Papel do Médico de Família e Comunidade no Manejo da Hipertensão Arterial na Atenção Primaria à Saúde / Role of Family and Community Physicians in the Management of Hypertension in Primary Health Care

Autores

  • Thiago Fragoso Nóbrega Centro Universitário de Patos.
  • Milena Nunes Alves de Sousa Orientadora. Doutorado e Pós-doutorado em Promoção da Saúde.

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.2998

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Hipertensão, Medicina de Família e Comunidade.

Resumo

Resumo: As Linhas de Cuidado são conhecimentos que apresentam sua definição em conhecimentos específicos de promoção, proteção e prevenção de certas patologias, através de tecnologias e recursos que são necessários para enfrentar determinados riscos, agravos ou condições específicas do ciclo de vida ou de tratamentos específicos, a serem ofertados de forma oportuna, articulada e contínua pelo sistema de saúde. Tendo em vista essas eventualidades, o tema do presente trabalho foi traçado para demonstrar o papel e a importância do médico na Estratégia de Saúde da Família (ESF) de forma mais precisa, no controle da Hipertensão Arterial Sistêmica(HAS) e suas eventualidades. O objetivo do presente trabalho é de desenvolver uma revisão de literatura acerca do papel do médico inserido na atenção básica no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Coube ao pesquisador promover uma síntese de todo o material colhido, fazendo com que os produtos da mesma correspondam a um suporte e demostre de forma clara e sucinta as características do assunto abordado. O qual pode demonstrar de forma direta os objetivos aos quais foram propostos. A HAS é considerada um problema de saúde pública nos dias atuais. Também é considerada um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, que nos últimos anos foram causas de altas de taxas de mortalidade no mundo. Os fatores associados ao desenvolvimento da hipertensão arterial são envelhecimento, excesso de peso, baixa escolaridade, fatores socioeconômicos, tabagismo, etilismo, genética, sedentarismo e excesso de consumo de sódio na dieta. Os médicos de família, especialistas que atuam na ESF, implementada pelo Ministério da Saúde em 1994, são capacitados para identificar, controlar e prevenir a hipertensão, além de evitar complicações. A atenção básica também tem impacto positivo econômico, pois com o tratamento preventivo e detecção inicial de doenças, como a patologia em questão, evita agravos que podiam vir a impactar em demandas de emergências cardiovasculares que necessitassem de internações ou procedimentos terciários de alto custo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thiago Fragoso Nóbrega, Centro Universitário de Patos.

Centro Universitário de Patos. Residente em Medicina de Família e Comunidade.

Referências

FREITAS L. R. S.; GARCIA, L. P. Evolução da prevalência do diabetes e deste associado à hipertensão arterial no Brasil: análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1998, 2003 e 2008. Epidemiol Serv Saúde. 2012;21(1):7–19.

ROCHA-BRISCHILIARI, S. C.; AGNOLO, C. M. D.; GRAVENA, A. A. F.; LOPES, T. C. R.; CARVALHO, M. D. B.; PELLOSO, S. M. Doenças Crônicas não Transmissíveis e associação com fatores de risco. Rev Bras Cardiol. 2014;27(1): 531-8.

MARTINS, M. S. A. S.; FERREIRA, M. G.; GUIMARAES, L. V.; VIANNA, L. A. C. Hipertensión arterial y estilo de vida en Sinop, Municipio de la Amazonía Legal. Arq Bras Cardiol. 2010; 94(5):621-6.

PONTES, F. L. I.; PRESTES, J.; LEITE, R. D.; RODRIGUEZ, D. Influência do treinamento aeróbio nos mecanismos fisiopatológicos da hipertensão arterial sistêmica. Rev Bras Ciênc Esporte. 2010;32(2-4):229-44.

IKEDA, N. et al. Adult mortality attributable to preventable risk factors for non-communicable diseases and injuries in Japan: a comparative risk assessment. PLoS Med. 2012;9(1):e1001160.

MARTINS, C. P.; LUZIO, C. A. HumanizaSUS policy: anchoring a ship in space. Interface (Botucatu). 2017; 21(60):13-22.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília (DF): MS; 2010.

PEREIRA JÚNIOR N. O apoio institucional no SUS: os dilemas da integração interfederativa e da cogestão [dissertação]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas; 2013.

ANDRADE, S.S.; STOPA, S.R.; BRITO, A.R.; CHUERI, P.S. Prevalência de hipertensão arterial autorreferida na população brasileira: análise da Pesquisa Nacional de Saúde. 2013. Epidemiologia serviços de Saúde, Brasília, 2015.

BRANDÃO, A. A. Conceituação, epidemiologia e prevenção primária. Jornal Brasileiro de Nefrologia. v. 32, n.1, São Paulo, 2010.

Downloads

Publicado

2021-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão