Atendimento prestado pelos Serviços de saúde à Mulher Vítima de Violência Sexual

Eugênia Silva Santos; Maria Antonieta Pereira Tigre Almeira

doi:10.14295/idonline.v11i35.721

Autores

Eugênia Silva Santos FAINOR
Maria Antonieta Pereira Tigre Almeira FAINOR

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v11i35.721

Palavras-chave:

agressão sexual, atenção primária a saúde, saúde da mulher, violência

Resumo

A violência sexual consiste em um ato hostil e agressivo empregado pelos ofensores como forma de degradar, humilhar, aterrorizar e dominar. Faz parte da história, atravessa os séculos e é observada em diferentes sociedades e culturas, classes sociais, raças e etnias. As consequências são graves e a mulher é exposta a diferentes riscos que comprometem sua saúde, podendo provocar distúrbios psicológicos como também afeta aspectos de ordem física como lesões de pele, infecções sexuais, lacerações, doenças sexualmente transmissíveis e até mesmo a gravidez. Os profissionais e serviços de saúde apresentam grande importância na relação com a mulher vítima de violência sexual, tanto no atendimento decorrentes da violência como também na assistência imediata. O presente estudo teve por objetivo elaborar uma revisão sistemática sobre os conhecimentos disponíveis na literatura acerca do atendimento prestado pelos serviços de saúde à mulher vítima de violência sexual. Para fomentar a sua construção realizou-se buscas em artigos de revistas indexadas em acervos eletrônicos a partir de palavras-chaves. A assistência à mulher em situação de violência sexual deve ser organizada através de conhecimento científicos atualizados, bases epidemiológicas sustentáveis e tecnologia apropriada. A implementação de protocolos assistenciais e de ações de educação continuada para os profissionais da saúde que atuam com a assistência a mulher vítima de violência sexual poderão contribuir em estratégias de atendimento voltadas para o cuidado e bem-estar destas. O atendimento pautado nos direitos, acolhimento, humanização e integralidade da assistência deve ser priorizado nos serviços de saúde à mulher

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