Ecologia e Educação Ambiental: Estudo da Degradação Ambiental para a Promoção de Práticas Educativas / Ecology and Environmental Education: Study of Environmental Degradation for the Promotion of Educational Practices

Autores

  • Allyson Francisco dos Santos Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC)
  • Luiz Henrique Ortelhado Valverde Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v14i50.2494

Palavras-chave:

Caatinga, Educação Ambiental, Impactos Ambientais

Resumo

A Caatinga tem sido alvo de alterações severas ao longo dos tempos, inclusive devido ações antrópicas, que podem desencadear a desertificação. A Ecologia e a Educação Ambiental, quando aliadas, são métodos eficazes para a resolução de problemas ambientais. Objetivou-se, nesse trabalho, analisar a degradação ambiental no Sítio Uri, Salgueiro-PE, para traçar estratégias de Educação Ambiental. Utilizou-se o método de observação, sem participação, para a identificação dos impactos. Pôde-se evidenciar indícios de degradação como o desmatamento, queimadas, dispersão de resíduos e exploração de espécies vegetais endêmicas da Caatinga para fins madeireiros. Na área estudada não foram detectadas práticas sustentáveis e de conscientização ambiental. Dessa forma, vê-se a necessidade de se estabelecer programas de Educação Ambiental, fazendo-se uso de metodologias participativas e de ações que trabalhem a percepção ambiental, haja vista tais estratégias serem eficazes para contribuir como medidas educativas e, propiciar a redução dos efeitos negativos ao meio ambiente.

 


Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Allyson Francisco dos Santos, Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC)

[1] Graduado em Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC), [email protected], Salgueiro, Pernambuco, Brasil.

Luiz Henrique Ortelhado Valverde, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

[2] Especialista em Educação Ambiental com ênfase em Espaços Educadores Sustentáveis, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), [email protected], Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Referências

ADEMA. Política Estadual de Combate à Desertificação. 2000.

ANA. Projeto de Gerenciamento Integrados das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia do São Francisco: Subprojeto 4.5C – Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – PBHSF (2004-2013). Brasília: ANA, 2003. 34p.

ARCADIS. Plano Básico Ambiental. Gestão Ambiental e Implementação de Programas Socioambientais no âmbito das obras da Ferrovia Transnordestina. Trecho: Missão Velha/CE – Salgueiro/PE. São Paulo: ARCADIS, 2006.

BARBOSA, M. P. Desertificação no Estado da Paraíba. UFCG/CTRN: Campina Grande, 2006. 37 p.

BENNETT, P.; TORRES, E. T. Delta do Jacuí – Ilhas da Pintada, Grande dos Marinheiros, Flores e Pavão: Estudo preliminar de viabilidade para tratamento de esgoto. Porto Alegre: UFRGS, 2004. 5p.

BORGES, F. M. O associativismo no Projeto São Francisco: Estudo de caso da vila produtiva rural negreiros. 2012. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Política Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2012.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DA RESERVA DA BIOSFERA DA CAATINGA. Cenários para o bioma caatinga. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Recife: SECTMA, 2004.

BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE. COORDENADORIA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL. Semiárido sobre desertificação no Nordeste. Documento final. Brasília, 1986. 215 p.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL (MMA). Convenção das Nações Unidas de combate a desertificação: Nos países afetados por seca grave e/ou desertificação, particularmente na África. 2. ed. Brasília, DF: MMA: Plano Nacional de Combate a Desertificação, 1998. 95 p.

BRITO, V. N. Diagnóstico de reconhecimento da desertificação no município de São José de espinharas – PB. Monografia (Graduação em Geografia). Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, João Pessoa-PB, 1999. 55 p.

BRITO, V. N. Diagnóstico de reconhecimento da desertificação no município de São José de espinharas – PB. Monografia (Graduação em Geografia). Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, João Pessoa-PB, 1999. 55 p.

CÂMARA, G. et al. Conceitos básicos em ciências da geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2001. 344 p.

CARVALHO, P. O. Gestão florestal sustentável e certificação. Revista Floresta. v. 11, n. 1, p. 16-21, 1998.

CAVALCANTI, R. C.; ARAÚJO, N. C. F. de. O uso de energia de biomasa no Bioma Caatinga. Semana do Meio Ambiente. Recife: Fundação Joaquim Nambuco. Recife, 2008.

CEDIPLAC. Dossiê do saneamento. Esgoto é vida: pela incorporação da coleta, tratamento e disposição do esgoto sanitário na agenda de prioridades dos municípios brasileiros. 4ed. São Paulo: CEDIPLAC, 2006. 69p.

CORREIA, K. G. et al. Atividade microbiana do solo em quatro estágios sucessionais da Caatinga no município de Santa Terezinha, Paraíba, Brasil. Engenharia Ambiental – Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 3, p. 534-549, 2009.

CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Salgueiro, estado de Pernambuco. CPRM/PRODEEM: Recife, 2005.

CUSTÓDIO, S. P.; FERREIRA, O.r M.. Condomínio residencial Aldeia do Vale: consumo de água e geração de esgoto. 15p. Universidade Católica de Goiás: Goiás, 2005.

DUARTE, S. M. A.; BARBOSA, M. P. Estudo dos recursos naturais e as potencialidades no semiárido, estado da Paraíba. Engenharia Ambiental: Pesquisa Tecnológica, v. 6, n. 3, p. 168-189, 2009.

DUQUE, J. G. O. Nordeste e as laboura xerófilas. 3 ed. Mossoró: ESAM, 1980. 76 p.

EVANGELISTA, A. R. S. O processo de desmatamento do bioma caatinga: riscos e vulnerabilidades socioambientais no território de identidade do sisal, Bahia. Revista Geográfica de América Central, Costa Rica, p. 1-13, 2011.

FERRARI, R. Modelagem dinâmica do uso e cobertura da terra da Quarta Colônia, RS. Dissertação (Mestrado em Geomática). Universidade Federal de Santa Maria, 2008. 128 p.

FILQUEIRAS, T. S. et al. Caminhamento – Um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. In: Caderno Geociência, IBGE, p. 39-43, 1994.

GOMES, L. C. F.; SILVA, G. J.; SOUSA, L. H. G. Uso de técnicas de Sensoriamento Remoto na detecção de áreas degradadas e Susceptíveis a Desertificação no Semiárido paraibano. In: Giovanni Seabra. (Org.). Terra: Qualidade de Vida, Mobilidade e Segurança nas Cidades. 1ed. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, v. 4, p. 93-103, 2013.

GUERRA, A. T. G. et al. Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 2ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, 340 p.

GUREVITCH, J.; et al. Ecologia Vegetal. 2ª ed. Porto Alegre, Editora Artmed, 2009.

HOLANDA JÚNIOR, E. V. Sistemas de produção de pequenos ruminantes no semiárido do Nordeste brasileiro. Sobral: Embrapa Caprinos, 2006, 49p.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=261220>. Acesso em: 10 dez. 2019.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. 397p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Cidades@: Salgueiro. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/salgueiro/panorama>. Acesso em: 24 abr. 2020.

JANZEN, D. H. Florestas tropicais secas: o mais ameaçado dos ecossistemas tropicais. In. WILSON, E. O. Biodiversidade. Nova Fronteira: Rio de janeiro, p. 166-176, 1997.

LAGO, A.; PÁDUA, J. A. O que é Ecologia. 1ªed, São Paulo: Brasiliense (Coleção primeiros passos; 116), 1984, 110p.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Editora Plantarum: Nova Odessa, 2009.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MAIA, G. N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. 1. ed. São Paulo: D&Z Computação Gráfica e Editora, 2004. 413 p

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005.

MARTORELL, C.; PETERS, E. The measurement of chronic disturbance and its effects on the threatened cactus Mammillaria pectinifera. Biological Conservation, v. 124, p. 199–207, 2005.

MELO, A. S. T. Desertificação. Revista da UNIPE, João Pessoa-PB, v. 2, n. 2, 1998.

MELO, A. S. T. Núcleos de desertificação na Paraíba: diagnóstico de reconhecimento dos núcleos de desertificação nos municípios de São João do Cariri e Caraúbas – PB. João Pessoa: Unijipê. Centro Universitário de João Pessoa. Curso de Geografia, 2000.

MELO, A. C. de. Uma abordagem sócio-ambiental dos resíduos sólidos urbanos da cidade de Patos Paraíba. Dissertação (Mestrado em Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco). Recife/PE: UFPE, 2001, 132f.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Manejo sustentável dos recursos florestais da Caatinga / Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Departamento de Florestas. Programa Nacional de Florestas. Unidade de Apoio do PNF no Nordeste. Natal, MMA, 2008. 28p.

MOURA, D. C. Riqueza e abundância de abelhas em diferentes estágios de degradação na Caatinga como indicadores ambientais no entorno da Usina Hidrelétrica de Xingó. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil, 2003.

PELICIONI, M. C. F.; PHILIPPI JR., A.. Bases políticas, conceituais, filosóficas e ideológicas da Educação Ambiental In PHILIPPI JR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (editores) Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2005, 878p.

PEREIRA, I. M. et al. Use-history effects on structure and flora of Caatinga. Biotropica, v. 35, n. 2, p. 154-165, 2003.

