Atividade Física e Obesidade na Infância: Uma Revisão Integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v17i67.3789

Palavras-chave:

Obesidade infantil, atividade física, saúde pública

Resumo

Introdução: a obesidade é considerada um problema de saúde pública, por se tratar de uma doença crônica que está aumentando consideravelmente, principalmente entre crianças e adolescentes, acarretando uma série de complicações e agravos a saúde. Objetivo: analisar  produções científicas sobre atividade física e obesidade na infância, publicadas no Brasil entre janeiro de 2018 a dezembro de 2019. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que consiste em agrupar e sintetizar conhecimentos já existentes sobre o tema. Foram utilizados estudos publicados baseados em evidências e que relacionam a atividade física e obesidade na infância, com a finalidade de sintetizar resultados de pesquisas já realizadas, além de apontar lacunas do conhecimento para realização de novos estudos.   Resultados: a obesidade envolve diversas disciplinas, como nutrição, medicina, psicologia e educação física. Através das aulas de Educação Física, os professores podem colaborar com a educação em saúde orientando quanto aos cuidados com a saúde e assim agir como parceiros dos programas preventivo-educativos. Cabe também ao professor e a escola encaminhar e conscientizar os alunos sobre a importância da aquisição de um estilo de vida ativo e hábitos saudáveis, buscando incentivar a prática de atividades físicas na infância, a fim de reduzir o sedentarismo e em consequência reduzir as altas taxas de obesidade. Conclusão: atividade física desempenha papel importante como fator de prevenção e redução do excesso de peso no tratamento da obesidade, pois associando a atividade física e a implementação de programas interdisciplinares irá auxiliar na melhor qualidade de vida das crianças e adolescentes.

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Biografia do Autor

Jean Augusto Cé, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Graduado em Educação Fisica pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Chapecó/SC, Brasil.

Eliton Marcio Zanoni, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Graduado em Educação Fisica e Mestre em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Joaçaba/SC, Brasil.

Risoní Pereira Dias de Carvalho, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Graduação em Educação Fisica e Mestranda em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Joaçaba/SC, Brasil.

Gabriela Kades, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Graduada em Educação Fisica e Mestranda em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Joaçaba/SC, Brasil.

Gracielle Fin, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Graduada em Educação Fisica e Mestra em Biociências e Saúde, Doutora em Ciências do Movimento Humano e Doutora em Deport y Salud, docente na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Joaçaba/SC, Brasil.

Bruna Becker da Silva , Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

Nutricionista, Mestra e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Palhoça/SC, Brasil.

Adriano Alberti, Universidade do Sul de Santa Catarina(Unisul) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)

Graduado em educação fisica, Mestre em Biociências e Saúde, Doutor em Cieências da Saúde e Pós Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) Docente na Universidade do Contestado (UNC), Curitibanos/SC, Brasil.

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Publicado

2023-07-31

Edição

Seção

Artigo de Revisão