Satisfação e Qualidade de Vida em Profissionais de Enfermagem na Região do Cariri Cearense

Autores

  • Josefa Janiele Lopes Moreira
  • Juliana de Freitas Vasconcelos Sugette
  • Martha Maria Macedo Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v11i35.762

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Satisfação com a vida, Professor.

Resumo

A Satisfação com a vida e, a Qualidade de vida no trabalho, nos parece estar cada vez mais prejudicada em função de mudanças por que passa o mundo nos tempos atuais. Diversos fatores e uma série de responsabilidades recaem sobre o labor do profissional de educação, muitos dos quais fogem ao seu controle. O presente estudo se propôs a conhecer e analisar, em que medida a Satisfação com a Vida e a Qualidade de Vida dos  professores da Escola Municipal Padre José de Anchieta, variam em função de variáveis com a remuneração, carga horária semanal de trabalho, formação acadêmica dos mesmos, dentre outras. Trata-se de um estudo transversal, quali-quantitativo, correlacional, do tipo ex post facto. Considerou-se a correlação de um conjunto de variáveis antecedentes (Nível de formação acadêmica, Remuneração, Jornada de trabalho) com as variáveis critério (Satisfação com a Vida e Qualidade de Vida). Os resultados se mostraram preocupantes, quando 16% dos professores se disseram insatisfeitos em exercerem o seu trabalho como educadores. Quanto ao motivo das insatisfações, os baixos salários foi citado por 88% dos entrevistados, seguidos de estrutura escolar deficiente, desmotivação, dificuldade de educar, atrito de ideais, desvalorização da categoria e, a falta de incentivo. A preocupação com a qualidade de vida docente, torna-se relevante, na medida em que professores quando satisfeitos, produzem mais, influenciam na motivação dos seus alunos e, principalmente, ajudam a construir uma sociedade  melhor e mais justa.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Josefa Janiele Lopes Moreira


Juliana de Freitas Vasconcelos Sugette2; Martha Maria Macedo Bezerra3

Referências

ARRINDELL WA, HEESINK J, FEIJ JA. The Satisfaction With Life Scale (SWLS): Appraisal with 1700 health young adults in The Netherlands. Personality and Individual Differences, 26: 815-26, 1999.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002

BARRIOS-CHOPLIN, B.; MCCRATY, R.; CRYER, B. An inner quality approach to reducing stress and improving physical and emotional well-being at work. Stress Medicine, v. 13, n. 3, p. 193-201, 1997.

BARROSO, M.L.; OLIVEIRA, G.F.; CARVALHO, A.C.F.; BATISTA, H.M.T.; SILVEIRA, G.B.M. Estresse e Uso de Álcool em Enfermeiros que trabalham em Urgência e Emergência. Caderno de Cultura e Ciência, Ano IX, v.13, n.2, Mar, 2015.

CAMPOS JF, DAVID HMSL. Abordagens e mensuração da qualidade de vida no trabalho de enfermagem: produção científica. Rev Enferm. UERJ. 2007;15(4):584-9.

CARLOTO, C. M. Ruptura ou esforço da dominação: gênero em perspectiva. In: GODINHO, T.; SILVEIRA, M. L. (Orgs.). Políticas públicas e igualdade de gênero. São Paulo, 2004. p. 149-156. (Caderno da Coordenadoria Especial da Mulher, n. 8.

CARLOTTO, Mary Sandra. Fatores de risco da síndrome de burnout em técnicos de enfermagem. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, p. 07-26, dez. 2011 .

CUNHA KC, coordenador. Gestão de pessoas: foco na enfermagem atual. São Paulo: Martinari; 2008.

DIENER, E., EMMONS, R. A., LARSEN, R. J., e GRIFFIN, S. The Satisfaction With Life Scale. Journal of Personality Assessment, 1985. 49, 71-75.

EHRLICH BS, ISAACOWITZ DM. Does subjective well-being increase with age? Perspectives in Psychology, 5: 20-6, 2002.

FELLI VE, TRONCHIN DM. A qualidade de vida no trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem. In: Kurcgant P, coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p. 89-107.

FLECK, MPA; LEAL OF; LOUZADA, S; XAVIER, M; CHACHAMOVICH E, VIEIRA G et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 21(1):19-28. 1999.

