Benefício dos Alimentos Usados como Terapia Complementar para Candidíase Vulvovaginal Recorrente / The Benefit of Food and its Usage as Complementary Therapy for Recurrent Vulvovaginal Candidiasis

Autores

  • Letícia Firmiano Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Daniela Prado Dias Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Thalita Grazielly Santos Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Sônia das Neves Terra Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Viviane Martins dos Anjos Queiros Universidade do Estado de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v14i53.2785

Palavras-chave:

candidíase vaginal, dieta, capacidade antifúngica, probióticos

Resumo

A Candidíase Vaginal acomete um número significativo de mulheres, traz desconfortos pelos sintomas apresentados e pode tornar-se recorrente. Dessa forma, enfatiza-se a responsabilidades dos profissionais da área em priorizar a educação na saúde para a prevenção de agravos, uma vez que, a mudança de hábitos mostra-se indispensável para a prevenção de novos eventos. Esse estudo tem o objetivo de descrever os alimentos que corroboram na proliferação de bioagentes patogênicos e demonstrar a eficácia de alimentos que atuam como antifúngicos e probióticos, trazendo um comparativo entre eles e relacionar sua evolução com a recorrência da candidíase. Através de revisão literária de artigos publicados no período de 1995 a 2020, disponíveis na íntegra em língua portuguesa e inglesa, foi possível concluir que os bons hábitos alimentares mantém o pH vaginal equilibrado, impedindo a proliferação do fungo e a microbiota intestinal impacta diretamente na saúde urogenital feminina e no sistema imunológico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thalita Grazielly Santos, Universidade do Estado de Minas Gerais

Possui graduação em Biomedicina pela Universidade de Franca - UNIFRAN (2008). Pós-graduação em Biomedicina Estética pela Faculdade Unyleya (2017).Trabalhou no Laboratório de Análises Clínicas LABHOR - Unidade Itaú de Minas, de 2009 a 2015. Trabalhou no Laboratório Municipal de Itaú de Minas de 2015 a 2016. Atualmente é docente na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Acadêmica de Passos desde de 2019 e presta serviço para DICQ - Sistema Nacional de Acreditação, como auditora da qualidade para acreditação de laboratórios de análises clínicas desde 2015. Tem experiência na área de análises clínicas, gestão da qualidade e estética.

Referências

ÁLVARES, C. A., et al. Candidíase vulvovaginal: fatores predisponentes do hospedeiro e virulência das leveduras. J Bras Patol Med Lab. v. 43. n. 5. p. 319-327. 2007.

ANDRADE, V.L.A. Candidíase de repetição: uso de probióticos como terapia complementar. Portal PEBMED. 2019. Disponível em: <https://pebmed.com.br/candidiase-de-repeticao-uso-de-probioticos-como-terapia-complementar/>. Acesso em: 20 de ago. 2020.

ARITA, T.C. et al. Nutrição funcional no tratamento da candidíase vaginal. Revista Nutrição, Saúde e Performance, São Paulo, n.34, p. 38-44. 2007.

CALDERONE, RA, & FONZI, WA . Fatores de virulência de Candida albicans. Trends in Microbiology, 9 (7), 327-335. doi: 10.1016 / s0966-842x (01) 02094-7. 2011.

CASELLA, S. et al. The role of diallyl sulfides and dipropyl sulfides in the in vitro antimicrobial activity of the essential oil of garlic, Allium sativum L., and leek, Allium porrum L. Phytotherapy Research, 2012.

CHAMI, N. et al. Study of anticandidal activity of carvacrol and eugenol in vitro and in vivo. Oral Microbiol Immunol. 20(2):106-111. 2005.

COHAIN, JS. Cases series: Symptomatic Group B 684 Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.16, n.3, supl. I, p.679-684, 2014. Streptococcus vaginitis treated with fresh garlic. Integrative Medicine, v.9, n.3, p. 40-3, 2010.

C,S. Sua candidíase vive voltando? Veja como alimentação ajuda no tratamento. Rev. Humana Saúde. 2020. Disponível em: <https://www.humanasaude.com.br/noticias/sua-candidiase-vive-voltando-veja-como-alimentacao-ajuda-no-tratamento,49841#>. Acesso em: 24 de ago. 2020.

