Estudo do uso de Carbapenémicos em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulta de um Hospital Público do Município de Vitória da Conquista-Bahia

Autores

  • Emerson Batista Santos FAINOR
  • Karina Matos Pereira FAINOR

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v11i35.727

Palavras-chave:

UTI. Uso. Carbapenémicos, Análise Clínica

Resumo

As organizações hospitalares estão inseridas num ambiente complexo que quando não funcionam de forma adequada gera problemas bastante gravosos. No setor saúde a unidade de terapia intensiva (UTI) é uma unidade muito difícil de ser lidada, já que abarca pacientes graves e casos onde precisa-se do máximo de cuidado possível e relacionado ao uso de medicamentos neste setor, a preocupação é latente pois há o risco de contaminação maior devido ao uso de antibióticos e no caso do uso do carbapenémicos não seria diferente. Assim será analisado neste estudo o uso deste tipo de antibiótico no trato de pacientes em UTI e analisar as nuances acerca do uso destas drogas de maior prescrição. Nota-se que foi analisado diversas nuances acerca do uso deste fármaco e tendo um resultado superior contra enterobactérias. Salienta-se aqui estudos que não consideram este medicamento o mais recomendado em unidade de terapia intensiva (UTI), por causa da resistência da Pseudomonas aeruginosa e da Acinetobacter baumannii, pois estas são bactérias que tem alta taxas de resistência. Como resultados as pesquisa, conforme as culturas feitas viu-se sensíveis aos carbapenémicos  foram 124 (78,48 %) e resistentes aos carbapenémicos  foram 34 (21,52 %), e que o local mais incidência detectado foi a Secreção traqueal com 44,30% sensível e 13,92% resistente, e na urocultura com   12,02% (sensíveis) e 0,63% nas resistentes sendo que os microorganismos mais incidentes foram P. auruginosas, com 13,29% nas sensíveis e 3,79% nas resistentes, Acinetobacter baumani com 5,06% (sensíveis) e 13,92% (resistentes), Klebisiela pneumonie ssp com 14,55% (sensíveis) e a E. coli com  10,75%,  nas sensíveis e não foram encontradas resistentes nestas duas últimas.       

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Emerson Batista Santos, FAINOR

 

Referências

ALMEIDA, Lais Pinto de et al. Ertapebem disk performance to predict Klebsiella pneumoniae carbapenemase produced by Gram-negative bacilli isolated in a São Paulo city public hospital. Einstein (São Paulo), São Paulo , v. 10, n. 4, p. 439-441, Dec. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S1679-45082012000400008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 abr 2017.

ANDRADE, Denise de; LEOPOLDO, Vanessa Cristina; HAAS, Vanderlei José. Ocorrência de bactérias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergências. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo , v. 18, n. 1, p. 27-33, Mar. 2006..

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação e Controle de Bactérias Multirresistentes 2007. Disponível em: <http://www.professores.uff.br /jorge/manual% 20_controle_bacterias.pdf> 02 fev 2017.

BARROS. Lívia Moreira; BENTO. John Nilbérick de Castro; CAETANO. Joselany Áfio; MOREIRA. Rosa Aparecida Nogueira; PEREIRA. Francisco Gilberto Fernandes; FROTA. Natasha Marques; ARAUJO. Thiago Moura de; SOARES. Enedina. Prevalência de micro-organismo e sensibilidade antimicrobiana de infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva de hospital público no Brasil. Rev Ciênc Farm Básica Aplicada. 2012. Disponível em: Acesso em 17 abr 2017.

BORDALO, A. A. Estudo transversal e/ou longitudinal. Belém- PA: Revista Paraense de Medicina, 2006.

BRASIL. Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/leis/L5991.htm> Acesso em 30 mar 20175.

BURKE, R.F. Infecção controle um problema para a segurança do paciente, Revista Ciência e Saude. 2003.

CANINEU. Rafael;GUIMARÃES. Hélio Penna, LOPES. Renato Delascio;VENDRAMEL. Letícia Sandre, JUNIOR. Max Artur da Fonseca; LOPES. Antonio Carlos. Iatrogenia em Medicina Intensiva, Rev. bras. ter. intensiva vol.18 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-507X2006000100015 &script=sc i_art text> Acesso em 09 mar 2017.

CARVALHO, Cid E. et al .Monitoramento microbiológico seqüencial da secreção traqueal em pacientes intubados internados em unidade de terapia intensiva pediátrica. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 81, n. 1, p. 29-33, Feb. 2005 .

CASELLAS. José María. Resistência bacteriana na unidade de terapia intensiva. Critical Connections. 2006.

COCHRANE. Ertapenem - Canadian Coordinating Office for Health Technology Assessment. Ertapenem. Ottawa: Canadian Coordinating Office for Health Technology Assessment (CCOHTA) 2002.

DIEFENTHAELER, Helissara S. Avaliação da prescrição de antimicrobianos de uso restrito em um hospital universitário de Passo Fundo/RS. Dissertação (Mestrado),. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Farmácia. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. 2007.

GALES, Ana C. et al . Comparação das atividades antimicrobianas de meropenem e imipenem/cilastatina: o laboratório necessita testar rotineiramente os dois antimicrobianos?. J. Bras. Patol. Med. Lab., Rio de Janeiro , v. 38, n. 1, p. 13-20, Jan. 2002 .

JEKEL; J.F. KATZ; D. L. ELMORE; J.G. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2ª Ed. São Paulo: Artmed, 2005.

LEÃO, Luciene Soares Carneiro; CARPENTIERI, Mariana. Auto-produção de Stress e o Stress no Ambiente de UTI. 2002. Disponível em: <http://74.125.93.132/search?q=cache:YlD1-JB6AE8J:www.cphd.com.br/trabalhos/ cphd_11022006112316.doc+qualidade+de+vida+nos+profissionais+trabalham+na+UTI&cd=38&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 27 fev 2017.

MARTINS, Andreza Francisco; BARTH, Afonso Luís . Acinetobacter multirresistente – um desafio para a saúde pública, Scientia Medica (Porto Alegre), 2013; volume 23, número 1, p. 56-62..

MELO, Viviane Vieira; DUARTE, Izabel de Paula; SOARES, Amanda Queiroz. Guia de antimicrobianos., 1.ed. Goiânia, 2012.

MIYAKI, Mitsuru. Monitoramento microbiológico seqüencial da secreção traqueal em pacientes intubados internados em unidade de terapia intensiva pediátrica. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 81, n. 1, p. 3-4, Feb. 2005.

NASCIMENTO, E.R.P.; TRENTINI, M. O cuidado na unidade de terapia intensiva (UTI): Teoria humanística de Paterson e Zderad. Revista Latino-americana de Enfermagem, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rl ae/v12n2/v12n2a15.pdf>. Acesso em: 8 mar 2017.

PALCEVSKI. V; MOROVIC. M, PALCEVSKI.G. Utilização de antibióticos no hospital universitário após a introdução de uma política de antibiótico., Rev. bras. ter. intensiva. 2000.

SAMPAIO, A.P.; MAGALHÃES, M.S.; A humanização da assistência na Unidade de Terapia Intensiva na visão dos usuários. RBPS. 2008.

SEREFHANOGLU, Kivanc et al . Bloodstream infections caused by ESBL-producing E. Coli and K. pneumoniae: risk factors for multidrug-resistance. Braz J Infect Dis, Salvador , v. 13, n. 6, p. 403-407, Dec. 2009 .

SILVA, Camila Delfino Ribeiro da; SILVA JUNIOR, Moacyr. Estratégias para uso adequado de antibioticoterapia em unidade de terapia intensiva. Einstein (São Paulo), São Paulo , v. 13, n. 3, p. 448-453, Sept. 2015.

Downloads

Publicado

2017-05-28

Edição

Seção

Artigos