Neurodesenvolvimento infantil: os limites e as contribuições no uso de dispositivos tecnológicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v17i66.3749

Palavras-chave:

Desenvolvimento infantil, Tecnologia, Criança, Pais

Resumo

Este artigo aborda as contribuições e os efeitos negativos relacionados ao uso da tecnologia no desenvolvimento integral infantil, e tem como objetivo pesquisar os possíveis agravos e contribuições para o desenvolvimento intelectual, afetivo e motor da criança em uso de dispositivos tecnológicos. O estudo volta-se ao uso da pesquisa bibliográfica por meio da coleta de dados de artigos e livros publicados que abrangem e retratam a temática; assim, foram analisados e selecionados os dados com o intuito de reunir o conhecimento produzido sobre o assunto. Sobretudo, as influências afetivas que rodeiam a criança possuem uma ação determinante sobre sua evolução. Com base nisso, o uso adequado da tecnologia pode trazer benefícios; caso contrário, pode acarretar consequências negativas à infância. Portanto, a resolução do problema ocorre quando pais ou responsáveis tomam iniciativas e impõem limites, além de oferecerem melhores condições de espaço para brincadeiras e vínculos afetivos saudáveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela Gamba da Silva, Faculdade de Direito de Alta Floresta

Enfermeira formada pela Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF) e pós-graduanda em Enfermagem em Urgência e Emergência pela mesma faculdade.

Andreia Cristina Pontarolo, Universidade do Vale Taquari UNIVATES

Professora efetiva da Educação Básica Rede Estadual de Mato Grosso, atuando como Coordenadora Regional do Alfabetiza MT, polo de Alta Floresta Mato Grosso, Faculdade de Alta Floresta FAF e na Universidade Estadual de Mato Grosso, UNEMAT. Graduada em Pedagogia pela União das faculdades de Alta Floresta (UNIFLOR), Pós-graduada em Educação Infantil e Alfabetização pela AJES e em Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva pela CENSUPEG, Mestra e Doutoranda em Ensino pela UNIVATES.

Referências

ARAÚJO, P. Á. P. P.; JUNIOR, W. S. Uso de jogos eletrônicos por adolescentes em Patos de Minas: Um retrato dos efeitos em estudantes do Ensino Médio. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 2, p. 5769-5779, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/index.php/BJHR/article/download/26569/21064. Acesso em 24 de fevereiro de 2023. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n2-142

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Revista Odontológica da Universidade Cidade São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006. Disponível em: https://arquivos.cruzeirodosuleducacional.edu.br/principal/old/revista_odontologia/pdf/setembro_dezembro_2006/metodologia_pesquisa_bibliografica.pdf. Acesso em: 10 de fevereiro de 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, 2010.

BRITO, R.; FRANCISCO, R.; DIAS, P.; CHAUDRON, S. Family dynamics in digital homes: The role played by parental mediation in young children’s digital practices around 14 European Countries. Contemporary Family Therapy, v. 39, n. 4, p. 271-280, 2017. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10591-017-9431-0. Acesso em: 10 de fevereiro de 2023. DOI: https://doi.org/10.1007/s10591-017-9431-0

CGI - CETIC: Comitê Gestor da Internet e Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade de Informação. TIC KIDS ONLINE BRASIL: Pesquisa sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2015. Disponível em: https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Kids_2015_LIVRO_ELETRONICO.pdf. Acesso em: 10 de fevereiro de 2023.

ESTIGARRIBIA, F. A. O brincar e a interferência da tecnologia: Trabalho de Conclusão de curso (Graduação em Psicologia). Departamento das humanidades e educação, 2018. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/5841. Acesso em: 20 de fevereiro de 2023.

GUEDES, D. P. Educação para a saúde mediante programas de Educação Física escolar. São Paulo: Motriz, 1999.

HÉLÈNE, G. A.; JUNQUEIRA, P. Henri Wallon. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010.

KENSKI, V. M. Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, n. 8, p. 58-71, 1998. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n08/n08a06.pdf. Acesso em: 24 de fevereiro de 2023.

KRAMER, S. A infância e sua singularidade. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis de anos de idade. Brasília: FNDE, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf. Acesso em: 20 de fevereiro de 2023.

LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora. São Paulo: Cortez, 2012.

MARQUES, C. C.; SOUZA, W. C; SOUZA, J. C. P. A dependência da tecnologia na saúde mental dos adolescentes. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 23077-23096, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/38296. Acesso em: 24 de fevereiro de 2023. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n5-386

MELO, A. A. S. D. Dependência tecnológica: o uso abusivo de redes sociais e seus impactos psicológicos em adolescentes. I Jornada de Educação, Desenvolvimento e Inovação, 2018.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec Editora, 2014.

NEUMANN, D. M. C.; MISSEL, F. J. Família Digital: A Influência da Tecnologia nas Relações Entre Pais e Filhos Adolescentes. Pensando Famílias, v. 23, n. 2, p. 75-91, 2019. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v23n2/v23n2a07.pdf. Acesso em: 20 de fevereiro de 2023.

NUNES, A. I. B. L.; SILVEIRA, R. N. Psicologia da Aprendizagem. Fortaleza: EdUECE, 2015.

PIAGET, J. A psicologia da inteligência. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.

STRASBURGER, V.C.; HOGAN, M. J.; MULLIGAN, D. A.; AMEENUDDIN, N.; CHRISTAKIS, D. A.; CROSS, C.; FAGBUYI, D. B.; HILL, D.L.; LEVINE, A. E.; MCCARTHY, C.; MORENO, M. A.; SWANSON, W. S. Children, Adolescents, and the Media. Pediatrics, v. 132, n. 5, p. 958-96, 2013. Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics/article/132/5/958/31699/Children-Adolescents-and-the-Media. Acesso em: 10 de fevereiro de 2023. DOI: https://doi.org/10.1542/peds.2013-2656

Downloads

Publicado

2023-05-31

Edição

Seção

Artigos