A Discalculia e sua Influência na Aprendizagem da Química: Um Estudo de Caso em duas Escolas de Ensino Médio no Distrito Federal - DF

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i56.3107

Palavras-chave:

Discalculia, Estudo de química, Neurociências, Aprendizagem.

Resumo

Resumo. À partir do surgimento das neurociências descobriu-se como o funcionamento do cérebro influencia a educação, e consequentemente, a aprendizagem e com isso auxiliar professores e pesquisadores. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre os distúrbios de aprendizagem matemática e sua consequente influência no entendimento da Química e sua aprendizagem uma vez que esta área do conhecimento necessita para o seu entendimento de cálculos, sendo esta a hipótese de pesquisa. Trata-se de uma estudo descritivo, quantitativo, realizado com dados de 400 alunos estudantes do ensino médio de ambas as séries de duas escolas públicas do DF, localizadas no Plano Piloto de Brasília. Os resultados  mostraram que mesmo com problemas neurológicos, dependendo o tamanho do comprometimento, a aprendizagem da Química é possível, e até agradável, não necessariamente lúdico, mas que permita uma melhor compreensão do que seja a Química, seu objeto de estudo e como ela está presente no cotidiano, assim como a matemática e demais ciências e áreas do conhecimento.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Francisco de Sousa, Secretaria de Educação do Distrito Federal

Formado em Letras, Pedagogia, Biologia, Administração e Direito. Especialista em psicodrama, análise do comportamento, terapia cognitivo-comportamental, terapia clinica. Mestre em Educação, doutorando em Psicologia

[email protected].


 

Referências

CARRAHER, Terezinha Nunes, CARRAHER, David William e SCHLIEMAN, Ana Lúcia. Na vida dez;na escola zero: os contextos culturais da aprendizagem matemática. Cadernos de Pesquisa, V. 42, pp. 79-96, 1982. Disponível em https://professores.im-uff.mat.br.

DEHAENE, S. The number sense. Oxford, UK: Oxford University Press, 1997.

DEHAENE, S. Cerebral bases of number processing and calculation. In: GAZZANIGA, M.S.The new cognitive neuroscience. 2 ed. Institute of Technology, Massachussets, 2000.

DOISE, Willem., CLÉMENCE, Alain., e LORENZI-CIOLI, Fábio.The quantitative analysis of social representations. Hempel Hempstead: Harvester Wheatsheaf, 1993.

DSM-V. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-V/ (American Psychiatric Association). 5ªed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

LIMA, Rodrigo da Silva, AFONSO, Júlio Carlos e PIMENTEL, L. C. Ferreira. Raios X: fascinação, medo e ciência. Química nova, Vol. 32 n. 1, pp. 263-270, 2009.

KOSC, Ladislava. Developmental Dyscalculia. Journal of Learning Disabilities. Vol.7, Número 3, 1974.

MOSCOVICI, Serge. La psychanalyse, son image, son public, University Presses of France, 1976.

MUNIZ, Paulo C. Aspectos neuropsiquiátricos do atendimento escolar na paralisia cerebral. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. 58(127): 87-91, Jul-Set. 1972.

PINEHEIRO, Lara. Nobel de Química 2020 vai para Emmanuelle Charpentier e Jennifer Douddna. Portal G1, de 07.10.2020, Rio de Janeiro, Ciência e Saúde. Disponível em https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/10/07.

SCHLIEMAN, Ana Lúcia. Na vida dez, na escola zero. 16ª.ed. São Paulo: Cortez, 2015.

WAJNSZTEJN, Rubens.; CASTRO, V. T. Discalculia ou transtorno específico das habilidades matemáticas. In: VALLE, L. E. R.; ASSUMPÇÃO, F.; WAJNSZTEJN, R.; DINIZ, L. F. M. (Orgs.). Aprendizagem na atualidade: neuropsicologia e desenvolvimento na inclusão. São Paulo: Novo conceito Editora, 2010

Downloads

Publicado

2021-07-31

Edição

Seção

Artigos