Um Estudo de Caso sobre a Educação Infantil, Pobreza e Desigualdade Social no Município de Afrânio- PE

Authors

  • Ricardo de Araujo Rodrigues Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF
  • Aítla Lidiane Hermógenes de Souza Jatobá Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1299

Keywords:

Educação Infantil. Pobreza. Desigualdade Social.

Abstract

O presente trabalho consiste num estudo de caso, realizado através de uma pesquisa qualitativa e análise de documentos, tendo como campos de pesquisas a Secretaria de Educação do Ensino Básico-SEEB, Conselho Municipal de Educação de Afrânio-CMEA, Escola Municipal Aureliano Francisco Neto e a Creche Tipo C – Padrão FNDE, ambas localizadas no Distrito de Extrema- Afrânio-PE. Os sujeitos da pesquisa são os membros do CMEA, Coordenadores e técnicos da SEEB e a comunidade escolar do Distrito de Extrema. Foram utilizados para análise da temática em estudo, o Plano Municipal de Educação - PME 2015-2025, dados do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle/ Plano de Ações Articuladas – SIMEC- PAR Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, oportunizando uma reflexão acerca das politicas educacionais no âmbito da Educação Infantil, pobreza e desigualdade social no município de Afrânio- PE, tendo em vista, o que impede o pleno funcionamento da Educação Infantil neste município e as ações da gestão para as possíveis resoluções da falta de creches, o aumento de atendimento de crianças nesta modalidade de ensino, implementação da proposta pedagógica garantindo uma educação de qualidade. Neste contexto, faz-se necessário reconhecer também a pobreza e as desigualdades, ou seja, admitir que a existência persistente dos pobres nas escolas traz reflexões importantes para as práticas pedagógicas e para a gestão educacional. Nota-se também que é preciso não apenas saber que as escolas estão repletas de alunos pobres, mas atentar-se para as exigências que essas vivências da pobreza, da precariedade material extrema, fazem às nossas práticas.

Downloads

Author Biographies

Ricardo de Araujo Rodrigues, Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF

Professor de História. Especialista em Educação Pobreza e Desigualdade Social ( UFPE), Especialista em História do Brasil pela UCAMPROMINAS.

Aítla Lidiane Hermógenes de Souza Jatobá, Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF

 Especialista em Ensino Superior, Contemporaneidade e Novas Tecnologias – Univasf; Mestranda em Extensão Rural – Univasf.

References

AFRÂNIO. Lei n° 479, de 23 de junho de 2015, Aprova o Plano Municipal de Educação.

ABRAMO, Helena W. & BRANCO P. P. M. (org.) (2005) Retratos da juventude brasileira: análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.

ARROYO, Miguel Gonzalez. Os coletivos empobrecidos repolitizam os currículos. In: SACRISTÁN, José Gimeno (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013.

______. Corpos precarizados que interrogam nossa ética profissional. In: ARROYO, Miguel G.; SILVA, Maurício R. da (Org.). Corpo-infância: exercícios tensos de ser criança; por outras pedagogias dos corpos. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 23-54.

______. Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis: Vozes, 2012.

______. Políticas educacionais e desigualdades: à procura de novos significados. Educação e Sociedade. Campinas, v.31, n. 113, out./dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/17>. Acesso em: 3 mai. 2018.

BUTLER, Judith. Corpos que importam. Buenos Aires: Paidos, 2007.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:

Senado, 1988.

BRASIL. IBGE Cidades. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/Acesso em 12 de Outubro de 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

Resolução CNE/CEB nº 5/2009.

DAYRELL, J. (2003). O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, (24), 40-52.

FERREIRO, Emilia. Passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

IBGE. Censo Demográfico 2010, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil – Proinfância - (Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007 e anexos I e II).

Pobreza no Brasil. Brasil: TV Brasil, 2012. (54 min). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=TkEYL7L4tuI>. Acesso em: 3 mai. 2018.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Clacso, 2005.

A Resolução CNE/CEB nº 5/2009, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil, com fundamento no Parecer CNE/CEB nº 20/2009.

SANTOMÉ, J.T. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, T.T. (Org.). Alienígenas em sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

SARMENTO, Manuel; VEIGA, Fátima. (Org.). A pobreza infantil: realidades, desafios, propostas. Vila Nova de Famalicão: Húmus, 2010.

SIMEC: obras do PAR. Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/par/par.php?modulo=principal/listaObrasParUnidade&acao=A> Acesso em: 19 mai. 2018.

Published

2018-10-31

How to Cite

Rodrigues, R. de A., & Jatobá, A. L. H. de S. (2018). Um Estudo de Caso sobre a Educação Infantil, Pobreza e Desigualdade Social no Município de Afrânio- PE. ID on Line. Revista De Psicologia, 12(42), 279–294. https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1299

Issue

Section

Artigos