Práticas Obstétricas utilizadas para parturientes classificadas como de Alto Risco / Obstetric practices used for parturients classified as High Risk

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v16i63.3550

Palavras-chave:

Humanização da assistência. Parto obstétrico. Trabalho de parto. Gravidez de alto risco.

Resumo

Objetivo: identificar as práticas obstétricas utilizadas no trabalho de parto e parto em parturientes classificadas como de alto risco Método: estudo quantitativo. A população foi constituída por puérperas classificadas como de alto risco. A coleta de dados ocorreu durante outubro de 2016 a agosto de 2017. Utilizou-se SPSS® 20.0. O estudo foi aprovado com número do parecer 1.757.596 Resultados: analisou-se 319 mulheres. O perfil prevalecido foram mulheres brancas (58,7%), com idade entre 20 a 35 anos (70,7%). A maior parte, realizou acompanhamento pré-natal (99,3%) e eram primíparas (40,4%). As patologias mais frequentes foram hipertensão (50,0%) e doenças associadas ao metabolismo (22,3%). Sobre a monitoração do trabalho de parto, 83,3% de ausculta do batimento cardio-fetal. A cesariana prevaleceu entre 60,8% das mulheres. Em relação aos métodos não farmacológicos para alívio da dor os mais utilizados foram: banho quente de aspersão (37,9%), bola para exercícios perineais (25,0%) Conclusão: todas as práticas obstétricas além de garantir uma evolução segura proporcionam uma experiência positiva sobre o parto, mesmo que a classificação seja de alto risco.


Abstract: to identify the obstetric practices used in labor and delivery in parturients classified as high risk was the objective of the present study. Method: quantitative study. The population consisted of postpartum women classified as high risk. Data collection took place from October 2016 to August 2017. SPSS® 20.0 was used. The study was approved with opinion number 1,757,596 Results: 319 women were analyzed. The prevailing profile was white women (58.7%), aged between 20 and 35 years (70.7%). Most underwent prenatal care (99.3%) and were primiparous (40.4%). The most frequent pathologies were hypertension (50.0%) and diseases associated with metabolism (22.3%). About the monitoring of labor, 83.3% of auscultation of the fetal heartbeat. Cesarean section prevailed among 60.8% of women. Regarding non-pharmacological methods for pain relief, the most used were: hot spray bath (37.9%), perineal exercise ball (25.0) Conclusion: all obstetric practices, in addition to ensuring a safe evolution, provide an experience positive about childbirth, even if the classification is high risk.

Keywords: Humanization of assistance. Delivery, obstetric. Labor, obstetric. Pregnancy, High-risk

 

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Biografia do Autor

Mariana Charif Lakoski, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil

Enfermeira. mestre em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil

Izabel Dayana de Lemos Santos, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil

Fabiana Fontana Medeiros, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil

Aline do Nascimento de Andrade, Enfermeira. mestranda em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.

Enfermeira. mestranda em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.

Cátia Campaner Ferrari Bernardy, Enfermeira. Doutora, Adjunta do Departamento de Enfermagem. Área da Saúde da Mulher e Gênero. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.

Enfermeira. Doutora, Adjunta do Departamento de Enfermagem. Área da Saúde da Mulher e Gênero. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.

Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli, Enfermeira. Doutora, Associada do Departamento de Enfermagem. Área da Saúde da Mulher e Gênero. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.

Enfermeira. Doutora, Associada do Departamento de Enfermagem. Área da Saúde da Mulher e Gênero. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.

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Publicado

2022-10-31

Edição

Seção

Artigos