Terapia Comunitária como intervenção na Saúde Mental
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v9i28.365Palavras-chave:
Terapia Comunitária, Saúde, Saúde MentalResumo
A saúde no Brasil tem passado por diversas mudanças, dentre elas, a aprovação de uma Política Nacional que abrange Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), desde 2006 e, que dá subsídios para se estender a Terapia Comunitária como prática em saúde. Esta modalidade já acontece há bem mais de vinte anos em Fortaleza e, em outras regiões do país. A Terapia Comunitária é uma forma de promoção da saúde orientada para o cuidado emocional. Historicamente tem Início na comunidade do Pirambu em Fortaleza, estado do Ceará. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, quantitativa e qualitativa. Participaram 26 pessoas em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS em Barbalha, estado do Ceará. Participantes da proposta de Terapia Comunitária, implantada enquanto proposta experimental neste Centro. As entrevistas foram realizadas nos momentos dos encontros. O instrumento constou de um questionário, que foi aplicado individualmente. Os resultados demonstraram o seguinte: Quanto as concepções de Terapia Comunitária, uma categoria: Positiva, com três subcategorias: Bem estar, Encontro social e Mudança. Quanto a percepção das principais mudanças proporcionadas através das sessões de Terapia comunitária, duas categorias sobressaíram-se: Melhoria no estado mental e Melhoria nas atitudes. Finalmente, quanto a percepção dos motivos para continuar participando das sessões de Terapia comunitária, duas categorias foram eliciadas: Melhorar a saúde e relacionamentos saudáveis. Conforme verificado, ao participar das sessões de Terapia Comunitária, os entrevistados parecem perceber a importância da mudança da própria atitude no seu processo de cura. Portanto, participar da Terapia Comunitária produziu uma ruptura no cotidiano dos participantes, que relataram a ocorrência de mudanças em suas vidas durante esse período, abrangendo mudanças no estado emocional e mudanças de atitude nas relações familiares, conjugais, amorosas e sociais.
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