Avaliação da Adesão ao Tratamento com Antidepressivos em Pacientes de uma Farmácia Pública no Interior do Ceará
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1306Keywords:
Antidepressivos. Adesão de Psicofármacos. Sistema Único de SaúdeAbstract
A prevalência estimada de transtornos mentais é cerca de 12% na população mundial, sendo a maior parcela medicada na Atenção Primária à Saúde, o sucesso da terapia antidepressiva depende do profissional de saúde que tem papel importante nas questões relativas à adesão do tratamento. O Sistema Único de Saúde foi sem dúvida o maior movimento de inclusão social que a população já viu na história do Brasil, em termos constitucionais, como afirmação política de compromisso do estado brasileiro para os direitos da cidadania. O objeto de estudo foi avaliar a prevalência e adesão da terapia antidepressiva em pacientes atendidos em uma farmácia municipal da cidade de Juazeiro do Norte/CE no período de agosto de 2016. Desenvolveu-se o estudo, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, em um Sistema de Atendimento Médico Especializado (SAME) no município de Juazeiro do Norte. Coletaram-se os dados por meio de um questionário socioeconômico e farmacoepidemiolôgico. Consideraram-se aderentes os pacientes que compareceram à farmácia para recebimento dos antidepressivos durante todo o mês da pesquisa. Participaram da pesquisa 50 pacientes dentre os quais, 88% eram do gênero feminino e 22% do gênero masculino, a faixa etária média foi de 34% entre 49-58 anos. E que 58% dos pacientes tinha escolaridade com 1º grau incompleto, 58% disseram não trabalhar e estado civil prevaleceu com 40% para casados. Observou-se a maior prevalência do uso de amitriptilina e fluoxetina para cada com 48%, e 50% responderam usar o medicamento para tratamento da depressão. O estudo obteve 96% de assiduidade satisfatória quanto ao grau de adesão. O farmacêutico é um profissional com amplo conhecimento farmacológico capacitado para manejar o atual arsenal terapêutico e informar sobre o uso e os efeitos dos fármacos. Assim, esta prática melhoraria indiscutivelmente a saúde e a qualidade de vida do paciente.
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