Etnografia de Idosos que moram sozinhos: desafios e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v10i32.573Keywords:
Envelhecimento. Saúde. Etnografia. Qualidade de VidaAbstract
O envelhecimento é um processo que todo indivíduo experimenta em algum momento de sua existência e pode ser conceituada como uma fase da vida onde o ser humano enfrenta diversas dificuldades, principalmente nas atividades rotineiras, pois a senescência traz vulnerabilidade, além da constante dependência dos outros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, a população acima e 60 anos aumentará nas próximas décadas, pois seus estudos apontam que no ano de 2025 haverá mais 800 milhões de pessoas com idade superior a 65 anos em todo o mundo (NUNES, et al., 2009). Assim analisamos a importância de conhecer as reais condições de vida da pessoa idosa e como estas, enfrentam os desafios comuns a esse fase da existência. O estudo delimita como objetivo geral avaliar o perfil de idosos que moram sozinhos. Será realizado com pessoas idosas participantes do Projeto Vida Ativa. Iniciaremos identificando o perfil sócio/cultural/demográfico da população estudada; analisar a qualidade de vida dos participantes do estudo e investigar os motivos que os levaram a residirem sozinhos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada nos pressupostos etnográficos, que inclui a observação participante, entrevistas semi-estrutradas e elaboração de diário de campo. As informações serão obtidas, a princípio no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, lócus de desenvolvimento do projeto e posteriormente nas residências dos idosos selecionados. Para análise das informações obtidas utilizaremos a metodologia interpretativa sugerida pelo antropólogo Clifford Geertz (1997).
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