A Contribuição Familiar no Processo Terapêutico da Criança: Um Estudo Bibliográfico / Family Contribution to the Child's Therapeutic Process: A Bibliographic Study

Autores

  • Ticiane Kelly Bento Machado Callou Centro Universitário INTA
  • Antonio Leonardo Figueiredo Calou Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v14i49.2348

Palavras-chave:

Família. Processo terapêutico. Criança

Resumo

O presente texto vem resgatar a importância da participação da família no processo terapêutico da criança, compreendendo que este é um processo que envolve não apenas os aspectos individuais dessa como sujeito social, mas toda a sua história, e dessa forma a participação pregressa da família torna-se primordial. Objetiva-se então, identificar os aspectos relevantes que a família proporciona ao participar do processo terapêutico junto às crianças. Diante disso, o estudo destaca sobre a relação entre família, criança e o processo terapêutico, enfatizando os fatores que levam a inserção das crianças na psicoterapia, a relação entre a família e a criança, e de que forma a família deve estar inserida nesse processo para que a psicoterapia avance. A metodologia da pesquisa foi composta por um estudo de método qualitativo, por permitir uma aproximação mais abrangente do pesquisador com a realidade estudada; caracteriza-se de natureza bibliográfica por ter resultados alcançados mediante a análise de fontes literárias pesquisadas em plataformas como o Scielo, Lílacs e Pepsic, realizadas entre os meses de janeiro e março de 2019. Os resultados obtidos apontam que as famílias não são mais coadjuvantes no processo terapêutico das crianças, e sim protagonistas, ou seja, os avanços terapêuticos tornam-se possíveis e progridem quando a família se enxerga como parte desse processo, contribuindo diretamente para que os problemas sejam superados e a criança então, sentir-se acolhida. Assim, os estudos aqui revisados, apontam que a participação da família na psicoterapia resulta em aspectos positivos que influenciam também no fortalecimento dos membros, acarretando por sua vez, múltiplos resultados favoráveis a evolução de quadros clínicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ticiane Kelly Bento Machado Callou, Centro Universitário INTA

1 Pós graduação em Terapia Cognitiv0-comportamental pelo Centro Universitário INTA. [email protected];

Antonio Leonardo Figueiredo Calou, Universidade Federal da Paraíba

2  Doutorando em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Mestrado em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba.



 

Referências

BECK, J. S. Terapia cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Tradução de Sandra Moreira de Carvalho. Porto Alegre:Artmed, 2007.

BECK, J. S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. Tradução de Sandra Mallmann da Rosa. Revisão técnica: Paulo Knapp e Elisabeth Meyer. 2º ed.Porto Alegre: Artmed, 2014.

BIELEMANN, V. L. M. KANTORSKI, L. P. BORGES, L. R. CHIAVAGATTI, F. G. WILLRICH, J. Q. SOUZA, A. HECK, R. M. A inserção da família nos centros de atenção psicossocial sob a ótica de seus atores sociais. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 19, n. 01, jan-mar, 2009.

BRAMBILLA, B. B. AVOGLIA, H. R. C. O Estatuto da criança e do adolescente e a atuação do psicólogo. Psicólogo in Formação ano 14, n, 14 jan./dez. 2010.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata [recurso eletrônico]. 9. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 207 p. (Série Legislação, n. 83). Atualizada em 15 mai. 2012. Disponível em: http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_crianca_adolescente_9ed.pdf. Acesso em: 15 mar. 2019.

BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.

DEAKIN, E. K. NUNES, M. L. T. Investigação em psicoterapia com crianças: uma revisão. Rev Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, v. 30, n 01, 2008.

FREITAS, M. C. Psicoterapia de crianças: o brincar como método de tratamento psicanalítico. Multiciência Online. Uruguai, s/v, s/n,2016.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.

GIVIGI et al. Um novo olhar sobre participação. Rev. Ter. Ocup. São Paulo, v. 22, n. 3, p. 221-228, set./dez. 2011.

ISSE, J. F. Possibilidades na psicoterapia infantil: os profissionais da psicologia e a técnica do atendimento de crianças. Centro Universitário Univates. Lajedo, 2013.

GERHARDT, T.E; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.

OLIVEIRA, A. P; PEREIRA, V. A; BOTTEGA, V. C. Influências Familiares no Processo de Psicoterapia Infantil: Enurese Diurna e Noturna - Estudo de Caso. Pensando Famílias, v. 21, n. 01, jul. 2017.

OLIVEIRA, L. R. F; GASTAUD, M. B; RAMIRES, V. R. R. Participação dos Pais na Psicoterapia da Criança. Psicologia: Ciência e Profissão. v. 38 n°1, p. 36-49, Jan/Mar. 2018.

PINHEIRO, M. I. S. HAASE, V. G. DEL PRETTE, A. Pais como co-terapeutas: treinamento em habilidades sociais como recurso adicional. Psicopat. Des. Rel. Tec. Belo Horizonte, v. 03, n. 01, jan-jun, 2002.

PRAÇA, F. S. G. Metodologia da pesquisa científica: organização estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Revista Eletrônica Diálogos Acadêmicos, v. 08, n. 01, jan-jul, 2015

SILVA, J. M; REIS, M. E. B. T. Psicoterapia Psicanalítica Infantil: O Lugar dos Pais. Temas em Psicologia, v. 25, nº 1, 2017.

SILVA, T. R; GONTIJO, C. S. A Família e o Desenvolvimento Infantil sob a Ótica da Gestalt-Terapia. Revista IGT na Rede, v.13, nº 24, 2016.

SOURS, J. Uma abordagem analiticamente orientada à avaliação diagnóstica. In: GLENN, J.(Org.). Psicanálise e psicoterapia de crianças. Porto Alegre:Artmed, 2012.

Downloads

Publicado

2020-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão