Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses de vida na Região do Araripe

Autores

  • Cícero Cruz Macedo Universidade Federal do Ceará - UFC/CE
  • Luiz Carlos de Abreu Faculdade de Medicina do ABC - SP
  • Andréia Manoele Henrique
  • Maria de Fátima Lopes da Cruz
  • Gislene Farias de Oliveira
  • João Saraiva da Cruz Neto
  • Leonardo Lopes da Cruz
  • Maria Eliana Pierre Martins
  • Sionara Melo Figueiredo Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v7i21.249

Palavras-chave:

Aleitamento materno, Saúde infantil, Promoção da saúde

Resumo

O aleitamento materno tem se constituído uma das medidas mais importantes e necessária para um melhor desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida. A literatura tem demonstrado através de inúmeros estudos que esta prática é capaz de prevenir distúrbios nutricionais e metabólicos, inclusive em idades mais avançadas. Desde maio de 2009, o Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo (HMMSM), em Ipubi – PE, passou a oferecer como estratégia de saúde, um programa de aleitamento materno exclusivo. O Método constou do acompanhamento de crianças em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, no HMMSM, através de orientação e apoio de equipe multidisciplinar,  evitando a prática do aleitamento misto ou artificial.  Dentre os principais objetivos do presente estudo estão: a) Funcionar como iniciativa de saúde destinada a realizar assistência continua através de equipes multiprofissionais; b) Desenvolver ações de promoção, prevenção e apoio, realizando diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, características do nível primário de atenção; c) Trabalhar no seu território de abrangência - a área que está sob sua responsabilidade. Resultados:  Entre 2009 a 2012, o número de consultas em crianças menores de 6 meses cresceu de 357 paara 835 e,  o aleitamento materno exclusivo cresceu de 74,63% para 78,30% de 2008 a 2012. Segundo a SIAB a taxa de arreia em menores de 1 ano, caiu de 5 em 2008 para nenhum caso em 2012. O número de hospitalizações por pneumonia, caíram de 7 casos em 2008 para nenhum caso em 2012.  Conclusão: A  implantação do Programa trouxe benefícios para as crianças, mães e para o próprio município, que reduziu em 67% (sessenta e sete por cento) os atendimentos e internamentos em crianças menores de 2 (dois) anos, conseqüentemente  reduzindo os custos municipais com a saúde, nesta dimensão. Portanto, este trabalho reafirma que o estímulo ao aleitamento materno exclusivo, é uma fórmula relativamente econômica e segura de promoção da saúde, devendo ser incentivada como prioritária, enquanto política pública.

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Biografia do Autor

Cícero Cruz Macedo, Universidade Federal do Ceará - UFC/CE

Professor da Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2013-11-22

Edição

Seção

Psicologia e Saúde