Uso do Peeling Químico no Tratamento da Acne Grau II: Revisão Sistemática
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v11i35.711Palavras-chave:
Acne vulgar grau II, Peelings químico, Pele.Resumo
A pele humana necessita de muitos cuidados, pois é o órgão que nos separa do meio externo. A Acne, doença de pele multifatorial, genético-hormonal ligada aos hormônios aterogênicos, é favorecida pelo crescimento da bactériaP. acnes dentro dos comedões produzidos pelo fechamento das glândulas sebáceas, causando desconforto social a quem é acometido pela doença. Esta doença acomete principalmente a adolescentes, ainda mais nos meninos que nas meninas, por conta do pico de testosterona durante a puberdade. Apresenta formação de comedões, pápulas e cistos, cuja evolução se comina no processo inflamatório de maior intensidade, o que causa abcessos e regiões de pústulas. Entretanto, há diversos produtos que podem ser utilizados para diversos tratamentos farmacológicos e estéticos que auxiliam na melhor aparência da pele acometida, um deles é o peeling químico, esta técnica utiliza a descamação da pele por meio de ácidos deixando a pele mais uniforme e mais lisa. Desta maneira, este artigo vem com o intuito de averiguar os efeitos do peeling químico no tratamento do acne. Para a realização da pesquisa, foi realizada uma investigação com abordagens qualitativa com ênfase na revisão de literatura integrativa, no qual, os dados retirados de literatura. Como resultado podemos perceber que a acne do tipo II pode ser tratada com a utilização de peeling químico para maior descamação e uniformidade da pele. Pode-se concluir que os peelings químicos, em diversos trabalhos apresentam resultados bons para diversos distúrbios de pele destacando a acne, podendo ser solução de diversos materiais que agem nas células criando um ambiente de esfoliação.
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