Aplicação da Inteligência Emocional pelos Gestores no Ambiente Organizacional e Resultados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v17i65.3693

Palavras-chave:

inteligência emocional, organizações, aplicabilidade na gestão

Resumo

Estudar e entender a área de gestão de pessoas é uma ferramenta-chave para o desenvolvimento de estratégias organizacionais, uma vez que são as pessoas que fazem com que cada processo ocorra. Neste contexto, a presente estudo tem como objetivos diagnosticar a importância da inteligência emocional no ambiente organizacional e sua aplicabilidade na gestão. Constata-se de relevância, pois demonstra os benefícios da aplicabilidade e o equilíbrio no ambiente de trabalho, que o profissional desenvolve para a construção dos relacionamentos positivos durante o empreendimento, sendo inteligente ao direcionar o trabalho com a finalidade de propiciar uma melhoria contínua nos relacionamentos entre os membros da equipe, as partes interessadas e a organização. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, em estudiosos da área, levantamentos realizados através de artigos científicos publicados, livros, teses, dissertações e sites. Observou-se que o tema em questão é explorado por diversos autores, principalmente por Daniel Goleman, considerado pai da Inteligência Emocional, embora ele não tenha definido o conceito academicamente, após a publicação de seu livro Inteligência Emocional, em 1995, o conceito tornou-se conhecido mundialmente. Conclui-se que a IE tem papel fundamental nas organizações, auxiliando na gestão de conflitos e na motivação dos colaboradores de sua equipe, mostrando que o uso inteligente e adequado das emoções no contexto organizacional, contribui para um melhor desempenho e a geração de resultados positivos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Scárlatti Silva Xavier, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduanda do 8° período do Curso de Administração, na Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG/Frutal.

Ana Lúcia de Paula Ferreira Nunes, Universidade do Estado de Minas Gerais

Orientadora. Mestre em Educação pela Universidade de Uberaba – UNIUBE, Especialista em Pedagogia-Administração Escolar pela Faculdade do Noroeste de Minas - FINOM. Graduada em Administração de Empresas pelo Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP. Professora titular no Curso de Administração na Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG/Frutal.

Referências

BARELLA FILHO, Cesar Augusto; et. al. A contribuição da Inteligência Emocional nos processos de liderança no ambiente organizacional em épocas de pandemia. ANAIS de Psicologia, UCEFF, 2022/1. Disponível em: file:///C:/Users/SCARLATTI/Downloads/374-109-659-1-10-20220601.pdf. Acesso em: 6 out. 2022.

BATISTA, João Carlos da Silva; et. al. Inteligência Emocional em Tempos de Crise: Análise do Setor administrativo em uma Empresa Gráfica em Nova Fátima – PR. Cornélio Procópio, Volume 15, n.1 (2021). Disponível em: file:///C:/Users/SCARLATTI/Downloads/81-Texto%20do%20artigo-292-1-10-20211215.pdf. Acesso em: 06 out. 2022.

CONGENTI. Inteligência Emocional Como Eficácia Nas Organizações. 2 CONGENTI – Congresso de gestão, negócio e tecnologia da informação. Disponível em: file:///C:/Users/SCARLATTI/Downloads/jefferson_reis,+9654-34370-1-RV.pdf. Acesso em: 24 ago. 2022.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 198 p.

FERREIRA, F. C. A Importância da Inteligência Emocional no contexto Organizacional. In: Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2016.

GOLEMAN, D. Inteligência emocional (M. Santarrita, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 1996.

GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Tradução do original: Working With Emotional Intelligence por M. H. C. Côrtes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 412 p.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. Disponível em: file:///C:/Users/SCARLATTI/Downloads/_OceanofPDF.com_INTELIGENCIA_EMOCIONAL_-_Daniel_Goleman_-_phD_.pdf. Acesso em: 1 nov. 2022

GUEBUR, A. Z.; POLETTO, C. A.; VIEIRA, D. M. S. Inteligência emocional no trabalho. REVISTA INTERSABERES, v. 2, n. 3, p. 71-96, 11.

JONES, Gareth R. Teoria das organizações. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

LIMA, L. F. G. de.; ASSAFRÃO, V. C. de L..; KUMANAYA, D. R. G..; PARO, J. A..; BONINI, L. M. de M.. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES: uma revisão de literatura. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 8, p. 502–513, 2022. DOI: 10.51891/rease. v8 i8. 6523. Disponível em: https://www.periodicorease.pro.br/rease/article/view/6523. Acesso em: 6 out. 2022. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v8i8.6523

LYONS, J. B., & SCHNEIDER, T. R. (2005). The influence of emotional intelligence on performance. Personality and Individual Differences, 39, 693-703. DOI: https://doi.org/10.1016/j.paid.2005.02.018

MAYER, J. D., & SALOVEY, P. (1997). What is emotional intelligence? In P. Salovey & D. Sluyter (Eds.), Emotional development and emotional intelligence: Implications for educators (pp. 3-31). New York: Basic Books.

