Análise Parasitológica de contaminantes de origem fecal encontrados em uma Creche do interior da Bahia

Autores

  • Naysnan Rocha Brito Almeida Faculdade Independente do Nordeste
  • Alana Soares Carvalho Faculdade Independente do Nordeste
  • Camila Amaral Moreno Faculdade Independente do Nordeste

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v11i38.930

Palavras-chave:

Contaminação, Crianças, Helmintos

Resumo

O parasitismo intestinal ainda é considerado um grave problema de saúde pública, estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas estejam infectadas por parasitas intestinais, dentre eles destaca-se: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Dentre os grupos populacionais, as crianças são as mais acometidas pelas parasitoses. A maior concentração dos casos de parasitismo ocorre em áreas onde o saneamento básico é inexistente ou insuficiente, características de países em desenvolvimento com inadequada infraestrutura sanitária e ambiental. Este trabalho tem por objetivo identificar e avaliar o perfil epidemiológico de contaminantes de origem fecal, presentes em fômites de uma creche no interior da Bahia, em um distrito do município de Planalto. Trata-se de um estudo, descritivo exploratório com abordagem qualitativa. O local escolhido para realização do estudo foi uma creche municipal. O trabalho foi realizado a partir de coleta de amostras presentes no interior da creche, com base no método de Graham. Os dados foram organizados e tabulados com auxílio do programa Microsoft Excel 2010. Os resultados apontaram 87,5% de amostras positivas e 12,5% negativas. Conclui-se que a incidência de parasitas em creches é um problema de saúde pública de alta magnitude que merece atenção especial.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Naysnan Rocha Brito Almeida, Faculdade Independente do Nordeste



Referências

ANTUNES, A. S.; LIBARDONI, K. S. B. Prevalência de enteroparasitoses em crianças de creches do município de Santo Ângelo, RS. Revista Contexto & Saúde, v.17, n.32,p.:144 – 156, 2017

BARBOSA V.A; VIEIRA de F.O. Educação sanitária como prática de prevenção de parasitoses intestinais em creches. Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix; v.unico, 12p, 2014.

COSTA, T. D.; ANDRADE, D. F. R.; BARROS, V. C. B.;FREITAS, D. R. J. Análise de enteroparasitoses em crianças em idade pré-escolar em município de Santa Catarina, Brasil. Rev. Pre. Infec e Saúde, v.1, n.2, p:1-9, 2015.

FIGUEIREDO M.I.O, QUEROL E. Levantamento das parasitoses intestinais em crianças de 4 a 12 anos e funcionários que manipulam o alimento de um centro socioeducativo de Uruguaiana, RS, Brasil. BiodiversidadePampeana PUCRS, Uruguaiana,v.9, n.1, p.3-11, 2011.

FLEMING, C. A.; KEARNEY, D. E.; MORIARTY, REDMOND, H. P.; ANDREWS, E. J. An evaluation of the relationship between Enterobiusvermicularis infestation and acute appendicitis in a paediatric population – A retrospective cohort study.InternationalJournalofSurgery. v.18, p.:154-158, 2015.

GÜLHAN, B.; KANIK YÜKSEK, S.; TEZER, H.; ÖZKAYA PARLAKAY, A.; DALGIÇ, B., DALGIÇ, A.; YILMAZ. Partial Hepatectomy for the Resistant Fasciola Hepatica Infection in a Child.APSP J Case Repv.6, n3, 27p, 2015.

MONTEIRO, A.M.C. Parasitoses intestinais em crianças de creches públicas localizadas em bairros periféricos do munícipio de Aoari, Amazonas, Brasil. Revista de patologia tropical, v.38, n.4, p: 284-290, 2009.

NAVONE G.T, et al. Estudio transversal de lasparasitosisintestinalesenpoblacionesnfantiles de Argentina.Rev Panam Salud Publica 41, e24, 9p, 2017.

RODRIGUES, T. L.; SILVA, A. S.; SOBRINHO, D. D. T. M; SARAIVA, K. S.; OLIVEIRA, C. P. A. Prevalência de enteroparasitoses em crianças em uma creche do sertão central. Mostra Científica da Farmácia, Centro Universitário Católica de Quixadá, 2016.

SANTOS J, DUARTE A.R.M., GADOTTI G, LIMA L.M. Parasitoses intestinais em crianças de creche comunitária em Florianópolis, SC, Brasil. Rev Patol Trop, v.43, n.3, p.332- 340, 2014.

SCHÄR, F. et al. Strongyloidesstercoralis: Global Distribution and Risk Factors.PLoSNegl Trop Dis. v.11, n.7:e2288, 2013 DOI: 10.1371/journal.pntd.0002288. Print 2013.

TEDESCO, R. M.; CAMACARO, Y.; MORALES, G.; AMAYA, I.; BLANCO, Y.; DEVERA, R. Parásitosintestinalesenniños de hogares de cuidado diariocomunitarios de ciudad Bolívar, estado Bolívar, Venezuela. Oriente, v.24, n.2, p.:142-150, 2012.

TEIXEIRA, E. C.; KOVALICZN, R. A.; BRITO, P. S.Análise de método alternativo para pesquisa de enterobiose. Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde, v.18, n.2, p. 109-114, 2012.

VITORINO, R. R.; GOMES, A. P.; FREITAS, R. B.; PEREIRA, S. O.; MOREIRA, T. R.; SANTANA, L. R. Enterobíase: aspectos atuais.Pediatria Moderna, v.51, n.1, p.: 25-29, 2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO).Eliminating soil-transmitted helminthiases as a public health problem in children.Progress Report 2001–2010 and Strategic Plan 2011– 2020.Geneva: WHO, 2012.

Downloads

Publicado

2017-11-30

Edição

Seção

Artigos