Análise da Busca Ativa em Exames de Contato de Casos de Hanseníase no Município de Almenara-MG entre 2017-2021
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v17i66.3778Palavras-chave:
Hanseníase, Mycobacterium leprae, Busca ativa, Atuação farmacêuticaResumo
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa (silenciosa), de caráter crônico, causada pelo agente Mycobacterium leprae. Provoca lesões na pele, perda de sensibilidade, comprometimento neural e incapacidades físicas. Estes são quesitos responsáveis pelo tabu e o preconceito que envolvem a doença. O objetivo desse trabalho foi o de realizar uma Análise da busca ativa em exames de contato de casos de hanseníase no município de Almenara/MG nos anos de 2017-2021, baseado na análise de informações notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde. Empregou-se a revisão bibliográfica do tipo descritivo-exploratório de caráter qualitativo-quantitativo como método investigativo para obter informações pertinentes e coerentes para fundamentação teórica do problema. Os dados analisados no município de Almenara – MG e no distrito de Pedra Grande – MG são preocupantes, pois constatam que a classificação operacional multibacilar foi a mais prevalente. Foram evidenciados que há a predominância de casos do sexo masculino com hanseníase. Houve aumento de casos de recidiva, onde a maior causa é o tratamento PQT feito de forma inadequada ou incorreta. A média de contatos dos dados de 2017-2021 é de 3 a 4 pessoas por paciente notificado. A hanseníase constitui como um problema de Saúde Pública no Brasil, desta forma, faz-se necessário enfatizar a importância do profissional farmacêutico para o diagnóstico precoce. Diante desse estudo e dos estudos expostos neste trabalho, conclui-se que a busca ativa é um método primordial para a detecção precoce da doença. Quanto mais rápido a doença for diagnosticada, menor a chance de causar incapacidades físicas e comprometimento de nervos. Para isso, se faz necessário maior eficácia na busca de contatos intradomiciliares e social do paciente. Assim como, creches e escolas, para evitar casos ativos da doença na faixa etária de 00-15 anos.
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