Retenção Prolongada Dentária e sua Relação com Aspectos Psicossociais no Desenvolvimento Infantil: Relato de Caso / Prolonged Dental Retention and its Relationship with Psychosocial Aspects in Child Development: Case Report

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v14i51.2615

Palavras-chave:

Má Oclusão, Esfoliação de dente, Bullying.

Resumo

 

     A retenção prolongada dentária ocorre no período de transição da dentição decídua para permanente, onde os dentes decíduos permanecem nas arcadas após seu período de esfoliação, gerando más oclusões dentárias que comprometem a estética facial principalmente quando há presença de irregularidades no alinhamento dentário e desarmonias esqueléticas, sendo necessário a intervenção do Cirurgião-Dentista. Essas alterações bucais se tornam um reforçador social na prática do bullying, esse termo que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, causando angústia e humilhação na vítima. Objetivo: Abordar como um caso de interferência na aparência, provocada por retenção dentária prolongada pode prejudicar a vida de uma criança em seu âmbito escolar e social abordando o bullying como possível fator agressivo e discriminador. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Diêgo Alexandre Macedo de Almeida, FAINOR

Odontologia, Psicologia

Milena Tavares de Carvalho, Fainor

Odontologia

Referências

Badauy CB. Estudo Epidemiológico da retenção Prolongada em dentes decíduos. Rev. Odontol. 2001; 3(2):35-39.

Peresa KG, Traebertb ESA, Marcenesc W. Diferenças entre autopercepção e critérios normativos na identificação das oclusopatias. Rev Saúde Pública 2002; 36(2):230-6.

Neto, AAL. Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria. Scielo. 2005. 81(5). 166-168.

Silveira APP, Moretti ABS. Relação entre Bullying e Alterações Odontológicas em escolas do ensino Fundamental do município de Alfenas-MG. 2018. 200(39), 131-137.

Tomita NE, Biella VT, Franco LJ. Relação entre hábitos bucais e má oclusão em pré-escolares. Rev Saúde Pública 2000;34(3):299-303.

Boffi JC, Frazin LCS. Bullying e a atuação da odontologia. Rev. Uningá Review. 2017. 29 (2).38-41.

BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Projeto SB Brasil: 2010. Condições de Saúde Bucal da População Brasileira 2009-2010: Resultados Principais; 2010, 70p disponivel em http://bvsms.saude.gov.br.

Morais SPT, Mota ELA, Amorim LDAF. Fatores associados à incidência de mal oclusão na dentição decídua em crianças de uma coorte hospitalar pública do nordeste brasileiro. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2014. 14 (4): 371-382.

Gimenez CMM, Moraes ABA, Bertoz AP, Bertoz FA, Ambrosano GB. Prevalência de más oclusões na primeira infância e sua relação com as formas de aleitamento e hábitos infantis. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 70 Maringá. 2008. 13(2) 70-83.

Vantine FF, Carvalho PL, Candelária LFA. Estudo dos Fatores que alteram a Cronologia de Erupção Dentária. SOTAU R. Virtual de Odontologia. 2007. 9 (1) 18-20.

Moreira AM, Pinto LS, Pinto KVA, Côrreia PG, Jeziorski SAZ, Velasque KS, Rosa DP. Impacto da má oclusão na dentição decídua e permanente na qualidade de vida de crianças e adolescentes: revisão de literatura. Rev. Bras. Odontol. 2015. 72(2). 1-2.

Teixeira FS, Campos V, Mitchell C, Carvalho LMB. Retenção prolongada de molares decíduos: Diagnóstico, etiologia e tratamento. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial. 2005. vol.10(5) 15-16.

Downloads

Publicado

2020-07-30

Edição

Seção

Relato de Caso