Avaliação do Estresse Térmico causado em operador de caldeira:  Um estudo sobre a Saúde no Ambiente Laboral

Marlize Reffatti Zinelli; Paulo Fernado do Nascimento Martins; Aline Buzzo da Costa; Laureano Antônio Barella

doi:10.14295/idonline.v11i37.830

Autores

Marlize Reffatti Zinelli FADAF- Faculdade de Direito de Alta Floresta
Paulo Fernado do Nascimento Martins FADAF- Faculdade de Direito de Alta Floresta
Aline Buzzo da Costa FADAF- Faculdade de Direito de Alta Floresta
Laureano Antônio Barella FADAF- Faculdade de Direito de Alta Floresta

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v11i37.830

Palavras-chave:

IBTUG, Higiene Ocupacional, Medidor de Estresse, Trabalho Insalubre

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar o estresse térmico em que o operador de caldeira fica exposto e os métodos de evitar tal problema nas indústrias madeireiras no município de Alta Floresta, Mato Grosso. Para tanto, a metodologia empregada foi de acordo com a Norma de Higiene Ocupacional – NHO 06, usando o medidor de estresse térmico digital portátil modelo TGD-200. A coleta de dados foi realizada em 3 empresas de beneficiamento de madeira que utilizam caldeira para suas atividades. Os resultados indicaram que os valores IBTUG estão acima do permitido pela legislação o que torna os ambientes de trabalho insalubres. De fato, é de grande importância que os empresários tomem conhecimento desse problema para se enquadrem nas normas e assim evitem um dano a saúde dos trabalhadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marlize Reffatti Zinelli, FADAF- Faculdade de Direito de Alta Floresta

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2009), graduação em Tecnologia em Gestão de Marketing pela Universidade Norte do Paraná (2008) e mestrado em CIENCIAS AMBIENTAIS pela UNIVERSIDADE TÉCNICA DE COMERCIALIZACION Y DESARROLLO (2013). Atualmente é responsável ambiental da INDÚSTRIA FRIGORÍFICA VALE DO TELES PIRES e BONANZA- Indústria e Comercio de Carnes LTDA , Professor Curso Técnico em Florestas -SECITEC- Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Professora coordenadora do Curso de Gestão em Agronegócio - FADAF- Faculdade de Direito de Alta Floresta. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Tecnologia da Madeira.

Referências

ACGIH. Industrial hygiene, environmental, occupational health. Disponível em: <http://www.acgih.org>. Acesso em: março. 2017.

ALBUQUERQUE, C. E. C. de. Processamento mecânico da madeira na evolução humana. Revista da Madeira, Curitiba, v. 4, n. 23, p. 36-37, 1995.

BRASIL. Norma Regulamentadora 15. Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978- Ministério do Trabalho e Emprego. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília.

DUL, J. e WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. São Paulo. Edgard Bliicher ltda, 1995.

GAMBRELL, R. C. Doenças térmicas e exercício. In: LILLEGARD, W. A.; BUTCHER, J.

D.; RUCKER, K. S.. Manual de medicina desportiva: uma abordagem orientada aos sistemas. São Paulo, SP: Manole, 2002. p. 457-464.

IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher; 2005. 614p.

KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5.ed.. São Paulo, SP: Bookman, 2005.

Ministério do Trabalho e Emprego. Norma de Higiene Ocupacional – NHO 06: Avaliação da Exposição ao Calor. São Paulo: FUNDACENTRO, 2002.

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de calor: PPRA. São Paulo: LTr, 2000.

SANTOS, N. Manual de Análise Ergonômica no Trabalho. 2. ed.. Curitiba: Genesis, 1997.

SOUZA, S. GUELLI U, M. A. Apostila do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho –Sobrecarga Térmica e Temperaturas Baixas. Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis, 2003.

THERMODIN. Instrumentos de medição. Disponível em: http://www.thermodin.com.br. Acesso em: agosto. 2017.