A Poética de Miró: Uma Representatividade Negra e Periférica da Literatura Brasileira Contemporânea / Miró's Poetics: A Black and Peripheral Representation of Contemporary Brazilian Literature

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v14i52.2688

Resumo

O presente estudo procura direcionar olhares sobre a poética de Miró (2016) com temáticas voltadas à ausência dos autores negros e negras no cânone literário brasileiro ainda nos dias atuais. Ocasionada por séculos de histórias negadas ou terceirizadas, que negaram/negam a presença de escritores e poetas afro-brasileiros, a Literatura Brasileira acaba por demonstrar um desfalque na pluralidade cultural do país. A partir dos conceitos sobre Literatura Marginal e Periférica, os estudos abrem discussões utilizando os textos do poeta pernambucano para apresentar resquícios desse racismo estruturado na formação dos estudos literários brasileiros. Os métodos de pesquisa são baseados em revisão literária, em que autores como Ribeiro (2013; 2017) e Bosi (1994), apontam entendimentos sobre os principais conceitos e a interpretação dos textos poéticos oferecem compreensão das críticas sociais construídas pela produção contemporânea de Miró.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Remígio Florêncio, IF Sertão Pernambucano - Campus Petrolina Zona Rural

Doutorando em Educação - UFBA; Mestre em Educação e Cultura (UNEB); Graduado em Letras (UPE) e em Pedagogia (UNEB); Professor Língua Portuguesa - IF Sertão Pernambucano.

João de Sá Araújo Trapiá Filho, Universidade de Pernambuco - UPE

Mestrando em Letras (UFCG); Especialista em Ensino da Língua Portuguesa (IDES); Graduado em Letras (UPE); Professor Rede Privada

 

Ana Maria de Amorim Viana, Instituto Federal Sertão Pernambucano;

[1] VIANA, Ana Maria de Amorim; Instituto Federal Sertão Pernambucano; Doutorando em Letras (UERN/IF Sertão); Mestra em Letras (UFPE); Graduação em Letras (Universidade de Pernambuco).

 

Adriana Soely André Souza Melo, UNOPAR

 [2] MELO, Adriana Soely André de Souza; Doutoranda em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental - Universidade do Estado da Bahia; Polícia Militar da Bahia; Mestra em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (UNEB); Especialista em Programação do Ensino da Língua Portuguesa; em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental; Licenciada em Letras (AESET) e Bacharela em Serviço Social (UNOPAR).

Referências

BOSI. E. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 18. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

COUTINHO, A. (dir.); COUTINHO, E. F. (co-dir.). A literatura no Brasil. 7. ed. São Paulo: Global, 2004.

DUARTE, E. A. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Literafro: portal da literatura afro-brasileira, Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, fev. 2020. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/artigos/artigos-teorico-conceituais/148-eduardo-de-assis-duarte-por-um-conceito-de-literatura-afro-brasileira. Acesso em :10 abr.2020.

FERREIRA, Lígia Fonseca. Luiz Gama: Um abolicionista leitor de Renan. Estudos avançados, São Paulo, v. 21, n. 60, p. 271-287, maio/ago. 2001.

GUIMARÃES, S. P. Maioria das crianças mortas por bala perdida no Rio foi vítima de troca de tiros entre policiais e bandidos. O Globo, Rio de Janeiro, 27 set. 2019. Rio. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/maioria-das-crianças-mortas-por-bala-perdida-no-rio-foi-vitima-de-trocas-de-tiros-entre-policia-bandidos-1-23976559. Acesso em: 23 nov. 2019.

LITERATURA afro-brasileira. Produção: Meriene Mazzei. Rio de Janeiro: Canal Futura, 2015.1 vídeo (25 min.). Disponível em: https://youtu.be/oc-GF_n9Vvk. Acesso em: 10 abr. 2020.

MIRÓ, Sennor Ramos (org.). Miró até agora. 2. Ed. Recife: Cepe, 2016.

NICOLA, José. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. 13 ed. São Paulo: Editora Scipione, 2001.

OLIVEIRA, R. P. Literatura marginal: questionamentos à teoria literária. Ipotesi, Juiz de Fora, v. 15, n. 2, p. 31-39, jul./ dez. 2011.

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte. Letramento, 2013.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala não é impedir alguém de falar, é dizer que outra voz precisa ser ouvida. Direção: Geórgia Pinheiro. São Paulo: CartaCapital, 2017.1 vídeo (16 mim). Disponível em: https://youtu.be/bffEFMXH66F. Acesso em: 4 abr. 2020.

ROSÁRIO, A. T. Corpoeticidade: Poeta Miró e sua literatura performática. 2007. Dissertação (Mestrado em Teoria da Literatura) –Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

Downloads

Publicado

2020-10-30

Edição

Seção

Artigos