Uso Abusivo de Psicotrópicos e Fatores Associados com a Má Utilização na Atenção Primária à Saúde / Abuse of Psychotropics and Factors Associated with Misuse in Primary Health Care

Autores

  • Tyssia Nogueira Lima Centro Universitário de Patos (UNIFIP).
  • Milena Nunes Alves de Sousa Centro Universitário de Patos (UNIFIP).

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.2915

Palavras-chave:

Saúde da família, Psicotrópicos, Prevalência

Resumo

Na contemporaneidade, o uso excessivo de medicamentos parece ser um dos traços expressivos da civilização ocidental, na qual prevalece a persuasão de que o mal-estar, bem como o sofrimento de todo gênero, deve ser eliminado a qualquer custo. O uso de psicotrópicos é imprescindível no tratamento de alguns formatos de transtornos mentais ou distúrbios psiquiátricos, tais como: ansiedade, insônia, depressão, agitação, convulsão e a psicose. O objetivo desse trabalho, portanto, foi examinar os verdadeiros motivos da utilização de psicotrópicos e quais as características dos pacientes que o empregam. Este trabalho aborda-se sobre uma revisão integrativa da literatura e, para a elaboração do mesmo, algumas fases precisaram ser cursadas. Inicialmente foi feita a escolha do tema e posteriormente formada a questão de pesquisa; após esta etapa foram estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão de artigos (seleção da amostra); identificação das informações a serem destacadas dos artigos selecionados; realização da análise dos resultados; findando com a discussão.  O sexo feminino é mais perceptivo em relação à sintomatologia das doenças, por isso, procuram mais cedo por ajuda e apresentam menor resistência ao uso de medicamentos prescritos do que os homens. Pacientes sem uma ocupação profissional apresentam maior prevalência de transtornos mentais. A terapia alternativa não medicamentosa poderia ser abordada, para pacientes que proporcionaram transtornos de depressão, ansiedade e insônia. Os tratamentos medicamentosos para esses distúrbios envolvem fármacos que causam dependência química e efeitos colaterais, e isso leva, na maioria das vezes, as pessoas a se tratarem por longos períodos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Milena Nunes Alves de Sousa, Centro Universitário de Patos (UNIFIP).

2 Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Campina Grande, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul, Doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca, Pós-doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca e Pós-doutora em Sistemas Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina Grande. Docente no  Centro Universitário de Patos (UNIFIP).

Referências

ANDRADE, José Marcio; SOUZA, Francisca Andreza Fernandes de; DUARTE, Joeldo Ferreira; LEITE, Pedro Ivo Palácio; CARVALHO, Poliana Moreira de Medeiros. Avaliação da Adesão ao Tratamento com Antidepressivos em Pacientes de uma Farmácia Pública no Interior do Ceará. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2018, vol.12, n.42, p. 203-212. ISSN: 1981-1179.

ARAÚJO, T. M.; PINHO, P. S.; . Prevalência de transtornos mentais comuns em mulheres e sua relação com as características sociodemográficas e o trabalho doméstico. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, v. 5, n. 3, p. 337-348, jul. / set., 2005.

BORGES, T. L. et al. Prevalência do uso de psicotrópicos e fatores associados na atenção primária à saúde. Acta Paul. Enferm. v. 28, n. 4, p. 344-349, 2015.

BORGES, T. L.; HEGADOREN, K. M.; MIASSO, A. I. Transtornos mentais comuns e uso de psicofármacos em mulheres atendidas em unidades básicas de saúde em um centro urbano brasileiro. Revista Panam Salud. Publica. v. 38, n. 3, p. 195-201, 2015.

FERNANDES, C. S. E.; LIMA, M. G.; BARROS, M. B. A. Problemas emocionais e uso de medicamentos psicotrópicos: uma abordagem da desigualdade racial. Ciência & saúde coletiva. v. 25, n. 5, p. 1677-1687, 2020.

FIRMINO, K. F. et al. Fatores associados ao uso de benzodiazepínicos no serviço municipal de saúde da cidade de Coronel Fabriciano, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.27, n.6, p.1223-1232, 2011.

MEDEIROS FILHO, J. S. A. et al. Uso de psicofármacos na atenção primária à saúde. Revista Bras. Promoç. Saúde. v. 31, n. 3, p. 1-12, 2018.

PRADO, M. A. M. B.; FRANCISCO, P. M. S. B.; BARROS, M. B. A. Uso de medicamentos psicotrópicos em adultos e idosos residentes em Campinas, São Paulo: um estudo transversal de base populacional. Epidemiol. Serv. Saúde. v. 26, n. 4, p. 747-758, 2017.

RAMON, J. L. et al. Uso de psicotrópicos em uma unidade de estratégia de saúde da família. Revista enfermagem atual. v. 87, n. 25, p. 1-9, 2019.

RODRIGUES, M. A. P.; FACCHINI, L. A.; LIMA, M. S. Modificações nos padrões de consumo de psicofármacos em localidade do Sul do Brasil. Rev Saude Publica. v. 40, n. 1, p. 107-114, 2006.

SENICATO, C.; LIMA, M. G.; BARROS, M. B. A. Ser trabalhadora remunerada ou dona de casa associa-se à qualidade de vida relacionada à saúde?. Cad. Saúde Pública [online]. v.32, n.8, 2016.

SILVA, P. A.; ALMEIDA, L. Y.; SOUZA, J. O uso de benzodiazepínicos por mulheres atendidas em uma Unidade de Saúde da Família. Revista esc. Enferm. USP. v. 53, n. 3, p. 1-8, 2019.

SOUZA, A. R. L.; OPALEYE, E. S.; NOTO, A. R. Contextos e padrões do uso indevido de benzodiazepínicos entre mulheres. Ci¬ência & Saúde Coletiva. v. 18, n. 4, p. 1131-1140, 2013.

TESSER, C. D. Medicalização social (I): O excessivo sucesso do epistemicídio moderno na saúde] Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.10, n.19, p.61-76, jan/jun 2006.

VILLA R. S. et al. El consumo de psicofármacos en pacientes que acuden a atención primaria en el principado de Asturias (España). Psicothema. v. 15, n. 4, p.650-655, 2003.

Downloads

Publicado

2021-02-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão