Avaliação do Distúrbio Depressivo em Pacientes na Atenção Primária à Saúde / Evaluation of Depressive Disorder in Patients Primary Health Care

Autores

  • Carlos Yuri Ferreira Lucena Universidade Federal de Campina Grande
  • Miguel Aguila Toledo Centro Universitário de Patos (UNIFIP);
  • Milena Nunes Alves de Sousa Centro Universitário de Patos (UNIFIP).

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.2948

Palavras-chave:

Depressão, Atenção Primária à Saúde, Saúde Mental

Resumo

A depressão ocupa inúmeras discussões na atualidade, com foco na aumentada incidência na sociedade moderna, inquietando parte dos profissionais e da mídia, estimulando que os próprios indivíduos se classifiquem como depressivos, quando realmente esta doença é uma perturbação do estado de humor que atinge vários sistemas, incluindo o cognitivo. Por isso, deve ser diagnosticada por meio de minuciosa avaliação global, física, social e psicológica. Tratar a depressão é uma tarefa assistencial desafiadora. Exige intensificação de conhecimentos, pois, diferentemente de doenças infecciosas, não se tem um marcador biológico ou uma patogenicidade de microrganismos que determinam seu isolamento e sua terapia completamente eficaz. O estudo teve como objetivo, avaliar o gênero com maior predominância do distúrbio depressivo, os medicamentos mais utilizados e os principais fatores de riscos entre os pacientes na atenção primária à saúde. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa-quantitativa com recortes temporais dos últimos 12 anos, categorizando nas seguintes plataformas online a Scientific Electronic Library Online e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Os achados indicaram que o gênero mais acometido com o distúrbio depressivo é o sexo feminino, com baixa escolaridade e classe socioeconômica baixa (19,6%), hábitos de vida ruins (7%), fatores hormonais (53,2%)e a medicação mais utilizada sendo a amitriptilina. Com esse estudo foi possível observar que a depressão é um dos principais problemas de saúde pública, pois causa impactos significativos no acometimento de indivíduos improdutivos em todas as fases da vida, afetando em maior índice o sexo feminino, devido às variações hormonais presentes e sua qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Carlos Yuri Ferreira Lucena, Universidade Federal de Campina Grande

1 Universidade Federal de Campina Grande. [email protected];

Miguel Aguila Toledo, Centro Universitário de Patos (UNIFIP);

2 Graduação em Medicina com residência e especialização em Medicina de Família e Comunidade pelo Instituto de Ciências Médicas de Villa Clara. Mestrado em Doenças Infecciosas pela Universidade de Ciências Médicas de Cienfuegos. Professor Convidado do Curso de Medicina do Centro Universitário de Patos (UNIFIP);

Milena Nunes Alves de Sousa, Centro Universitário de Patos (UNIFIP).

3 Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Campina Grande, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul, doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca, Pós-doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca e Pós-doutora em Sistemas Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina Grande. Professora no Centro Universitário de Patos (UNIFIP).


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Publicado

2021-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão