O Uso da Toxina Botulínica Tipo A em Pacientes com Disfunções Motoras Geradas por Síndromes Neurológicas / The Use of Botulinum Toxin Type A in Patients with Motor Disorders Generated by Neurological Syndromes

Autores

  • Nicole Blanco Bernardes Universidade do Estado de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-3548-0553
  • Laisa Nazareth Moraes Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos
  • Esdras Haine Soares Vasconcelos Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos
  • Claudiane Daliléia Pereira Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos
  • Marcelo Pádua Carvalho Pinto Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos
  • Carolina Costa Caetano Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos
  • Uyane Pereira da Silva Oliveira Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i56.3146

Palavras-chave:

Toxina botulínica, Clostridium botulinum, Fisiatra. Botulismo. Síndromes neurológicas.

Resumo

As toxinas botulínicas (TB’S) são consideradas as toxinas mais potentes conhecidas, produzidas pela bactéria anaeróbica estrita, gram positiva e esporulada denominada Clostridium botulinum. A alta toxicidade da TB aliada a mecanismos de ação extremamente específicos lhe confere características únicas de alta periculosidade e de extrema potência. Utilizada em procedimentos estéticos, no tratamento de diferentes condições distônicas como atenuação de linhas de expressão (rugas), correções assimétricas faciais e síndrome de Frey; no tratamento de hiperidrose, bruxismo e algumas outras condições; já foi utilizada como arma biológica; e é o causador do botulismo humano. É uma terapia que vem se mostrando muito eficiente no ramo da farmacoterapia, é a mais comumente utilizada em pacientes com disfunções motoras geradas por síndromes neurológicas, atuando na junção neuromuscular, bloqueando a ação do neurotransmissor acetilcolina, provocando assim uma paresia muscular (amenizando os espasmos) e melhorando gradativamente o quadro clínico desses pacientes, controlando quadros álgico e reduzindo a espasticidade. O papel dos profissionais da área, em meio a aplicação da TBA, é de fundamental importância para o sucesso da cirurgia. Os profissionais habilitados têm a função de cuidar do paciente durante o processo e acompanhar os resultados após cada aplicação, para que haja melhores resultados. Sendo esse trabalho um estudo descritivo observatório, realizado na cidade de Passos/Mg, na Associação de Pais e Alunos Excepcionais (APAE), onde foi acompanhado as aplicações executadas pelo fisiatra que é acompanhado de outros profissionais da saúde, quanto aos pacientes, foram acompanhados 32 pacientes, observamos que a maioria são do sexo feminino; quanto a faixa etária que varia entre 3 à 5 anos de idade, observamos que a maioria tem de 1 à 20 anos de idade; e quanto às patologias tratadas, observa-se que a de maior prevalência é a Paralisia cerebral espástica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nicole Blanco Bernardes, Universidade do Estado de Minas Gerais

Possui graduação em Ciências Biológicas - Modalidade Médica pelo Centro Universitário Barão de Mauá (1999). Pós graduação em:Mestre em Ciencias pela USP/R.P. Ciência Ambiental pela UNIFRAN
(2012) e Imagenologia pela Associação Brasileira de Biomedicina (2014). Atualmente pós graduanda em Biomedicina em Estética pela UNIFRAN. Trabalhou como biomédica
na Santa Casa de Misericórdia de Passos/MG na área de Imagem de 2001 a 2017.Também foi professora - Profº Jose Paulo de Souza no curso técnico em Farmácia de 2016
a 2017. Ministrou aulas no CEFAN, escola técnica nos cursos de enfermagem, raio-x, farmácia de 2001 a 2002. Atuou como professora do Instituto Educacional Maris Celis
no curso de segurança do trabalho de 2007 a 2013. Atualmente é docente na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Acadêmica de Passos desde de 2010.
Tem experiência na área de microbiologia, imagenologia,imunologia,citologia com ênfase em imagenologia e estética.

(Texto informado pelo autor)

Laisa Nazareth Moraes, Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

2 Biomédica pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos;. [email protected];

Esdras Haine Soares Vasconcelos, Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

3 Discente de Medicina pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos. [email protected];

Claudiane Daliléia Pereira, Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

4 Discente de Medicina pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos. [email protected];

Marcelo Pádua Carvalho Pinto, Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

5 Discente de Medicina pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos.[email protected];

Carolina Costa Caetano, Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

6 Discente de Biomedicina pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos. [email protected];

Uyane Pereira da Silva Oliveira, Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos

7 Biomédica pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Passos. [email protected].

Referências

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AREAS, A. S., Toxina Botulínica em odontologia, 2015. Imagem disponível em https://www.slideshare.net/alessandraareasesouza/toxina-botulinica-em-odontologia/7. Acesso 20 set 2019.

BENECKE, R. Clinical Relevance of Botulinum Toxin Immunogenicity. Biodrugs. V. 26, N.2, p. 1-9, 2012.

BRASIL. Ministério da saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: aspectos clínicos, de vigilância epidemiológica e de controle - guia de bolso / elaborado por Gerson Oliveira Pena [et al]. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 1998. 220 p.

BRATZ, P. D. E.; MALLET, E. K. V.; Toxina botulínica tipo A: Abordagens em saúde. 2016. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/28352640/toxina-botulinica-tipo-a-abordagens-em-saude>. Acesso em 11 set 2018.

COLHADO, O. C. G.; BOEING, M.; ORTEGA, L. B.; Toxina Botulínica no tratamento da dor. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rba/v59n3/13.pdf>. Acesso em 14 mar. 2018.

DICKERSON, T. J., JANDA, K. D.; The use of small molecules to investigate molecular mechanisms and therapeutic targets for treatment of botulinum neurotoxin A intoxication. ACS Chem Biol 1(6):359-69 doi: 10.1021/cb600179d, 2006.

HICKS R.P., et al. The medicinal chemistry of botulinum, ricin and anthraxtoxins. CurrMedChem. 2005; 12 (6):667-90.

JUNIOR, J. A. T. S.; MAGALHÃES, A. A. C.; MASIERO, D.; DIAS. L. S.; Tratamento das deformidades em equino de pacientes portadores de paralisia cerebral do tipo diplégico espástico mediante injeção de toxina botulínica tipo A em músculos gastrocnêmicos. Disponível em: http://www.rbo.org.br/detalhes/427/pt-BR/tratamento-das-deformidades-em-equino-de-pacientes-portadores-de-paralisia-cerebral-do-tipo-diplegico-espastico-mediante-injecao-de-toxina-botulinica-. Acesso 05 nov 2019.

LUCCI, L. M. D.; Blefaroespasmo essencial benigno. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abo/v65n5/a17v65n5.pdf>. Acesso em 14 mar 2018.

MACHADO, F. C. N.; FREGNI, F.; CAMPOS, C. R.; LIMONGI, J. C. P.; Espasmo hemifacial bilateral: relato de caso. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2003, vol.61, n.1, pp.115-118. ISSN 0004-282X. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/anp/v61n1/15029.pdf. Acesso em 15 abr 2019.

PORTELLA L. V.; SANTIAGO, F. L. D.; MAIA, P. A.; MANCINI, M. C.; Os efeitos da toxina botulínica no tratamento da espasticidade: uma revisão da literatura. Revista Fisioterapia Universidade São Paulo, 2004, Jan/Jun.; 11(1): 47-55.

SALLES, A. G.; TEIXEIRA, N. H.; MATTOS, F. T. B.; COSTa, M. P.; Ferreira M. C.; GEMPERLi R.; Protocolo de aplicação bilateral de toxina botulínica tipo A para evitar assimetria no tratamento de espasmo hemifacial. Disponivel em http://www.rbcp.org.br/details/1625/pt-BR. Acesso 05 nov 2019.

SHAEFER, P.; Toxina botulínica no tratamento de paralisia cerebral, 2011. Disponível em: <https://www.sbmfc.org.br/toxina-botulinica-no-tratamento-de-paralisia-cerebral/. Acesso em 20 de outubro 2019.

SCHELLINI, S. A.; MATAI, O.; IGAMI, T. Z.; PADOVANI, C. R.; Blefarospasmo essencial e espasmo hemifacial: características dos pacientes, tratamento com toxina botulínica A e revisão da literatura, 2005. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492006000100005>Acesso em 15 maio 2019.

SILVA, J.F.N. 2009. A aplicação da Toxina Botulínica e suas complicações. Revisão Bibliográfica. Porto: Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto. Disponível em: <https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/57190/2/Joana%20Filipa%20Nogueira%20da%20Silva%20%20pdf.pdf>. Acesso em 16 mar 2019.

SPOSITO, M.M.M. Toxina botulínica tipo A - propriedades farmacológicas e uso clínico. Revista Acta Fisiátrica. V.11, supl. 1, p.S7-S44, 2004.

ZAGUI, R. M. B.; MATAYOSHI, S.; Moura F. C.; Efeitos adversos associados à aplicação de toxina botulínica na face: revisão sistemática com meta-análise, 2008. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492008000600027 Acesso em 21 de set de 2019.

Downloads

Publicado

2021-07-31

Edição

Seção

Artigos