Percepções Sobre Novembro Azul com Foco na Saúde Mental: Intervenção junto a uma Escola de Vigilantes

Ismael de Mendonça Azevedo

doi:10.14295/idonline.v10i33.632

Autores

Ismael de Mendonça Azevedo Universidade Potiguar

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v10i33.632

Palavras-chave:

Novembro Azul, Psicologia Organizacional, Saúde Mental

Resumo

Resumo: O Objetivo deste trabalho é identificar o conhecimento do gênero masculino quanto ao movimento conhecido por Novembro Azul e despertar nos alunos de uma Escola de Vigilantes um diálogo de interesse sobre a promoção à saúde com foco específico na saúde mental no período deste movimento, dentro de uma perspectiva de promoção e bem estar integral ao gênero, diante de uma expectativa que vise propiciar a elaboração de conceitos quanto a Saúde Mental ao tempo que se propõe destacar o papel do Psicólogo no processo do cuidado em Saúde Mental. Para o alcance deste objetivo fora feita visita a Unidade Básica de Saúde para compreensão das dificuldades quando às demandas do gênero masculino e pesquisas quanto ao Novembro Azul e a saúde masculina nas bases Scielo e Google Acadêmico. De posse das pesquisas e da compreensão das demandas, elaborou-se uma dinâmica de grupo para aplicação junto aos alunos da Escola de Vigilantes, além de um momento expositivo sobre a ótica atual do Novembro Azul como perspectiva holística de cuidado à saúde, motivação que também insere a saúde mental. Com o estudo conclui-se que o conhecimento dos homens quanto ao Novembro azul está vinculado à percepção de que o câncer da próstata é o único fator deste movimento. Igualmente, há um desconhecimento geral quanto à visão da saúde mental como uma das formas de cuidado masculino a saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ismael de Mendonça Azevedo, Universidade Potiguar

Bacharel em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande/PB, Brasil. MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Potiguar, Mossoró/RN, Brasil. Coordenador de Unidade no Instituto Nordeste Cidadania, Mossoró/RN, Brasil.

Referências

AZEVEDO, I. M.; AZEVEDO, I. C. Assédio Moral: A Perversão Trazida Junto à Crise no Brasil. Um Relato De Experiência. In: Congresso de Stress da ISMA-BR, 16., 2016, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, 2016.

BERNARDO, M. H. Representações dos trabalhadores sobre os riscos em uma usina química: os acidentes e a contaminação nas representações dos trabalhadores. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, v. 5, p. 1-18, 2002.

Brasil. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Plano de Ação Nacional (2009-2011). Brasília: MS; 2009.

COUTO, M. T.; GOMES, R. Homens, saúde e políticas públicas: a equidade de gênero em questão. Ciência e Saúde Coletiva, v. 17, n. 10, p. 2569-2578, 2012.

GOMES, R. A saúde do homem em foco. São Paulo: Editora UNESP; 2010.

GOMES, R.; NASCIMENTO, E. F.; ARAUJO, F. C. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública, v. 23, n. 3, p. 565-574, 2007.

KNAUTH, D. R.; COUTO, M. T.; FIGUEIREDO, W. S. A visão dos profissionais sobre a presença e as demandas dos homens nos serviços de saúde: perspectivas para a análise da implantação da política nacional de atenção integral à saúde do homem. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 10, p. 2617-2626, 2012.

INSTITUTO LADO A LADO PELA VIDA (LAL). Disponível em: <http://www.ladoaladopelavida.org.br/campanha/novembro-azul>. Acesso em: 15 de nov. 2016.

LEAL, A. F.; FIGUEIREDO, W. S.; NOGUEIRA-DA-SILVA, G. S. O percurso da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde dos Homens (PNAISH), desde a sua formulação até sua implementação nos serviços públicos locais de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 10, p. 2607-2616, 2012.

LIMA, F. C.; COSTA, A. L. F.; YAMAMOTO, O. H. O exercício profissional do psicólogo do trabalho e das organizações: uma revisão da produção científica. Rev. Psi: Org e Trab R. Eletr. Psico, v. 11, n. 2, p. 21-35, 2011.

MARTINS, A. M.; MALAMUT, B. S. Análise do discurso da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Saúde Soc, v. 22, n. 2, p. 429-440, 2013.

OLIVEIRA, J. R. S. et al. Fadiga no trabalho: como o psicólogo pode atuar? Psicologia em Estudo, v. 15, n. 3, p. 633-638, 2010.

ROCHA, E. M. et al. A política nacional de saúde do homem e os desafios de sua implementação na atenção primária à saúde. Revista Eletrônica Interdiciplinar, v. 1, n. 15, p. 43-48, 2016.

SATO, L. As implicações do conhecimento prático para a vigilância em saúde do trabalhador. Cadernos de Saúde Pública, v. 12, n. 4, p. 489-495, 1996.

SATO, L.; LACAZ, F. A. C.; BERNARDO, M. H. Psicologia e saúde do trabalhador: práticas e investigações na saúde pública de São Paulo. Estudos de Psicologia, v. 11, n. 3, p. 281-288, 2006.

SILVA-JUNIOR, J. S.; FISCHER, F. M. Adoecimento mental incapacitante: benefícios previdenciários no Brasil entre 2008-2011. Rev. Saúde Pública, v. 48, n. 1, p. 186-190, 2014.

SILVA, P. F.; WAISSMANN, W. Normatização, o Estado e a saúde: questões sobre a formalização do direito sanitário. Ciência e saúde coletiva, v. 10, n. 1, 2005.

SILVA, M. E. D. C. et al. Resistência do homem às ações de saúde: percepção de enfermeiras da estratégia saúde da família. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v.3, n.3, p. 21-25, 2010.

SOARES, L. R.; VILLELA, W. V. O assédio moral na perspectiva de bancários. Rev. bras. saúde ocup, v. 37, n. 137, p. 203-212, 2012.