Perfil Epidemiológico dos Casos de Hanseníase no Nordeste Brasileiro no Período de 2010-2017: Doença Negligenciada / Epidemiological profile of leprosy cases in the northeastern Brazil during the period of 2010 to 2017: Neglected Disease

Autores

  • Maria Rosa Gonçalves Nunes Centro Universitário Maurício de Nassau
  • Beatriz Santana de Souza Lima Centro Universitário Maurício de Nassau

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i48.2262

Palavras-chave:

Hanseníase, Doença Negligenciada, Perfil Epidemiológico.

Resumo

O presente trabalho tem como proposta traçar o perfil epidemiológico da hanseníase no Nordeste Brasileiro no período de 2010 a 2017, visto que, trata-se de uma doença negligenciada e de grande impacto para saúde pública brasileira. Ao adentramos no cenário dessa doença tão estigmatizada, discriminada e ainda desconhecida por muitos surgiu a necessidade de se fazer um levantamento de sua prevalência no Nordeste brasileiro, que por ventura, é uma região com problemas sociais históricos. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e retrospectivo. Foram utilizados dados secundários encontrados no SINAN por meio do DATASUS do Ministério da Saúde. O estudo mostra como a hanseníase se comporta entre a população desde a sua incidência e prevalência distribuída entre os Estados do Nordeste, faixa etária, gênero, classificação operacional e forma clínica. Este trabalho poderá contribuir com informações confiáveis sobre o perfil epidemiológico da hanseníase no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2017 e quiçá ajudar na elaboração de políticas públicas para eliminação da hanseníase como problema de saúde pública como preconiza a OMS.

Downloads

Biografia do Autor

Maria Rosa Gonçalves Nunes, Centro Universitário Maurício de Nassau

1 Graduanda do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau; rosa.gnunes@gmail.com;

Beatriz Santana de Souza Lima, Centro Universitário Maurício de Nassau

² Mestra em Enfermagem e Profª do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau; biassl@hotmail.com.


 

Referências

ALVES, Elioenai Dornelles; FERREIRA, Telma Leonel; FERREIRA Isaias Nery. (Org.). Hanseníase avanços e desafios. Brasília: Universidade de Brasília, 2014. 494 p. (Coleção PROEXT). Disponível em: http://www.morhan.org.br/views/upload/ hanseniaseavancoes.pdf>. Acesso em: 16 out. 2019.

BARBOSA, Débora Regina Marques et al. Perfil epidemiológico da hanseníase em cidade hiperendêmica do Maranhão, 2005-2012. Revista Rede de Cuidados em Saúde. V 8, n 1, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico- operacional, Brasília, 2016. 58p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase. Brasília, 2017. 70p.

BRASIL. Ministério da Saúde. (Org.). Hanseníase: o que é, causas, sinais e Sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019.

BOIGNY, Reagan Nzundu et al. Persistência da hanseníase em redes de convívio domiciliar: sobreposição de casos e vulnerabilidade em regiões endêmicas no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 2, e00105318, 2019.

FREITAS, Lúcia Rolim Santana de; DUARTE, Elisabeth Carmen; GARCIA, Leila Posenato. Análise da situação epidemiológica da hanseníase em uma área endêmica no Brasil: distribuição espacial dos períodos 2001 - 2003 e 2010 - 2012. Rev. bras. epidemiol. São Paulo, v. 20, n. 4, p. 702-713, dez. 2017.

GUERREIRO, Eryjosy Marculino; FERREIRA, Telma Leonel; FERREIRA, Isaias Nery (Org.). Hanseníase Avanços e Desafios. Brasília, 2014. Núcleo de Estudos em Educação e Promoção da Saúde – NESPROM/UnB. Disponível em: <http://www.morhan.org.br/views/upload/hanseniaseavancoes.pdf>. Acesso em: 15 set. 2019.

LEG. Laboratório de Estatística e Geoinformação. Tipos de variável. Curitiba, 2012. Disponível em: <http://leg.ufpr.br/~silvia/CE055/node8.html>. Acesso em: 16 out.

LIMA, Jaciara Raquel Barbosa de; NUNES, Daniely Oliveira; DIAS, Artur Gomes. Distribuição da hanseníase no estado da Bahia: uma abordagem socioambiental da doença. 2016. Revista Científica da FASETE. Disponível em: <https://www.fasete.edu.br/revistarios/media/revistas/2016/11/distribuicao_da_hanse niase_no_estado_da_bahia.pdf>. Acesso em: 16 out. 2019.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Estratégia Global para Hanseníase 2016-2020. Aceleração rumo a um mundo sem hanseníase, Nova Deli, 2016.

PRATES, Elton Junio Sady et al. Abordagens educativas: a hanseníase no âmbito escolar. Ciência ET Praxis (Qualis B3 - 2017-2018), [S.l.], v. 9, n. 18, p. 29-34, nov. 2017. ISSN 1983-912X.

PIRES, Carla Andrea A. et al. Hanseníase em menores de 15 anos: a importância do exame de contato. Rev. paul. pediatr. São Paulo, v. 30, n. 2, p. 292-295. 2012.

RIBEIRO, Mara Dayanne Alves; SILVA, Jefferson Carlos Araújo; OLIVEIRA, Sabrynna Brito. Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana de Salud Pública [online]. 2018, v.42.

SILVA, David Darnis Bezerra da et al. Hanseníase na população idosa de Alagoas. Rev. bras. geriatr. gerontol. Rio de Janeiro, v. 21, n. 5, p. 553-561, outubro de 2018.

SOUZA, Carlos e RODRIGUES, Mércia. Magnitude, tendência e espacialização da hanseníase em menores de 15 anos no estado da Bahia, com enfoque em áreas de risco: um estudo ecológico. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. V. 11, n. 20, p. 201 - 212, 27 jul. 2015.

SOUZA, Eliana Amorim. et al. Hanseníase e gênero no Brasil: tendências em uma área endêmica da região Nordeste, 2001-2014. Revista de Saúde Pública. [Online]. 2018, v. 52, p. 20.

SOUZA, Larissa Ribeiro de et al. Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Revista Acadêmica Multidisciplinar da Faculdade do Noroeste de Minas – FINOM. [Online]. V. 1, n. 16, 2019.

Downloads

Publicado

2019-12-29

Edição

Seção

Artigos