Polimedicação em Pacientes Idosos: Práticas para Minimizar os Malefícios na População Idosa / Polymedication in Elderly Patients: Practices to Minimize Maleficients in the Elderly Population

Autores

  • Amanda Medeiros Freitas UNIFIP
  • Aline Medeiros Freitas
  • Miguel Aguila Toledo UNIFIP
  • Verônica Gomes Anacleto UNIFIP
  • Milena Nunes Alves de Sousa [email protected]

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.2943

Palavras-chave:

Polimedicação, Idoso, Geriatria.

Resumo

Resumo: Indivíduos idosos se encontram mais propensos a serem polimedicados, fazendo-se necessária precaução quanto à prescrição sem indicação benéfica definida diante da interação que os fármacos realizam no organismo, o que pode ocasionar em prejuízos ao sujeito. Além da interação medicamentosa, alguns fármacos ainda podem gerar efeitos maléficos superiores aos benéficos, especialmente entre aqueles com maior fragilidade orgânica e com maior necessidade de atenção na prática médica. Com isso, esse trabalho objetiva avaliar a polimedicação em pacientes idosos e expor práticas para minimizar seus malefícios ao grupo. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir de dez artigos selecionados em plataforma online nacionais e internacionais. Observou-se que, na biblioteca e bases de dados utilizadas, há poucos estudos realizados abordando o tema na última década. A maioria das publicações foi redigida na língua inglesa, com metodologia de revisão sistemática. Na tentativa de diminuir os efeitos danosos da polifarmácia em pacientes idosos, estudos têm sido propostos a fim de fornecer evidências científicas capazes de validar a prática clínica geriátrica. Todavia, muitas das intervenções/estratégias desenvolvidas se mostraram incertas e pouco confiáveis. Ao tratar a terceira idade, no entanto, o profissional da medicina deve lembrar-se de suas peculiaridades e avaliar a importância real daquela prescrição, seu risco e benefício, interação medicamentosa e possíveis complicações no idoso frágil. Após esta avaliação completa e complexa, é que a prescrição deverá ser realizada, de modo realmente necessário evitando, assim, a polimedicação do idoso.

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Biografia do Autor

Amanda Medeiros Freitas, UNIFIP

Residente de Medicina de Família e Comunidade pela UNIFIP

Aline Medeiros Freitas

Pós-graduação em Terapia Cognitivo Comportamental em crianças e adolescentes

Miguel Aguila Toledo, UNIFIP

Mestrado em Infectologia

Verônica Gomes Anacleto, UNIFIP

Doutorado e Pós-Doutorado em Promoção de Saúde

Milena Nunes Alves de Sousa, [email protected]

Pós-graduação em Psicologia Hospitalar

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Publicado

2021-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão