Heparinização Versus Salinização em Catéter totalmente implantado: Revisão Integrativa

Autores

  • Ricardo da Silva Hospital Haroldo Juaçaba, Fortaleza - CE
  • Camila Bezerra Silva Universidade Regional do Cariri (URCA)
  • Rosa Maria Grangeiro Martins Faculdade de Medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE
  • Regina Petrola Bastos Rocha Faculdade de Medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE
  • Cíntia de Lima Garcia Faculdade de Medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE
  • Dailon de Araújo Alves Faculdade de medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE https://orcid.org/0000-0001-8294-298X

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v17i65.3651

Palavras-chave:

cateter venoso central, heparina, cloreto de sódio

Resumo

Avaliar a eficácia da salinização comparada a heparinização na permeabilidade do cateter totalmente implantado. Revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada nas bases de dados National Library of Medicine, Science Direct, Scientific Electronic Library Online e Biblioteca Virtual de Saúde. Na lavagem do port-a-cath é utilizado 10 a 20ml de SF a 0,9%, podendo chegar até 20 ml para lavagem, no bloqueio é utilizado SF a 0,9% para salinizar ou solução heparinizada, com concentrações de 50 a 100U/ml, podendo chegar até 500U/ml para heparinizar, ambos com flush de 1,5 a 5 ml. O SF destacou-se mostrando segurança no bloqueio do port-a-cath. O uso de cateter totalmente implantado em paciente oncológico mostrou-se de tamanha importância para os procedimentos, os estudos mostraram que não há diferença significativa entre as soluções, sugerindo o uso de SF a 0,9% para o bloqueio do cateter.

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Biografia do Autor

Ricardo da Silva, Hospital Haroldo Juaçaba, Fortaleza - CE

Enfermeiro. Especialista em Oncologia pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC).

Camila Bezerra Silva, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Plantonista da Emergência no Hospital Unimed Cariri.

Rosa Maria Grangeiro Martins, Faculdade de Medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE

Enfermeira. Doutoranda em Cuidados Clínicos pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestre em Saúde da Família pela RENASF/URCA. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade Integrada de Patos (FIP). Estomaterapeuta pela URCA/SOBEST. Docente da Faculdade de Medicina Estácio – IDOMED.

Regina Petrola Bastos Rocha, Faculdade de Medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Mestre em Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente da Faculdade de medicina Estácio – IDOMED.

Cíntia de Lima Garcia, Faculdade de Medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Mestre em Ciências da Saúde pela FMABC. Especialista em Cuidados Intensivos pelo Centro Universitário São Camilo. Docente da Faculdade de Medicina Estácio – IDOMED.

Dailon de Araújo Alves, Faculdade de medicina Estácio, Juazeiro do Norte - CE

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Especialista em Saúde da Família pela Faculdade Integrada de Patos (FIP). Especialista em Estomaterapia pela URCA/SOBEST. Docente da Faculdade de Medicina Estácio – IDOMED.

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Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão