O papel das Políticas Públicas na promoção de infraestrutura a Distritos Industriais para geração de Empregos / The role of Public Policies in the promotion of infrastructure to Industrial Districts for the generation of Jobs
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v13i45.1740Palavras-chave:
Gestão Pública, industrialização, mão de obra, politicas públicasResumo
A Política Industrial, Tecnológica e de fomentação das indústrias e geração de emprego do Brasil deve ser uma importante adição às recentes iniciativas públicas. Baseia-se em um modelo conjunto de medidas e instrumentos que visam aumentar a eficiência produtiva e elevar os padrões competitivos nas indústrias brasileiras. Ciente do futuro, seu foco principal é a inovação. Mudanças estruturais na economia do Brasil, através da adição de mercados estrangeiros às estratégias da empresa, fornecem outro exemplo do tipo de sinergia que a política industrial pode trazer. Isso tornou mais fácil competir em mercados mais exigentes e diferenciados e se mostrou uma maneira de dar novo ânimo à capacidade industrial instalada no Brasil. O objetivo geral do trabalho é de mostrar a importância e contribuição das políticas públicas no Brasil, voltadas para o desenvolvimento de infraestrutura básica industrial. A revisão literária narrativa de nível exploratório foi adotada como metodologia do presente ensaio. Um diálogo mais estreito entre o Estado e o setor privado é, portanto, uma preocupação primordial, assim como a integração das ações do governo com as atividades de manufatura e o envolvimento da comunidade científica e tecnológica com a força de trabalho. O futuro que está sendo construído sobre essas iniciativas atuais é mais do que apenas promissor; já está gerando resultados substanciais para a sociedade brasileira.
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Referências
CITAÇÕES
Além disso, as operações de IDE e de multinacionais tornaram-se parte integrante, explícita ou implícita, das políticas industriais contemporâneas em muitos países (RUA; AGUIAR, 2009).
Isso reflete uma mudança no escopo das políticas industriais, em comparação com aquelas utilizadas anteriormente no contexto da substituição de importações (GADELHA, 2006).
A evidente endogeneidade entre essas duas variáveis devido à simultaneidade pode confundir a análise, na medida em que os autores implementaram um número significativo de estratégias de identificação para obter resultados confiáveis. Identifica-se uma ligação razoavelmente forte entre o investimento em infra-estrutura e a produção (MUSSOLINI, 2010).
Em um dos mais importantes estudos recentes, os autores estabelecem empiricamente uma elasticidade de saída entre 0,07 e 0,1 para investimento em infra-estrutura (medido em termos físicos) em uma faixa de 88 países (BERTUSSI; ELLERY JUNIOR, 2012).
Como no caso dos esforços anteriores para combater a inflação, grupos empresariais (como a Confederação Nacional da Indústria), sindicatos e sociedade civil estavam em amplo acordo sobre a necessidade de enfrentar uma questão estrutural séria, enquanto o governo mostrou-se mais do que disposto a dar um passo em frente com uma solução pragmática que incluísse elementos de liberalização do mercado e investimento dirigido pelo Estado (DOMINGUES et al, 2011).
A inauguração de um complexo industrial de autopeças e eletrodomésticos no interior de São Paulo trouxe enorme progresso na capacidade de produção de bens duráveis (GOULART FILHO, 2011).
Em segundo lugar, a industrialização baseada na substituição de importações, sem plano estratégico para exportar e nacionalizar suas empresas (LAMONICA; FEIJÓ, 2011).
Uma importante vitória nesse processo foi o controle da inflação. A indústria, no entanto, ainda sofria com a concorrência internacional, e muitos sentiram a necessidade de políticas públicas destinadas a incentivar as manufaturas nacionais (SATO, 1997).
Acontece que os países situados em cada extremidade da escala estão mudando para as posições intermediárias, e há uma possibilidade muito real de que países próximos ao centro dessa escala possam perder seu lugar na economia global (NASSIF, 2008).
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