Transidentidades e Psicanálise: por um fazer clínico não-binário
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v18i72.4014Palavras-chave:
Clínico, Gênero, Não-binário, Psicanálise, TransidentidadesResumo
Objetivou-se discutir, nesse estudo, diferentes perspectivas de atuação na clínica psicanalítica considerando às questões transidentitárias não-binárias, a fim de explorar os desafios do fazer analítico nas multiplicidades em que é experienciado o gênero, fazendo emergir um olhar mais cauteloso e acolhedor para uma atuação clínica “desbinarizante”, refletindo sobre os atenuantes epistemológicos e culturais que circundam as transidentidades na pós-contemporaneidade. Foi utilizado como método à abordagem qualitativa a partir de pesquisas de levantamentos bibliográficos, que trazem questões salutares para a consolidação desta pesquisa. O estudo em questão foi conduzido a partir do aporte teórico da Psicanálise. A discussão acerca das transidentidades, por meio da abordagem psicanalítica, necessita estar em um campo aberto e atento às diferenças sexuais, sempre trans-disciplinarizando a escuta e considerando que o sujeito que chega à clínica ultrapassa as logísticas das categorizações biológicas e/ou sociais. Assim, escutá-lo sob a ótica do fazer clínico não-binário é necessário e trans-muta-dor.
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