Percepção de Universitários sobre a Utilização de Casos Clínicos no Processo de Ensino e Aprendizagem / University Perception on the use of Clinical Cases in the Teaching and Learning Process
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v13i48.2263Palavras-chave:
Aprendizagem, Ensino, Casos clínicosResumo
A utilização do estudo de caso clínico tem como intuito descrever, analisar, observar mudanças, explorar causas e entender determinados fenômenos, se mostrando portanto, eficiente no desenvolvimento e na resolução de problemas. Além disso, possibilita que os discentes adquiram conhecimentos de situações reais. O objetivo do presente estudo será compreender a percepção dos discentes sobre a utilização de estudo de casos clínicos como estratégia para o processo de ensino e aprendizagem. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. A população foi composta por discentes do 10° semestre do curso de fisioterapia de uma instituição privada, situada na cidade de Vitória da Conquista, Bahia. A coleta de dados só teve início após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa, foi realizada através da aplicação de um questionário contendo perguntas relacionadas ao perfil acadêmico dos discentes e a percepção destes sobre a utilização de casos clínicos como estratégia de ensino para o processo de ensino e aprendizagem. A análise dos dados foi realizada através da análise de Bardin. Os discentes participantes da pesquisa perceberam a estratégia de ensino de estudo de casos clínicos de forma positiva. Eles identificaram que este método relaciona a teoria com a prática, incentiva o planejamento de intervenções, estimulando o raciocínio clínico, facilitando o processo de ensino e aprendizagem e preparando-os para formação profissional. Os discentes não identificaram aspectos negativos, entretanto, apontaram como dificuldade, realizar a correlação da teoria com a prática e compreender informações que envolvam diferentes disciplinas. Novos estudos devem ser realizados envolvendo esta temática e incentivando a interdisciplinaridade.
Downloads
Referências
ALMEIDA APS, SOUZA NVDO. Estudo de caso: uma estratégia para construção de atitude crítico-reflexiva em discente de Enfermagem. Rev enferm UERJ 2005; 13: 204-9.
BARBEL, As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Rev.semina:Ciências Sociais e Humanas, Londrina v. 32 n. 1, p.25-40, jan/jun 2011.
BOLLELA et al. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Rev. Medicina Ribeirão Preto, Ribeirão Preto , v.47, n.03 p.293-300, 2014.
BORGES, T.S.; ALENCAR G. Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Rev. Cairu. n.04, p. 119-143, 2014.
BRIAN M, PAT D. The use of case studies as a learning method during pre-registration critical care placements. Nurse Education in Practice 2004; 4: 208-15.
CASTANHO, S. & CASTANHO, M. E. Temas e textos em metodologia do ensino superior. Ed. Papirus, 2001.
FREIRE P. Pedagogia do oprimido. 50 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2012.
FRIZON, Monitoria: uma modalidade de ensino que potencializa a aprendizagem colaborativa e autorregulada. Rev. Pro-posições, Campinas, v. 27, n.1, p. 133-153, jan/abr 2016.
GALDEANO, L.A.R; ZAGO, Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso clínico. Rev. Latino-am Enfermagem, v.11, n. 03, p.371-375 mai/jun 2003.
HAMELO-SILVER, Problem-Based Learning: What and How Do Students Learn?, v.16, n.3, p.235-266, 2004.
LIBÂNEO, J. C. O processo de ensino na escola. São Paulo: Cortez, p. 77-118, 1994.
LEÃO, Paradigmas contemporâneos de educação: Escola tradicional e escola construtivista, Rev. Cademos de pesquisa n. 107, p.187-206, julho/1999.
MASETTO, M.T. (Org.) docência na universidade. Ebook. Campinas: papirus, 2014.
MELLO et al, metodologias de ensino e formação na área da saúde: revisão da literatura, Rev.CEFAC [online]. v.16, n.6, p. 2015-2028, 2014;NEVES, Pesquisa qualitativa- características, usos e possibilidades, Rev.Caderno de pesquisa em administração, São Paulo v. 1, n.3, 2°sem/1996.
MIRANDA KCL, BARROSO MGT. A contribuição de Paulo Freire à prática e educação crítica em enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem 2004; 12 (8): 631-55.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2010.
PAIVA, M. R. F.; PARENTE, J. R. F.; BRANDÃO, I. R.; QUEIROZ, A. H. B. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. SANARE, Sobral -
V.15 n.02, p.145-153, Jun./Dez. – 2016.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. Docência no ensino superior. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
POLIT, DF & HUNGLER, BP. 1995. Pesquisa em Enfermagem: Princípios e Métodos. 5ª edição. Filadélfia: Lippincott.
PROCHNOW A. L. C; VIEIRA A. N. G; MARCHESAN M. T. N. O internalismo social de vigotski e o contructor de crenças sobre o ensino e aprendizagem de linguas. Rev. scripta, Belo Horizonte, v.19, n. 36, p. 229-240, 2015.
ROESCH, M. S.A.; FERNANDES, F. Como escrever casos para o ensino de administração. São Paulo: Atlas, p.159, 2007.
RUDOVAL et al, estudo de caso como uma estrategia de ensino na graduação:percepção dos graduandos em enfermagem Rev Cuidarte programa de enfermaria udes 2014; 5(1): 606-12
SALATA, Ensino superior no Brasil das últimas décadas redução nas desigualdades de acesso? Porto Alegre 2018.
SANTOS C. A. M. O uso de metodologias ativas de aprendizagem a partir de uma perspectiva interdisciplinar, in:Anais educere Xlll congresso nacional de educação, paraná 2015.
SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e Performance Motora: dos princípios à prática. Tradução Flávia da Cunha Bastos; Olívia Cristina Ferreira Ribeiro. São Paulo: Movimento, 1993. Cap. 19, p. 227-259.
SILVA A. H.; FOSSÁ M. I. T. Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Rev. eletrônica issn 1677 4280, v. 17, n. 1, 2015.
TACHIBANA T.Y.; FILHO N. M; KAMATSU B. Ensino superior no Brasil, Rev. Insper centro de políticas públicas, São Paulo v. 14, 2015.
VIEIRA V. A. As tipologias e caracteristicas da pesquisa de marketing. Rev. da FAE, Curitiba, v.5, n. 1, p.61-70, 2002.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.