GARCIA, R. Alimentação e candidíase. Nutrição e Saúde (online). 2016. Disponível em: <http://ronutricionista.com.br/2016/03/16/alimentacao-e-candidiase/>. Acesso em: 24 de ago. 2020.

GIOLO,M.P; SVIDZINSKI, T.I.E. Fisiopatogenia, epidemiologia e diagnóstico laboratorial da candidemia J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.46 no.3 Rio de Janeiro. 2010.

FONSECA, G.M et al. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e de seu extrato aquoso. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.16, n.3, supl. I, p.679-684, 2014.

HAIAT, P.D. Prevenção e tratamento nutricional da Candidíase. 2006. Disponível em <https://www.nutconsult.com/artigos-prevencaocadidiase.htm>. Acesso em 24 de ago.2020.

JÚNIOR, Anísio Gazeta; GRIGOLETO, Andréia Regina Lopes; FREGONEZI, Paula Andrea Gabrielli. Candidíase Vaginal: uma questão de educação em saúde/Vaginal Candidiasis: a matter of education in health. Brazilian Journal of Health, v. 2, n. 2, 2014.

LIMA, T. D. et al. Candida albicans de mucosa vaginal: morfotipagem e produção de proteinase. Revista de Patologia Tropical, Goiania, v. 33, n. 1, p. 65- 70, 2004.

LOPEZ, J.E.M. Candidíase (vulvovaginal). Evidência clínica. BMJ Clin Evid. vol. 0815. 2015.

MACÊDO, D. P. C. Etiologia da candidíase esofágica e avaliação do efeito antifúngico do extrato de própolis in vitro e in vivo. Departamento de Micologia. Programa de Pós graduação em Biologia de Fungos – Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Biológicas, 2011.

NAUD, P. et al. Medicina ambulatorial condutas de atenção primária baseada em evidências. São Paulo: Artmed, 2004.

PASSOS, M. R. L.; GOULART, R. A. Doenças sexualmente transmissíveis: uma questão sócio cultural. Rio de Janeiro: Biologia e Saúde, 1989.

PÁDUA, I. P. M.; SILVEIRA I. A.; MARTINS, C. E. C. B. Aflatoxinas e risco de contaminação do leite humano. Pro Homine, v. 1, n. 1, 2002.

RODRIGUES, C.A.D. Análise do Efeito de Fungos Basidiomicetes Sobre a Micromorfologia e Crescimento de Candida albicans. Plotina, 2018.

ROSSI, T. et al. Interações entre Candida albicans e Hospedeiro. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 32, n. 1, p. 15-28, jan./jun. 2011.

SAMARANAYAKE, Y. H. et al. Differential phospholipase gene expression by Candida albicans in artificial media and cultured human oral epithelium. Acta Pathologica, Microbiologica et Immunologica, Copenhagen, v. 114, n. 12, p. 857-866, 2006

SILVA, J.L. et al. Atividade antifúngica de extratos vegetais sobre o crescimento in vitro de fitopatógenos. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável, v. 7, n.1, p. 80-6, 2012.

SHIOZAWA, P, Cechi D , Figueiredo MAP, Sekiguchi LT, Bagnoli F, Lima SMRR. Tratamento da candidíase vaginal recorrente: revisão atualizada. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa. São Paulo. 52(2):48-50. 2007.

SOBEL, J. D. et al. Treatment of complicated Candida vaginitis: comparison of single and sequential doses of fluconazole. American Journal of Obstetrics and Gynecology, New York, v. 185, no. 2, p. 363-369, 2001.

VENTUROSO, L.R. et al. Atividade antifúngica de extratos vegetais sobre o desenvolvimento de fitopatógenos. Summa Phytopathologica, v.37, n.1, p.18-23, 2011.

VASCONCELOS, C. N. E. et al. Estudo comparativo entre terapia oral e local no tratamento de corrimentos vaginais: candidíase, tricomoníase e vaginose bacteriana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 15, pp.123-128. 2016.

VICENT, J.L. et al. The prevalence of nosocomial infection in intensive care units in Europe. Results of the European Prevalence of Infection in Intensive Care (EPIC) Study. EPIC International Advisory Committee. JAMA. 274(8):639-644. 1995.

ZIMMERMMANN, J. B. et al. Estudo da candidíase vulvo-vaginal. Revista do Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, p. 38, 1995.

Downloads

Publicado

2020-12-28

Edição

Seção

Artigo de Revisão