PEREIRA, L. V. Análise espacial da evolução da cobertura e uso da terra no distrito de Santa Flora, Santa Maria, RS. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria. Dissertação (Mestrado em Geomática). Universidade Federal de Santa Maia, 2008. 100 p.

PULLIN, A. S. Conservation biology. Cambridge University Press: Cambridge, 2002.

REIGOTA, M. Meio Ambiente e representação social. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2002, 87p.

RIBEIRO, E. M.; GALIZONI, F. M. Água, população rural e políticas de gestão: o caso do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Ambiente & Sociedade, v. 6, n. 1, p. 129-146, 2003.

RODRIGUES, G. S.; CAMPANHOLA, C. Sistema integrado de avaliação de impacto ambiental aplicado a atividades do Novo Rural. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 38, n. 4, p. 445-451, 2003.

RODRIGUES, N. M. Potencialidades e impactos ambientais no Parque Nacional do Catimbau e sua zona de amortecimento. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil, 2006.

RODRIGUES, V. Desertificação: As relações entre suas causas e as atividades humanas. Interciência, Caracas, v. 12, n. 2, 1987.

RODRIGUES, V., et al. Avaliação do quadro de desertificação no Nordeste do Brasil: Diagnósticos e Perspectivas. In: Desenvolvimento sustentável no Nordeste. Brasília: IPEA, p. 263-304, 1995.

ROSA, R. S. et al. Diversidade, padrões de distribuição e conservação dos peixes da caatinga. In: Ecologia e Conservação da Caatinga. 3ed. LEAL, I. R.; TABARELLI, M.;

SÁ, I. B. A importância da proteção legal da Caatinga na relação água-desertificação. II Semiário Internacional Cyted-XVII: um enfoque integrado para a gestão sustentável da água – experiências em regiões semiáridas (Resumos). Salvador: Editora da UFBA, 2002.

SÁ, I. B.; SÁ, I. I. S. Desertificação de áreas agrícolas no semi-árido brasileiro. In: Francisco Cláudio Lopes de Freitas; Décio Karam; Odaci Fernandes de Oliveira; Sergio Oliveira Procópio. (Org.). Anais... I Simpósio sobre manejo de plantas daninhas no semiárido. 1 ed. Mossoró: Queima-Bucha, p. 53-68, 2007.

SANTOS, J. M. F. F. Diversidade e abundância interanual no componente herbáceo da Caatinga: paralelos entre uma área preservada e uma área antropizada em regeneração natural. Recife: Dissertação Mestrado, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2010. 77p.

SAUSEN, T. M. Sensoriamento remoto e suas aplicações para recursos naturais. São José dos Campos-SP. Documentação e Programas Especiais INPE, p. 31-45, 2000.

SILVA, C. R. de O. Metodologia e organização do projeto de pesquisa: guia prático. Fortaleza, CE: Editora da UFC, 2004.

SILVA, E. L. da.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3ª ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001.

SILVA, R. C. B. da. A participação social como estratégia de desenvolvimento local sustentável: estudo do reassentamento da Vila Produtiva Rural VPR Negreiros, no projeto da transposição do Rio São Francisco. 2015. 145 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Gestão Ambiental, Dpe, Ifpe, Recife, 2015

SILVA, V. U. F. da. Zoneamento ambiental como instrumento de gestão para avaliação da vulnerabilidade ao processo de desertificação: análise do Município de Salgueiro – PE. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Gestão e Políticas Ambientais, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

SILVA, V. U. F. da. Zoneamento ambiental como instrumento de gestão para avaliação da vulnerabilidade ao processo de desertificação: análise do Município de Salgueiro – PE. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Gestão e Políticas Ambientais, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.

SOUSA, W. P. The role of disturbance in natural communities. Annual review of Ecology and Systematics, v.15, p. 353-391, 1984.

SOUTO, A.; HAZIN, C. Diversidade animal e desertificação no semiárido nordestino. Biológicas Brasílica, v. 6, n. 2, p. 39-50, 1994.

TEUCHLER, H.; MOURA, A. S. Quanto vale a Caatinga. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2002.

VASCONCELOS SOBRINHO, J. Processos de desertificação no nordeste brasileiro. Recife, SUDENE-DDL, 1982. 18p.

VELLOSO, A. L.; SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F. G. Ecorregiões do bioma Caatinga. APNE/The Nature Conservancy, Recife, 2002.

VIEIRA, D. L. M. SCARIOT, A. Principles of natural regeneration of tropical dry forests for restoration. Restoratoion Ecology, v. 14, p. 11-20, 2006.

Downloads

Publicado

2020-05-30

Edição

Seção

Artigos