Sexualidade das Mulheres em Tratamento com Câncer de Colo Uterino

Autores

  • Sara Araújo de Morais
  • Raimunda Tânia Pinheiro de Oliveira
  • Evellyne Lemos de Moura Martins
  • Hermes Melo Teixeira Batista

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v9i25.315

Palavras-chave:

sexualidade, câncer de colo de útero, fatores psicológicos

Resumo

O presente estudo almejou investigar e conhecer os sentimentos envolvido em relação a sexualidade das mulheres em tratamento com câncer de colo uterino, analisando o parâmetro de avaliação das mudanças ocorridas na vida sexual após o diagnostico de câncer de colo de útero. A neoplasia do colo de útero é uma doença crônico-degenerativa mais temida, em razão do seu alto grau de letalidade e mortalidade. Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido no centro de referência regional a pacientes oncológicos do Hospital e Maternidade São Vicente de Paula. O estudo foi realizado com 14 mulheres presentes na referida unidade, sendo coletados dados no período de setembro a outubro de 2010, onde se obteve os dados através de uma entrevista composta por 8 perguntas. No entanto, através da realização da pesquisa, pode-se observar (comprovar) as alterações no padrão da sexualidade das mulheres acometidas com o câncer uterino, sendo ao fatores psicológicos, os efeitos do tratamento, o choque do diagnóstico e o impacto na relação conjugal as principais dificuldades que traz influências sentimentais de angustia frente a doença. A análise das expressões das participantes favoreceu a identificação do desinteresse sexual após o diagnóstico e durante o tratamento, comprovando a necessidade de uma assistência profissional voltada a percepção dessas mulheres sobre a vida conjugal e principalmente aos aspectos psicológicos afetados com a identificação da patologia como a  alteração na imagem corporal, mudanças de papeis no seio familiar, o medo frente a morte e a sensação de incapacidade e dependência foram identificados como fatores emocionais importantes que influenciam no tratamento da patologia. Conclui-se que se deve mostrar as mesmas através da assistência psicológica que o fato de ter sido acometida com o câncer de colo de útero não lhe foi tirado o direito de dar continuidade a vida.

 

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Publicado

2015-01-29

Edição

Seção

Psicologia e Saúde