Criatividade e Inovação na Indústria: Uso da Macaúba na Produção do Biodiesel

Autores

  • Ana Lúcia da Silva Costa Guerra Universidade Federal do Tocantins (UFT)
  • Solange Maria Ságio Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins (UFT), Brasil.
  • Elian Pereira dos Santos Universidade Estadual do Tocantins
  • Isac Sales Pinheiro Filho https://orcid.org/0000-0002-1471-0674
  • Leidiane Gomes dos Santos Silva Centro Universitário Católico do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-7566-7999
  • Kamila Moreira Tavares Universidade Federal do Tocantins – UFT

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v17i66.3784

Palavras-chave:

Biodiesel, Agroenergia, Macaúba

Resumo

O biodiesel e o etanol são os dois produtos com maior destaque na Agroenergia. Ambos apresentam vantagens ambientais em relação ao uso dos combustíveis fósseis, contribuindo para o alcance das metas anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis e em consonância com a Política Nacional dos Biocombustíveis, o RenovaBio. Nos últimos anos a indústria do biodiesel cresceu apoiada na elevação obrigatória da porcentagem de mistura no diesel, elevando a pressão por terras para cultivo da soja, que é a principal matéria prima do biodiesel brasileiro. Neste contexto, este estudo analisou o uso da macaúba como matéria prima para o biodiesel, de modo a contribuir com a matriz agroenergética brasileira. O estudo é exploratório e descrito por utilizar da pesquisa bibliográfica e documental, descrevendo os objetos de estudos e seus contextos, visando relacionar fatos, dados, contextos e teoria para explicar a importância da biodiversidade da matriz energética brasileira, ampliando o uso da cadeia produtiva da macaúba para a produção de biodiesel.

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Biografia do Autor

Ana Lúcia da Silva Costa Guerra, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Mestranda  em Agroenergia Digital, Universidade Federal do Tocantins (UFT). Especialização em Agricultura de Precisão pela Faculdade CGESP.  Bacharel em Agronomia e Tecnólogo em Gestão Ambiental, pela Universidade Católica do Tocantins (UniCatólica). Licenciatura em Pedagogia, Faculdade São Marcos.

Solange Maria Ságio, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins (UFT), Brasil.

Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil.

Elian Pereira dos Santos, Universidade Estadual do Tocantins

Graduação em Química Industrial pela Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP. Servidora Técnica de nível superior do Laboratório Agroambiental da Universidade Estadual do Tocantins.

Isac Sales Pinheiro Filho

Mestrando em Agroenergia Digital pela Universidade Federal do Tocantins - UFT, Especialista em Gestão de Negócios pela Universidade de São Paulo - USP, Especialista em Gestão Escolar e Projetos Educacionais pelo Centro Universitário INTA - UNINTA, Bacharel em Administração Pública  pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Licenciado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA.

Leidiane Gomes dos Santos Silva, Centro Universitário Católico do Tocantins

Graduação em Agronomia pelo Centro Universitário Católico do Tocantins.

Kamila Moreira Tavares, Universidade Federal do Tocantins – UFT

Mestranda em Agroenergia pela Universidade Federal do Tocantins – UFT; Pós-graduação latu sensu em Georreferenciamento de Imóveis Rurais e urbanos pela Faculdade Einsten – FACEI; Bacharela em agronomia pela Faculdade Católica do Tocantins - FACTO.

Referências

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Publicado

2023-05-31

Edição

Seção

Artigos