TUMOR DE CÉLULAS GRANULARES: RELATO DE CASO

Authors

  • Ana Kelly Saraiva Filgueira Sampaio Centro Universitário – UNILEÃO
  • Ana Larisse Carneiro Pereira Centro Universitário – UNILEÃO
  • John Eversong Lucena de Vasconcelos San Leopoldo Mandic, Campinas – São Paulo
  • Ivo Cavalcante Pita Neto Centro Universitário – UNILEÃO

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1057

Keywords:

Tumor de células granulares. Mioblastoma de células granulares. Cavidade Oral

Abstract

Introdução: O tumor de células granulares é um tumor benigno com etiologia desconhecido comumente chamado de “mioblastoma de células granulares”. A lesão pode acometer pele e tecido subcutâneo, e ocasionalmente, pode ser identificado no pulmão, trato gastrointestinal, e tecido cardíaco. Na cabeça, a língua é um lugar comum para o seu surgimento. Objetivo: Apresentar as características e o tratamento do tumor de células granulares, por meio de relato de caso. Relato de caso: Paciente de 41 anos, sexo masculino, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP, da Universidade de Pernambuco – UPE, com queixa principal de um “caroço” na língua. A história colhida mostrava ser assintomática, com aproximadamente 1 (um) ano de evolução, o paciente revelou não ser tabagista ou etilista. Não havia história pregressa de problemas sistêmicos associados, hospitalização ou intervenções cirúrgicas prévias. No exame clínico foi observada uma lesão nodular com 1.0 cm de diâmetro, localizada em dorso lingual, de base séssil, imóvel, firme e indolor à palpação. Superfície apresentando-se lisa e de coloração avermelhada. Não havia outras lesões associadas, nem linfoadenopatia cervical presente. Conclusão: Diante do caso, foi realizado a biópsia excisional sob anestesia local e análise histopatológica foi instituída, revelando diagnóstico de tumor de células granulares com hiperplasia pseudoepiteliomatosa de recobrimento de epitélio escamoso. O paciente encontra-se em acompanhamento periódico, inicialmente mensalmente e, passado um ano, semestralmente, com ausência de recidivas ou qualquer outro comprometimento, com evolução de 2 (dois) anos de pós-operatório.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Ana Kelly Saraiva Filgueira Sampaio, Centro Universitário – UNILEÃO

 

 

 

John Eversong Lucena de Vasconcelos, San Leopoldo Mandic, Campinas – São Paulo

 

 

Published

2018-03-10