Esino de Língua Portuguesa e o Gênero Redação: Uma análise do Discurso do Professor
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v10i31.545Abstract
Trata-se de pesquisa sobre como o professor trabalha o ensino de língua portuguesa em sala de aula, utilizando o gênero redação nas séries do ensino médio. Pressupõe-se que uma das maiores dificuldades da produção textual do gênero redação seja decorrente de um ensino metalinguístico e que desconsidere a finalidade da língua enquanto prática de interação social. Considerando a importância da língua no processo de interação social e a necessidade de mudanças significativas na prática pedagógica, surge a oportunidade de trabalhar-se com os gêneros textuais, tendo em vista que os mesmos fazem parte das necessidades do aluno a todo momento. Sendo assim, foi desenvolvido um estudo de caso, sobre o ensino dos gêneros textuais, com foco na redação e a partir de questionários aplicados analisou-se o discurso do professor de língua portuguesa e as suas práticas de ensino, fechando a última parte do artigo.
Palavras-Chave: Gêneros Textuais. Ensino. Professor.
Downloads
References
ANTUNES, Maria Irandé Costa Morais. Língua, gêneros textuais e ensino: considerações teóricas e implicações pedagógicas. Perspectiva: Revista do Centro de Ciências da Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação – v. 20, n 1. Florianópolis, 2002. 65-75.
_____. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
_____. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
BAKHTIN, M. [VOLOCHÍNOV, V.N.] (1986). Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem, 3ª edição. Traduzido por M. Lahud & C. H. D. Chagas Cruz. São Paulo, SP: Hucitec. (Trabalho original publicado 1929).
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
________. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec. 1999
________. A Estética da Criação Verbal. Trad. Mª Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV). Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De M. Lahud e Y. F. Vieira. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. Org.: Â. Paiva Dionísio e J. C. Hoffnagel. São Paulo: Cortez, 2005.
_________. Gênero, Agência e Escrita. Org.: A P. Dionísio & J. C. Hoffnagel. São Paulo: Cortez, 2006.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias/Ministério da Educação. – Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnologias, 1998.
CHOMSKY, N. Aspectos da teoria da sintaxe. Trad.: J. A. Meireles e E. P. Raposo. Coimbra: Armênio Amado Editora, 1965.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz & BRITO Karim Siebeneicher (Orgs.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. 2a ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.
_____. Gêneros textuais no ensino de língua. In: Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
PEREIRA, Regina Celi Mendes (Org.) Ateliê de gêneros acadêmicos. João Pessoa: Ideia, 2014.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1916.
SILVA, Camilo Rosa (Org.) Ensino de português: demandas teóricas e práticas. João Pessoa: Ideia, 2013.
SWALES, J. M. Genre Analysis: english in Academic and Research Settings. Cambridge, 1990.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.