Prevalência e fatores de risco para depressão pós-parto entre mães residentes na zona urbana de Barbalha
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v3i9.105Palavras-chave:
Depressão, Parto, Mães.Resumo
A fase puerperal é influenciada por diversos fatores biopsicossociais, caracterizando um momento de grande instabilidade emocional. Isto tende a tornar a mulher mais vulnerável a transtornos psiquiátricos, dentre eles, a Depressão Pós-Parto (DPP). O presente estudo objetivou conhecer a propensão para a DPP entre mães da zona urbana da cidade de Barbalha-CE bem como as variáveis sócio-econômicas que se correlacionam com esta perturbação. Os dados foram coletados através de um questionário sócio-econômico previamente estruturado; do Questionário Avaliativo de Fatores para Depressão Pós-Parto, e da Escala de Edimburgo. A amostra foi aleatória e constituída de 41 mães com filhos de 0 a seis meses de idade, no mês de junho de 2009. A análise dos dados foi feita através do Programa Epi-Info versão 3.3.2. As associações entre as variáveis de interesse foram avaliadas pelo Teste exato de Fisher. Adotou-se o nível de significância de 5%. Os Resultados eliciaram 46,3% de sujeitos com sintomatologia de DPP. Houve correlação estatística positiva com o fato de a mãe ser solteira e com o fato da gravidez não ser planejada. Não houve correlação com antecedentes psiquiátricos na família da mãe e uso de bebidas alcoólicas por parte das mesmas. Conclusão: Constatou-se uma alta freqüência de DPP (46,3%) e ainda uma intrínseca relação desse transtorno psiquiátrico com fatores sociais e de organização e familiar. Assim, infere-se uma notória necessidade de uma maior atenção das autoridades, destinando um maior foco para programas de planejamento familiar.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.