Práticas com o Profissional e Cuidador de Crianças Autistas / Practices with the Professional and Caregiver of Autistic Children

Autores

  • Karoline Tobo Rodrighero Fisioterapeuta pela Faculdades Integradas de Bauru.
  • Carolina Tarcinalli Souza Doutora em Ciências da Reabilitação no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofacias-HRAC/ USP. Mestre em Intervenção em Fisioterapia pela Universidade Metodista de Piracicaba. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Paulista, e especialista em Intervenção em Neuropediatria pela Universidade Federal de São Carlos (2005). Possui curso básico do Conceito Neuroevolutivo Bobath e em Disfunções neurológicas adulta no Bobath. Docente nas Faculdades Integradas de Bauru (FIB) e Coordenadora da pós-graduação em fisioterapia Neurofuncional da Faculdade Inspirar Bauru.

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i57.3207

Palavras-chave:

Treinamento, Transtorno Autístico, Fisioterapia, Cuidador

Resumo

Resumo: A criança com Transtorno do Espectro Autístico (TEA) apresenta uma tríade caracterizada pela dificuldade e prejuízos qualitativos da comunicação verbal e não verbal, na interatividade social e na restrição do seu ciclo de atividades e interesses. O profissional tem uma grande importância na função de capacitar, instruir, supervisionar e orientar os cuidadores e familiares a realizar as atividades com as crianças com autismo. O objetivo deste  estudo  foi  ensinar  com  aulas  práticas  voltadas  para  o  desempenho  neuropsicomotor  a  interação  do profissional e cuidador com os autistas. O estudo foi composto por quatro etapas: (1) observação pré-intervenção; (2) elaboração dos materiais; (3) encontros para a implantação do treinamento; (4) interação do profissional e cuidador com os autistas. Após a interação proposta para os profissionais e cuidadores, foi possível observar o que pode ser modificado tanto no ambiente em que eles convivem com as crianças autistas quanto na prática do dia á dia.  Pode-se  concluir  que  a interação  de  uma  equipe  interdisciplinar,  colabora  para  o  maior  e  melhor desenvolvimento neuropsicomotor das crianças autistas, sendo estas como: motricidade fina, motricidade grossa, sensorial, coordenação, melhoria da deglutição, adaptação dessas crianças na sala de aula, melhoria quanto à marcha, equilíbrio, capacidade de concentração e comunicação.

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Publicado

2021-10-31

Edição

Seção

Artigos