FOLKMAN, S. e MOSKOWITZ, J. T. Positive affect and the other side of coping. American Psychologist, 2000. 55, 647-654.

GURSEL, M., SUNBUL, A. M., e SARI, H. An analysis of burnout and job satisfaction between Turkish headteachers and teachers. European Journal of Psychology of Education, 2002. 17, 35-45.

HIGGINSON IJ, CARR AJ. Measuring quality of life: Using quality of life measures in the clinical setting. BMJ. 2001.

MAPLES, M. F. Teachers need self-esteem too: A counseling workshop for elementary school teachers. Elementary School Guidance and Counseling, 1992. 27, 33-39.

MASLOW, A. H. Motivation and Personality, 2nd. Ed., New York, Harper & Row. ISBN 0060419873, 1970.

McGREGOR D. The Human Side of Enterprise New York McGraw-Hill, 1960.

MRUCK, C. Auto-estima: Investigación, teoría y práctica . Bilbao: Desclée de Brouwer, 1998.

OLIVEIRA, G. F., BARBOSA, G. A., SOUZA, L. E. C., COSTA, C. L., ARAÚJO, R. C. R., & GOUVEIA, V. V. Satisfação com a vida entre profissionais de saúde: correlatos demográficos e laborais. Revista Bioética, 17(2), 319-334, 2009.

OLIVEIRA, N.S.; LESSA, J.F.; BARROSO, M.L.; OLIVEIRA, G.F.; BIANCO, B.A.V. O Enfermeiro e a Saúde Mental no Contexto da Estratégia Saúde da Família. Cadernos de Cultura e Ciência 12 (2), 66-77 2013.

PAVOT, W. e DIENER, E. Review of the satisfaction with life scale. Psychological Assessment, 1993. 5 (2), 164-172.

PEREIRA, A.M.T.B, Hartmann, J.B. & Campos, L.F. A síndrome de burnout: causas e tratamento. 1998. Reunião Especial da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, Programa & Anais. Maringá, 6, p.12.

ROCHA, SSL e FELLI, VEA. Qualidade de vida no trabalho docente em enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem v. 12, n. 1, p. 28,35, 2004.

SCHMIDT DR, DANTAS RA, MARZIALE MH. Quality of life at work: Brazilian nursing literature review. Acta Paul Enferm. 2008; 21(2):330-7.

SECO, G. B. A satisfação na actividade docente. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2000.

SHEVLIN, M., BRUNSDEN, V., e MILES, J. N. V. Satisfaction With Life Scale: Analysis of factorial invariance, mean structures, and reliability. Personality and Individual Differences,1998. 25, 911-916.

SIQUEIRA, M. M. M. e GOMIDE Jr., S. Vínculos do indivíduo com o trabalho e com a organização. Em J. C. Zanelli, J. E. Borges-Andrade & A. V. B. Bastos (Orgs), Psicologia, organizações e trabalho no Brasil (pp. 300-328). Porto Alegre: Artmed, 2004.

TAMAYO, Alvaro. Cultura e saúde nas organizações. In: FERREIRA, Maria Cristina; ASSMAR, Eveline Leal. Cultura, Satisfação e Saúde nas Organizações. Porto Alegre: Artmed, 2004.

VALLE, Vanice Regina Lírio do. Sobre um conteúdo jurisdicionalmente sindicável de políticas públicas: primeiros esforços de reflexão. Intervenção no II Congresso Ibero-Americano de Direito Administrativo (evento paralelo), havida em Curitiba, maio/2007.

VISWERVARAN, C., SANCHEX, J. I. e FISHER, J. The role of social support in the process of work stress: a meta¬ analysis. Journal of Vocational Behaviour, 1999. 54, 314- 334.

WEISS, H. M. Deconstructing job satisfaction: Separating evaluations, beliefs and affective experiences. Human Resource Management Review,2002. 12, 173–194.

WHO (World Health Organization) 1998. WHOQOL and spirituality, religiousness and personal beliefs (SRPB). Report on WHO consultation. MNH/MAS/ MHP/98.2 WHO, Genebra. 22 pp.

Downloads

Publicado

2017-05-31

Edição

Seção

Artigos