Prevalência de Recém Nascidos Pré-Termo de Mães Adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i39.950Palavras-chave:
Gravidez na adolescência. Prematuridade. Saúde materna. PrevalênciaResumo
Resumo: A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública, devido os sérios comprometimentos obstétricos e danos irreversíveis ao recém-nascido, dentre eles a predisposição para o parto prematuro, baixo peso ao nascer e aborto espontâneo, contribuindo assim para elevadas taxas de morbimortalidade materna e infantil. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de nascimentos pré-termo de mães adolescentes. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo, exploratório e de abordagem quantitativa. Com um total de 87 Declarações de Nascidos Vivos (DNV) e natimortos avaliados, de recém-nascidos com a idade gestacional menor que 37 semanas e idade materna entre 10 e 19 anos, que ocorreram no período de janeiro a junho de 2017. A análise foi realizada a partir de elementos da estatística descritiva dos dados, desvio-padrão, média e por meio de tabelas de frequência com número de indivíduos e percentual pelo SPSS 22.0. O resultado do estudo verificou que a prevalência de partos prematuros em mães adolescentes foi de 10%.
Downloads
Referências
ALMEIDA, A.C. et al. Fatores de risco maternos para prematuridade em uma maternidade pública de Imperatriz-MA. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS). v.33. n.2. p.86-94. jun 2012.
AZEVEDO, W. et al. Complicações da gravidez na adolescência: revisão sistemática da literatura. Rev Einstein, São Paulo, v.13. n.4. p.618-26. 2015.
Id on Line Rev. Mult. Psic. V.11, N. 39., 2017 - ISSN 1981-1179
Edição eletrônica em http://idonline.emnuvens.com.br/id
BARRACHO, E. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. In: BARRACHO, E. et al. (Org.). Gravidez na adolescência. p.55-58. 5ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso. Método Canguru. Manual Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BURNIER, J. et al. Casos clínicos em ginecologia e obstetrícia. 4.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014, 546 p.
FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. Iniciativa Hospital Amigo da Criança: revista, atualizada e ampliada para o cuidado integrado: módulo 1: histórico e implementação / Fundo das Nações Unidas para a Infância. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
IBGE, 2016. Cidades@: Vitória da Conquista. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=293330>. Acesso em: 02/04/17.
JORGE, M. H. P. M. et al. Características das gestações de adolescentes internadas em maternidades do estado de São Paulo, 2011. Epidemiol. Serv. Saúde, v.23. n.2. p.305-316. 2014.
Ministério da Saúde - DATASUS: tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def, acesso em 20.03.2017 às 20:00h.
MATA, K. S. et al. Complicações causadas pela infecção do Trato urinário na gestação. Rev espaço para a saúde. Londrina, v.15. n.4. p.57-63 out/dez. 2014.
MATIJASEVICH, A. et al. Estimativas corrigidas da prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil, 2000 a 2011. Epidemiologia Serviços Saúde, Brasília, v.22. n.4. p.557-564. out-dez 2013.
MARTINS, M. G. et al. Associação de gravidez na adolescência e prematuridade. Rev Bras Ginecol Obstet., v.33. n.11. p.354-60. 2011.
PATRIOTA, A. F; GUERRA, G. V. Q. L; SOUZA, A. S. R. Ruptura prematura das membranas antes da 35a semana: resultados perinatais. Rev Bras Ginecol Obstet. v.36. n.7. p.296-302. 2014.
OLIVEIRA, L.F.M. et al. Vivência de puérperas adolescentes quanto à gravidez e trabalho de parto. Revista enfermagem UFPE on line. Recife, v.10. n.2. p.395-406. fev 2016.
Id on Line Rev. Mult. Psic. V.11, N. 39., 2017 - ISSN 1981-1179
Edição eletrônica em http://idonline.emnuvens.com.br/id
OLIVEIRA, F. E. S; VIEIRA, N. M. Causas do nascimento de recém-nascidos prematuros em uma maternidade de alto risco do município de Aracajú entre julho e dezembro de 2014. Monografia (Curso de Enfermagem) - Universidade Tiradentes Ciências Biológicas e da Saúde, Aracajú, 2015.
RAMOS, H.A.C; CUMAN, R.K.N. Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental. Esc. Anna Nery Revista Enfermagem, v.13. n.2. p.297-304. abr-jun 2009.
SANTOS, N.L.A.C. et al. Gravidez na adolescência: análise de fatores de risco para baixo peso, prematuridade e cesariana. Ciência & Saúde Coletiva, v.19. n.3. p.719-726. 2014.
SOARES, D. S.; CUNHA, J. X. P. Adesão ao pré-natal e prematuridade: análise documental entre recém-nascidos de uma UTI. Revista Saúde e Pesquisa, v.5. n.3. p.501-507. 2012.
SILVA, G. S. Prevalência, fatores maternos e aspectos neonatais relacionados à prematuridade em um hospital-maternidade no oeste do Pará. Revista de Publicação Acadêmica da Pós-Graduação do IESPES, v.2. n.24. p.56. 2015.
SILVEIRA, M.F. et al. Aumento da prematuridade no Brasil: revisão de estudos de base populacional. Revista Saúde pública, v.42. n.5. p.957-64. 2008.
TABILE, P. M. et al. Características dos partos pré-termo em hospital de ensino do interior do Sul do Brasil: análise de 6 anos. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v.60. n.3. p.168-172. jul-set 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.