MAYER, J. D., SALOVEY, P., CARUSO, D. R., & SITARENIOS, G. (2001). Emotional intelligence as a standard intelligence. Emotion, 1, 232-242. DOI: https://doi.org/10.1037/1528-3542.1.3.232

MAYER, J. D., SALOVEY, P., & CARUSO, D. R. Mayer-Salovey Caruso Emotional Intelligence Test (MSCEIT) user’s manual. Toronto, Canada: MHS, 2002.

MICHAELIS, Dicionário. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2002.

MOREIRA, V. L. A Importância da Inteligência Emocional nas Organizações. Gestão e Desenvolvimento em Revista, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 84–96, 2017.

NEISSER, U., BOODOO, G., BOUCHARD, T. J., BOYKIN, A. W., BRODY, N., Ceci, S. J., et al. (1996). Intelligence: Knowns and unknowns. American Psychologist, 51, 77-101. DOI: https://doi.org/10.1037/0003-066X.51.2.77

OSTEC; NEOTRIAD. Como manter uma equipe formada por membros das gerações X, Y e Z engajada e produtiva, [2018]. Disponível em: Acesso em: 17 jun. 2022.

SALOYEY, P., & MAYER, J. D. Emotional intelligence. Imagination, Cognition and Personality, 9, 1990, 185-211. DOI: https://doi.org/10.2190/DUGG-P24E-52WK-6CDG

SALOYEY, P., MAYER, J. D., CARUSO, D., & LOPES, P. N. Measuring emotional intelligence as a set of mental abilities with the MSCEIT, 2001. In S. J. Lopes & C. R. Snyder (Eds.), Handbook of positive psychology assessment. Washington, DC: American Psychological Association SCHEIN, Edgar Henry. Psicologia organizacional. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1982.

SCHULTZ, Glauco. Introdução à Gestão de Organizações. Coordenado pela SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2016. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad103.pdf. Acesso em: 25 ago. 2022.

SCHWARZ, N. Feelings as information: Informational and motivational functions of affective states, 1990. In E. T. Higgins & E. M. Sorrentino (Eds.), Handbook of motivation and cognition (Vol. 2, pp. 527-561). New York: Guilford.

SILVA, Ana Paula et al. A importância do líder democrático para o colaborador. FABE em Revista, v.6, n.7, 2016, 17p.

SILVA, Beatriz Ferreira; MEDEIROS, Sabrina; COLTRE, Sandra Maria. Habilidades do líder na gestão das gerações X, Y e Z em uma indústria farmacêutica de grande porte. Artigo (Pós-graduação em MBA Gestão de Pessoas), Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, 2019, 16p. Disponível em: Acesso em: 16 jun. 2022.

SILVA, Mayara Oliveira. Inteligência emociona nas organizações – Um estudo de caso. Disponível em: Acesso em: 12 ago. 2022.

SIQUEIRA, M. M. M., BARBOSA, N. C., & ALVES, M. T. Construção e validação fatorial de uma Medida de Inteligência Emocional. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 15, 1999, 143-152. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37721999000200007

STERNBERG, R. J., & SALTER, W. (1982). Conceptions of intelligence. In R. J. Sternberg (Ed.), Handbook of human intelligence (pp. 3-28). New York: Cambridge University Press.

THORNDIKE, R. L. (1936). Factor analysis of social and abstract intelligence. Journal of Educational Psychology, 27, 231-233. DOI: https://doi.org/10.1037/h0059840

TOURINHO, Celina da Costa. Inteligência emocional e liderança em gestores do Centro Universitário Uninovafapi: o olhar do líder e do liderado / Celina da Costa Tourinho. - Pedro Leopoldo: FPL, 2019. Disponível em: https://www.fpl.edu.br/2018/media/pdfs/mestrado/dissertacoes_2019/dissertacao_celina_da_costa_tourinho_2019.pdf. Acesso em: 6 out. 2022.

WOYCIEKOSKI, Carla; HUTZ, Claudio Simon. Inteligência Emocional: Teoria, Pesquisa, Medida, Aplicações e Controvérsias. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(1), 1-11. Disponível em: https://www.scielo.br/j/prc/a/fYtffQ8jhwz7Dn3sNGKzRwt/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 25 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-79722009000100002

Downloads

Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão