O brinquedo educativo enquanto estratégia de desenvolvimento infantil
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1155Palavras-chave:
Aprendizagem, Brincadeira, Desenvolvimento infantilResumo
Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir um relato de experiências sobre as contribuições da brincadeira para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Mais especificamente relatar a experiência do projeto Meu brinquedo, minha história, levado a cabo na escola doutor Francisco de Alencar Lima em Araripina, estado de Pernambuco. Desta forma, é inicialmente feita uma discussão sobre o brinquedo e o brincar e, como esta estratégia é tratada na literatura, como uma ferramenta capaz de estimular o desenvolvimento infantil e implicar em maior facilitação da aprendizagem escolar. Concluiu-se que a utilização da brincadeira e de elementos lúdicos do universo das crianças como um recurso escolar, implica em maior motivação, o que torna a aprendizagem mais atraente. Entretanto, sem a capacitação dos educadores envolvidos e, disponibilização dos recursos pela escola, pode acontecer maior dificuldade na implementação de tais ações educativas.
Downloads
Referências
ALVES, R. É brincando que se aprende. Páginas Abertas. v. 27, n. 10, p. 20-21, 2001.
BISCOLI, I. Â. Atividade lúdica uma análise da produção acadêmica brasileira no período de 1995 a 2001. 2005. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
BLATCHFORD, P. The State of Play in Schools. Child and Adolescent Mental Health, v. 3, n. 2, p. 58 – 67, 1998.
BOMTEMPO, E.; HUSSEIN, C. L.; ZAMBERLAN, M. A. T. Psicologia do brinquedo: aspectos teoricos e metodologicos. São Paulo: Editora da USP Nova Stella, 1986.
BOMTEMPO, E. Brincando se aprende: uma trajetória de produção científica. 1997. Tese de Livre-docência, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
BROUGÈRE, G. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes médicas. 1998.
CORDAZZO, S. T. D. Caracterização das brincadeiras de crianças em idade escolar. 2003. Dissertação de Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.
DIAS FACCI, M. G. A periodização do desenvolvimento psicológico individual na perspectiva de Leontiev, Elkonin e Vygotsky. Cadernos Cedes. v. 24, n. 62, p. 64-81, 2004.
DOHME, V. A. Atividades lúdicas na educação: O caminho de tijolos amarelos do aprendizado. 2002. Dissertação de Mestrado, Curso de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo.
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FRIEDMANN, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. 4ª ed. São Paulo: Abrinq, 1996.
GLICKMAN, C.D. Play and the school curriculum: the historical context. Journal of Research and Development Education. v. 14, n. 3, p. 1-10, 1980.
KISHIMOTO, T. M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
LEIF, J.; BRUNELLE, L. O Jogo pelo jogo: A atividade lúdica na educação de crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
LEONTIEV, A.N. Os principios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: Vygotsky, L. S.; Luria, A. R.; Leontiev, A. N. (Orgs.), Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Moraes, 1994.
MELLO, A. C. M. P. C. O brincar de crianças vítimas de violência física doméstica. 1999, Tese de doutorado. Psicologia escolar e do desenvolvimento humano. Universidade de São Paulo. São Paulo.
MELO, L. L.; VALLE, E. R. M. O brinquedo e o brincar no desenvolvimento infantil. Psicologia argumento. Vol. 23, n. 40, p. 43 – 48, 2005.
SCHNEIDER, M. L. Brincar é um modo de dizer : um estudo de caso em uma escola pública. 2004, Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.
SPODEK, B.; SARACHO, O. N. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artmed, 1998.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
WAJSKOP, G. Concepções de brincar entre profissionais de educação infantil: implicações para a prática institucional. 1996. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. São Paulo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.