Prevalência e fatores de risco para depressão pós-parto entre mães residentes na zona urbana de Barbalha

Autores

  • Rayanne Cunha Pinheiro
  • Antônio Magdo Gonçalves
  • Estelita Pereira Lima
  • Gislene Farias de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v3i9.105

Palavras-chave:

Depressão, Parto, Mães.

Resumo

A fase puerperal é influenciada por diversos fatores biopsicossociais, caracterizando um momento de grande instabilidade emocional. Isto tende a tornar a mulher mais vulnerável a transtornos psiquiátricos, dentre eles, a Depressão Pós-Parto (DPP). O presente estudo objetivou conhecer a propensão para a DPP entre mães da zona urbana da cidade de Barbalha-CE bem como as variáveis sócio-econômicas que se correlacionam com esta perturbação. Os dados foram coletados através de um questionário sócio-econômico previamente estruturado; do Questionário Avaliativo de Fatores para Depressão Pós-Parto, e da Escala de Edimburgo. A amostra foi aleatória e constituída de 41 mães com filhos de 0 a seis meses de idade, no mês de junho de 2009. A análise dos dados foi feita através do Programa Epi-Info versão 3.3.2. As associações entre as variáveis de interesse foram avaliadas pelo Teste exato de Fisher. Adotou-se o nível de significância de 5%. Os Resultados eliciaram 46,3% de sujeitos com sintomatologia de DPP. Houve correlação estatística positiva com o fato de a mãe ser solteira e com o fato da gravidez não ser planejada. Não houve correlação com antecedentes psiquiátricos na família da mãe e uso de bebidas alcoólicas por parte das mesmas. Conclusão: Constatou-se uma alta freqüência de DPP (46,3%) e ainda uma intrínseca relação desse transtorno psiquiátrico com fatores sociais e de organização e familiar. Assim, infere-se uma notória necessidade de uma maior atenção das autoridades, destinando um maior foco para programas de planejamento familiar.

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Publicado

2009-01-18

Edição

Seção

Administração e Recursos Humanos