CAPS AD: A Relevância dos Serviços e as Contribuições da Psicologia / CAPS AD: The Relevance of Services and the Contributions of Psychology
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.3012Keywords:
CAPS AD, usuário, psicossocialAbstract
Resumo: Este artigo apresenta conhecimento a respeito do centro de atenção psicossocial álcool e outras drogas (CAPS AD) e a contribuição do Psicólogo neste cenário de saúde mental. Esta modalidade de serviço é um ambiente terapêutico e multidisciplinar que proporciona acesso a direitos para além da saúde, buscando a promoção da saúde e qualidade de vida para os usuários assistido, assim também pelo desenvolvimento das novas reinserções sociais. Esta modalidade de assistência foi implantada no Brasil a fim de ser um serviço de portas abertas, no qual o usuário do serviço, em sua liberdade e autonomia, buscando o atendimento e percebendo o respeito sua demanda e sua história. A elaboração deste artigo se faz de uma pesquisa de cunho qualitativo, descritivo e exploratório. Considera-se que para avanços e mudanças nos estudos sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas, deve-se pensar em ações interventivas aos usuários, além da articulação de abordagens dos diversos saberes que insiram a essa temática de modo transversal o aprimoramento do desenvolvimento individual e psicossocial.
Downloads
References
ALVES, R. D. et al. Grupo de Familiares em CAPS ad: acolhendo e reduzindo tensões. S A N A R E, Sobral, v.14, n. 1, p.81-86, jan./jun. 2015.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª ed, Editora Artmed, tradução: Maria Inês Correia Nascimento et al., 2014.
ARAÚJO, Vanessa de Souza Correia de et al. O desempenho exercido no processo de humanização da saúde mental: uma revisão integrativa. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/3642/2302; Acesso em 28 out 2020.
BATISTA, Micheline Dayse Gomes. BREVE HISTÓRIA DA LOUCURA, MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO E REFORMA PSIQUIÁTRICA NA ITÁLIA, NA FRANÇA E NO BRASIL. Revista de Ciências Sociais, [S.L], n. 40, p. 391-404, abr.2014.Disponível em: <http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/16690>. Acesso em: 05 jan. 2020.
BOING, Elisangela e CREPALDI, Maria Aparecida. O Psicólogo na atenção básica: uma incursão pelas políticas públicas de saúde Brasileiras. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, v.30, n.3,set.,2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300014. Acesso em: 04 dez 2020.
BOING, Elisangela e CREPALDI, Maria Aparecida e MORE, Carmen L. O. O.. A epistemologia sistêmica como substrato à atuação do psicólogo na atenção básica.Psicologia: ciência e profissão,v.29, n.4,dez.,2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S141498932009000400013&script=sci_arttext&tlng=es.Acesso em: 04 dez 2020.
BRASIL. Portaria n.º 336/GM de 19 de fevereiro de 2002. Ministério da Saúde. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Portaria%20GM%20 336-2002.pdf. Acesso em: 02 dez. 2020.
BRASIL. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990a. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/leis/L8080.htm. Acesso em: 04 dez 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência Social à Saúde. ABC do SUS –doutrinas e princípios.V.I/Ministério da Saúde. Brasília, DF: Autor. 1990b.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial.Brasília: MS; 2004a. Acesso em: 26 nov. 2020.
_______. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em; Acesso em 28 de out de 2020. Brasília, 2011. Acesso em: 30 nov. 2020.
_______Resolução CFP nº 4, de 26 de março de 2020, que dispõe sobre regulamentação de serviços psicológicos prestados por meio de Tecnologia da Informação e da Comunicação durante a pandemia da Covid-19.Acesso em 03 dez 2020.
_______Portaria MEC nº 544, de 16 de junho de 2020, que dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19. Acesso em 03 dez 2020.
BRASIL. Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como Lugares de Atenção Psicossocial nos Territórios. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática, Brasília, 2015.
BRASIL. Guia Estratégico para o Cuidado de Pessoas com Necessidades Relacionadas ao Consumo de Álcool e Outras Drogas: guia AD. Secretaria de Atenção à Saúde. Ministério da Saúde. Brasília/DF, 2015.
CANTARELLI, N. D. C. Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas: repercussões na vida do dependente químico. Monografia de Pós-graduação. Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde. Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2011.
CAVALHEIRO, M. et al. Dependência Química e Transtornos Psicológicos: análise da produção científica a partir de 1999. 16ª Congresso Nacional de Iniciação Científica. SEMESP, 2016.
CARVALHO, José Carlos. Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem Centradas no Processo Familiar da Pessoa com Esquizofrenia. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Porto , n. 8, p. 52-57, dez. 2012 . Disponível em http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602012000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 30 nov. 2020.
CAPISTRANO FC, FERREIRA ACZ, MAFTUM MA, KALINKE LP, MANTOVANI LP. Impacto social do uso abusivo de drogas para dependentes químicos registrados em prontuários. Cogitare enferm. jul-set.2013.
DELGADO, P. G. Limites para a inovação e pesquisa na reforma psiquiátrica. Physis, v. 25, n. 1, p. 13-18, 2015.
DELFINI, P. S. S. et al, Parceria entre Caps e PSF: o desafio da construção de um novo saber. Ciências e saúde coletiva, Rio de janeiro, v.14, p. 1483 – 1492. 2009.
FOUCAULT, M. História da Loucura na Idade Clássica. 8 ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
GAINO, L. V.; SOUZA, J. de; CIRINEU, C. T.; TULIMOSKY, T. D. O conceito de saúde mental para profissionais de saúde: um estudo transversal e qualitativo. SMAD Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (Edição em Português), [S. l.], v. 14, n. 2, p. 108-116, 2018. DOI: 10.11606/issn.1806-6976.smad.2018.149449. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/smad/article/view/149449. Acesso em: 27 dez. 2020.
GAMA, C. A. P; CAMPOS, R. O. Saúde Mental na Atenção Básica: uma pesquisa bibliográfica, exploratória em periódicos de saúde coletiva (1997 – 2007) caderno Brasileiro de Saúde Mental, Florianópolis, v. 1, n. 2, p. 112 – 131, 2009.
GOULART, D. C. S., & Soares, A. C. N. Famílias e dependência de drogas: interfaces com as políticas públicas. Anais do Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais -"expressões socioculturais da crise do capital e suas implicações para a garantia dos direitos sociais", Belo Horizonte, MG, 2013.From: http://hdl.handle.net/11449/124077.
HERBELE, A. Y.; OLIVEIRA, L. A. de. Grupos Terapêuticos em Saúde Mental – uma modalidade na prática dos serviços de atenção à saúde mental. 2016. Disponível em: < http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/09/unoesc-ANDR%C3%89IA-YESS-HEBERLE.pdf>. Último acesso em: 10 out 2018.
LEAL, B. M.; ANTONI, C. de. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): estruturação, interdisciplinaridade e intersetorialidade. Aletheia, v. 40, p. 87-101, Rio Grande do Sul, 2013.
MIELKE, F. B. et al. A Inclusão da Família na Atenção Psicossocial: um reflexão. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 12, n. 4, p. 761-5. 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i4.6812>.Acesso em 06 jan.2021.
Novaes, P. S. O tratamento da dependência química e o ordenamento jurídico brasileiro. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 17(2), 342-356. 2014.https://doi.org/10.1590/1984-0381v17n2a13
OLIVEIRA Raimunda Félix; ANDRADE, Luiz Odorico Monteiro de; GOYA Neusa. Acesso e integralidade: a compreensão dos usuários de uma rede de saúde mental. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a22.pdf ; Acesso em 29 Dez. 2020.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. World health report 2001. Mental health: new understand, new hope. Disponível em: <http://www.who.int/whr/ >.Acesso em: 05 Jan. 2021.
PAULON, S. M., Gageiro, A. M., Costa, D. F. C, Londero, M. F. P, Pereira, R. G., Mello, V. R. C., & Rosa, R. H. Práticas clínicas dos profissionais ‘PSI’ dos Centros de Atenção Psicossocial do Vale do Rio dos Sinos. Psicologia & Sociedade, 23(spe), 109-119. 2011 doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822011000400014.
PITTA, A. M. F. Um balanço da Reforma Psiquiátrica brasileira: instituições, atores e políticas. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 12, p. 4579-4589, 2011.
QUINDERÉ, P. H. D., JORGE, M. S. B., FRANCO I, T. B. Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde mental? Revista de Saúde Coletiva, v. 24, n. 01, p. 253-271, Rio de Janeiro, 2014.
SANTOS, Aline Brauna, et al. Saúde mental, humanização e direitos humanos.Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, 2018; Disponível em < http://stat.cbsm.incubadora.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/4990/5201> Acesso em 30 Nov. 2020.
SILVA, E. F. da et al. Experiências de Usuários de CAPS ad com o Uso Abuso de Drogas em João Pessoa-PB. Journal of Reserch Fundamental Care Online, v. 6, p. 1-17, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014.
SCHECHTMAN, A.; ALVES, D. S. A Organização da Política de Saúde Mental. In: JORGE, M. A. S.; CARVALHO, M. C. A.; SILVA, P. R. F. (Org.). Políticas e cuidado em Saúde Mental: contribuições para a prática profissional. Rio de
Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.