Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na Relação Família e Sociedade

Autores

  • Antônia Luzinete de Souza UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS - Lisboa
  • Leonardo Manuel das Neves Rocha UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS - Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v11i34.668

Palavras-chave:

CRAS, Políticas Públicas de Assistência Social, Serviço de Convivência, Protagonismo

Resumo

A partir da Constituição de 1988 os direitos dos cidadãos foram ampliados, sendo incluídos nestes os direitos sociais. Assim as políticas voltadas para assistência social sofreram  transformações, principalmente à partir de 2005 com a criação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), que modificou a elaboração e execução das políticas públicas no país. Verifica-se então que com a descentralização modificou o processo de gestão das políticas públicas atuais, principalmente no destino dos recursos e na qualidade da assistência. Sendo assim verificou-se também a grande importância da atuação do gestor público municipal neste contexto. A principal função dos CRAS é proporcionar o fortalecimento da capacidade protetora das famílias referenciadas, sua relação no contexto familiar e entre a comunidade. A presente dissertação tem como intuito apresentar as ações desenvolvidas nestes respectivos campos de estágio na busca pela construção dos vínculos familiares e comunitários, considerando que isto se coloca como um desafio ao profissional do serviço social e aos demais trabalhadores do SUAS. Esse estudo teve por objetivo averiguar a história e a realidade de algumas famílias participantes dos grupos de convivência dos CRAS procurando perceber até que ponto, os objetivos dos SCFV, se consolidam no cotidiano dessas famílias dentro e fora do espaço do CRAS.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antônia Luzinete de Souza, UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS - Lisboa

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS

Leonardo Manuel das Neves Rocha, UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS - Lisboa

Orientador do Mestrado em Ciências da Educação

Referências

ALENCAR, FS; CAVALCANTE, LVTF; LIMA, MS; OLIVEIRA, NS; OLIVEIRA, GF. Atendimento domiciliar em saúde mental ao usuário do CAPS. Id on line Revista de Psicologia, 7 (21), 85-93, 2013.

ALVES, José Augusto Lindgren. Cidadania, Direitos Humanos e Globalização. Direitos Humanos, Globalização Econômica e Integração Regional: desafios do Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Max Limonad, 2002.

BLUMER, H. (1982). El interaccionismo simbolico: perspectiva y metodo. Barcelona: Hora.

(Trabalho publicado em 1969).

BRANCO, Francisco, 2001, A face lunar dos direitos sociais – virtualidades e limites do RMG como direito de cidadania em Portugal, tese de Doutoramento em Serviço Social, São Paulo:

Pontifícia Universidade Católica São Paulo.

BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução no109, de 11de novembro de 2009. Brasília, 2009.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB-SUAS). Brasília: MDS, 2005.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Presidência da República. Brasília: SEDH/ MDS/ CONANDA, 2006.

BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Ministério do desenvolvimento social e combate a fome: Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.

CAMPOS, André. O enfrentamento da pobreza brasileira nos anos recentes. Revista de Políticas Públicas. V. 9, p. 229-249, jan./jun. 2005.

CASTRO, F. J. R. O CRAS nos Planos de Assistência Social: padronização, descentralização e integração. In: Capacitações Suas. v. 3. São Paulo: IEEPUC-SP; Brasília: MDS, 2008.

CRISPIM, Mira. Cala a Boca, Jornalista”. São Paulo: Editora Vozes. 4. ed., 1992. p. 182.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípios científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1989.

CRAS - Centro de Referência de Assistência Social. Caderno. 2009.

DESENVOLVIMENTO HUMANO (2000). Disponivel em: http://www.pnud.org.br/IDH/Default.aspx?indiceAccordion=1&li=li_AtlasMunicipios.

Acessado em 12 de Jan de 2016.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- ECA (1990). Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Centro de Documentação e Informação Coordenação de Publicações, Brasília.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

FALEIROS, Vicente de Paula. Fome, pobreza e exclusão social: desafios para o governo e a sociedade. Ser Social. Brasília, n. 13, p. 109-130, jul./dez. 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999/2006.

GOMES, Ana Lígia. Os conselhos de políticas e de direitos. In Universidade Nacional de Brasília. Centro de Educação Aberta, Continuada, A Distância. Capacitação em serviço social e política social: módulo 4: o trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília, 1998, p.162-172.

GROENINGA, Giselle Câmara; PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Direito de Família e psicanálise – Rio de Janeiro: Imago... do Advogado nº 123. Agosto de 2015.

GUERRA, Yolanda (orgs.). Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. Coletânea Nova de Serviço Social. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris. 1995/2000.

GUIMARÃES, R. F.; ALMEIDA, S. C. G. Família: Redes, Laços e Políticas Públicas. In Acosta, A. R. e Vitalle, M. A. F. (Orgs). Instituto de Estudos Espaciais, PUC – SP, São Paulo:

Cortez, 2007.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação. 17.ed.São Paulo, Cortez,2009

.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social.3.ed.São P_aulo : Cortez, 2008.

IAMAMOTO, Marilda. CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA- IBGE. Censo Demográfico 2010: Famílias e Domicílios e Nupcialidade, fecundidade e migração. Disponível em: http//www.Ibge.gov.br/home/estatística/população/censo2010. Acesso em: 05/02/2016.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade e. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MATTOSO, J. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo Demográfico 1999.

MEDEIROS, M. e OSÓRIO, R.G. Revista Brasileira de Estudos de População, v.17, n.1/2, jan./dez. 2000

MIOTO, R. C. T. A centralidade da família na Política de Assistência Social: contribuições para o debate. In: Revista de Política Pública. São Luis: EDUFMA, v. 8, n. 1, jan. / jun. 2004.

MÜLLER, Friedrich. Que grau de exclusão social ainda pode ser tolerado por um sistema democrático?. Direitos Humanos, Globalização Econômica e Integração Regional: desafios do Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Max Limonad, 2002, p. 568-596.

NETTO, J. P. A construção ético-politica do serviço social frente a crise contemporânea.

Brasília, 1987/1996.

NÚNCIO, Maria José da Silveira, 2010, Introdução ao Serviço Social: história, teoria e métodos, Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

OLIVEIRA, Claudionor dos Santos. Metodologia científica, planejamento e técnicas de pesquisa: uma visão holística do conhecimento humano. São Paulo: LTR, 2001/2007.

OLIVEIRA, GF; ROLIM NETO, ML; REIS, AA; BIANCO, BAV. The Custody and Psychiatric Treatment in Brasil: A Systematic Review. Pensee Journal 76 (7), 116-139, 2014.

PARENTE, L. B. M. Participação Social como instrumento para a construção da democracia: a intervenção social na administração pública brasileira. Disponível em: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/ docs/769529.PDF. Acesso em: 2 set. 2015.

PASTORINI, Alejandra. A Categoria “Questão Social” em debate. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

PEREIRA, L. Exclusão Social e Fragilização da Identidade em Famílias Pobres. Trabalho apresentado no Seminário Família e Comunidade: Justiça Social, promovido pelo curso de Psicologia, Unicentro Newton Paiva e AMITEF, Belo Horizonte, 2000.

PIMENTEL, Edlene. Uma “Nova Questão Social”? Raízes Materiais e Humano-Sociais do Pauperismo de Ontem e de Hoje. Maceió: UFAL, 2007.

REALE, Giovanni e Antiseri, Dario. História da Filosofia, vol II. São Paulo: Paulus, 1999.

SAWAYA, B. B. Que família é essa” In: WANDERLEY, M. B; OLIVEIRA, I. C. (Org.). Trabalho com famílias: textos de apoio, v. 2, São Paulo: IEE-PUC-SP, 2004.

SAWAYA, B. B., & CAMPOS, M. C. C. Possibilidades abertas pelp Programa Fortalecendo a Família – PFF/SP/SP. In: WANDERLEY, M. B; OLIVEIRA, I. C. (Org.). Trabalho com famílias: textos de apoio, v. 2, São Paulo: IEE-PUC-SP, 2004.

SAWAYA, B. B., & CAMPOS, M. C. C. Saúde mental e estrutura familiar: o lugar do sofrimento psíquico grave. Dissertação de Mestrado. Brasília: UnB, 2007.

SILVA E SILVA, Maria Ozanira. Os programas de transferência de renda e a pobreza no Brasil: superação ou regulação?. Revista de Políticas Públicas. v.9, n.1, p. 251-278, jan./jun. 2005.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Coord.). O Serviço Social e o Popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, 8(1): 119-132 Ponta Grossa:UEPG, 2008.

SPOSATI, Aldaíza, VASCONCELOS, M., et. al. A Assistência Social e a Trivialização dos Padrões de Reprodução Social. In: SPOSATI, A.; FALCÃO, M. do C.; FLEURY, S. M. Os Direitos (Dos Desassistidos) Sociais. 5ª ed. SP: Cortez, 2006.

SPOSATI, Aldaíza. Modelo Brasileiro de Proteção Social Não Contributiva: Concepções e Fundamentos em Concepções e Gestão da Proteção Social Não Contributiva no Brasil. Brasília:

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, UNESCO, 2009.

STEIN, Rosa Helena. Pobreza e desigualdade na América Latina sob o olhar dos organismos internacionais. Ser Social. Brasília, v.1, n.18, p. 79-125, jan./jun. 2006.

SUAS: Sistema Único de Assitência Social: manual informativo para jornalistas, gestores e técnicos. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2005.

TEIXEIRA, Joaquina Barata. Concepção da dimensão política da prática profissional. In: ANAS. Serviço Social: as respostas da categoria aos desafios conjunturais. IV Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Congresso Chico Mendes. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

TEIXEIRA, Solange Maria. Trabalho Interdisciplinar nos CRAS: um novo enfoque e trato à pobreza? Porto Alegre, Textos e Contextos, v.9, n. 2, p.286-297, ago./dez. 2010.

YAZBEK, Maria Carmelita. A pobreza e as formas históricas de seu enfrentamento. Revista de Políticas Públicas. São Luís, v.9, n.1, p. 217-227, jan./jun. 2005.

YAZBEK, Maria Carmelita. Questão Social: Desigualdade, Pobreza e Vulnerabilidade. In:

IEE. Curso de Capacitação de Gestores Sociais. São Paulo: IEE, 2008.

Downloads

Publicado

2017-03-01

Edição

Seção

Artigos