Captação de Múltiplos Órgãos: os Desafios do Processo para os Profissionais da Saúde e Familiares
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v11i34.687Palavras-chave:
Morte encefálica. Captação de órgãos. Entrevista familiar. Psicólogo.Resumo
O artigo teve como objetivo analisar os aspectos que envolvem profissionais da saúde e familiares no processo de Captação de Múltiplos Órgãos na perspectiva dos enfermeiros, tendo como objetivos específicos: compreender o processo para diagnosticar a morte encefálica, como é feita a entrevista dos enfermeiros com os familiares enlutados para a possibilidade de doação de órgãos e constatar, na perspectiva do enfermeiro, o papel do psicólogo no suporte emocional aos familiares durante o processo de captação de órgãos. Foi realizada uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. A coleta dos dados ocorreu no Hospital Regional do Cariri, por meio de entrevista contendo dez perguntas. As respostas foram avaliadas a partir da análise de conteúdo, sendo estabelecidas quatro categorias: o procedimento utilizado na abordagem familiar; Dúvidas dos familiares quanto à doação de órgãos; Principais desafios dos profissionais da saúde no processo de captação de órgãos; Importância do profissional psicólogo na equipe multidisciplinar da Organização de Procura de Órgãos. A partir dos resultados obtidos foi possível chegar as seguintes conclusões: o diagnóstico de morte encefálica é realizado pelos médicos. O maior desafio encontrado pelos profissionais é a abordagem familiar, logo após o diagnostico, é realizada uma entrevista com a família para a possível doação de órgãos. Destaca-se a necessidade de serem desenvolvidas mais pesquisas nesta linha para melhorar o amparo aos envolvidos no processo.
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