Prevalência de infecção do trato urinário entre pacientes atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município de Passos – MG / Prevalence of Urinary Tract Infection Among Patients Attended at the Emergency Care Unit (ECU) at the Municipality of Passos – MG
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.2970Palavras-chave:
Exame de Urina, Infecção Urinária, PrevalênciaResumo
As infecções do trato urinário (ITU) estão entre as infecções bacterianas mais comuns que acometem a população durante toda a vida, de qualquer idade e gênero, podem comprometer o trato urinário inferior e/ou superior. A ocorrência de ITU é um problema crescente sendo que o diagnóstico e o tratamento realizado de forma inadequada podem agravar o quadro do paciente, não somente por aumentar a resistência bacteriana devido ao uso incorreto de antibióticos, como também, levar a doenças mais graves. Portanto, objetivou-se, com este estudo identificar a prevalência em pacientes suspeitos de infecção urinária, atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Município de Passos - MG. Esta pesquisa configura-se como um estudo de delineamento transversal, descritiva, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Através do sistema unificado da UPA (VIVVER - Sistema de Gestão Em Saúde) foram coletados 5445 dados de urina tipo I, realizado no período de julho a dezembro de 2016, dos quais 69% eram do sexo feminino e 31% do sexo masculino. Desses dados coletados 37% dos pacientes tiveram resultado positivo e com a possível suspeita de ITU. Evidenciou-se uma maior prevalência no sexo feminino, com 81% dos casos positivos, enquanto no sexo masculino a prevalência foi de 19%. Observou-se na faixa etária entre 14 aos 19 anos com 151 casos e picos de maior acometimento de infecção urinária entre 20 a 29 anos com 445 casos sugestivos de ITU. Concluiu-se que a maior ocorrência de ITU foi em pacientes do sexo feminino na faixa etária de 21 a 30 anos, há associação significativa (p <0,02) entre o número de prevalência de ITU e a faixa etária e a associação muito significativa (p<0,0001) entre a prevalência de ITU e o sexo do paciente. Verifica-se uma necessidade de se implantar programas de rastreamento.
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