The Communicative Character of Hysteria: From History to Contemporary Times

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v19i75.4140

Keywords:

Hysteri, Language, Lacan, Rigid Hysteria, Symptoms

Abstract

Hysteria and its manifestations have been present in human history for many years, and this phenomenon has been perceived and understood by various sectors. However, it was only after Freud's discoveries that hysteria took its place as an important communicator of symptoms and was the working material of the recently founded psychoanalysis. In psychiatry, hysteria was diluted among the infinite number of possible diagnoses, but the negative character associated with the term remained. This work uses a literature review to encompass hysteria and its communicative character, from Hippocrates, Charcot and the resumption of hysteria as a language of the unconscious by Lacan, who uses it as a theoretical foundation. On the other hand, rigid hysteria, seen in contemporary times, which manifests itself without the Lacanian signifier, was also analyzed. Considering the above, one can see the importance of hysteria in history and how in contemporary times, governed only by reality, the communicative nature of symptoms may have been lost.

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Author Biographies

Natan da Cruz Lemes, Universidade Paulista

Bacharel em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP - Taquaritinga-SP, Brasil.

Guilherme Natan Spatti, Universidade Paulista

Bacharel em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP -  Araraquara-SP, Brasil.

Marinaldo Fernando de Souza, Universidade Paulista

Psicólogo, Doutor em Educação Escolar. Universidade Paulista - UNIP - Araraquara-SP, Brasil.

Aislan José de Oliveira, Universidade Paulista

Doutor em Psicologia. Universidade Paulista - UNIP - Araraquara-SP, Brasil.

Luiz Roberto Marquezi Ferro, Universidade Paulista

Doutor em Psicologia da Saúde. Universidade Paulista - UNIP - Araraquara-SP, Brasil.

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Published

2025-02-28

Issue

Section

Artigo de Revisão