Automedicação em Universitários do curso de Graduação da área de Saúde em uma Instituição de Ensino Superior Privada em Vitória da Conquista
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i39.938Keywords:
Automedicação. Saúde. MedicamentosAbstract
A automedicação pode ser conceituada como a utilização de fármacos por iniciativa e indicação do próprio paciente, gerando assim graves riscos à sua saúde. Este tipo de consumo tem como principal objetivo a diminuição dos sintomas e a cura de determinada doença, independentemente do medicamento ter sido prescrito ou não por um profissional habilitado. A fiscalização das autoridades sanitárias é ineficaz e constantemente burlada. Isso porque mesmo diante da obrigação legal da permanência constante de um profissional capacitado no estabelecimento farmacêutico e da exigência de receita médica para venda de vários medicamentos, temos dados que demonstram que a automedicação ainda tem um índice muito alto no Brasil e no mundo. Além da falta de fiscalização, são várias as razões que contribuem para isso, tais como o uso de medicamentos para curar qualquer tipo de patologia e as táticas de motivação e persuasão utilizadas pela indústria farmacêutica, as quais podem contribuir para instigar o desejo de consumo de algumas medicações, bem como propiciar vontades “irracionais” direcionadas para o uso de medicamentos por indivíduos ou populações. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa sobre a ocorrência de automedicação entre universitários do primeiro (1º) e décimo (10º) semestres dos cursos de saúde de uma instituição particular de ensino superior em Vitória da Conquista/BA, no ano de 2017. Foram aplicados 189 questionários nos meses de Agosto e Setembro. Sobre fazer o uso ou comprar medicamentos sem receita 181 (95,8%) relatam fazer essa prática, quando somente 8 (4,2%) dos entrevistados afirmou que não. Já em relação a fazer reutilização de receitas antigas 66 (34,9%) afirmam fazer o uso e 123 (65,1%) não se aplica essa prática, dos 66 que afirmaram reutilizar receitas 65 (98,5%) relataram ser próprias e 1 (1,5%) relatou ser da mãe e tias.
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