Avaliação em Lactentes Prematuros, segundo a Escala Survey of Wellbeing of Young Children / Evaluation in Premature Infants, according to the Survey of Wellbeing of Young Children Scale

Autores

  • Wiara Dias Teixeira Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR)
  • Laisla Pires Dutra Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR)
  • Aiala Galvão Viana Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR).
  • Amanda Marques Santos Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR).

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i48.2226

Resumo

O presente artigo tem como objetivo avaliar o desenvolvimento motor em lactentes prematuros, segundo a escala Survey of Wellbeing of Young Children (SWYC). Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal de caráter descritivo e exploratório, realizado com mães de lactentes prematuros com idade gestacional corrigida de 2 a 18 meses, atendidos em um serviço de follow-up em uma universidade privada do interior da Bahia. A análise do estudo foi realizada de forma descritiva pelo software estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 21.0. Este estudo reafirma a tendência de que crianças prematuras têm mais chances de demonstrarem habilidade motora, cognitiva e funcional inferior que aquelas nascidas a termo, relevando a importância da avaliação precoce, para que o estímulo ocorra o quanto antes. Por não haver uma variação muito significativa de sujeitos, não podemos inferir sobre em que outras condições o desenvolvimento dessas crianças seria mais ou menos afetado. Levando em conta os altos índices de sobrevivência dos infantes prematuros que nascem com baixo peso, mesmo em lares com estabilidade socioeconômica e afetiva, os resultados encontrados neste estudo permitiram reforçar a necessidade de condições adequadas para que estes bebês prematuros se desenvolvam sem sequelas.

 

Palavras-chaves: Desenvolvimento Infantil. Estimulação precoce. Prematuro.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wiara Dias Teixeira, Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR)


[1] Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). [email protected];

Laisla Pires Dutra, Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR)

[2] Mestrado em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Brasil. Professora Orientadora pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). [email protected];

Aiala Galvão Viana, Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR).

3 Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). [email protected];

Amanda Marques Santos, Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR).

4 Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). [email protected].


 

 

Referências

BUFFONE, Flávia Regina Ribeiro Cavalcanti; EICKMANB, Sophie Helena; LIMAB, Marília de Carvalho. Processamento sensorial e desenvolvimento cognitivo de lactentes nascidos pré-termo e a termo. Cad. Ter. Ocup., São Carlos, v. 24, n. 4, p.695-703, 2016.

BATISTA, Flavia Hashizume et al. Prevalência e fatores associados ao consumo de álcool durante a gravidez.. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, [s.l.], v. 17, n. 2, p.271-279, jun. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1806-93042017000200004.

COSCIONI, Vinicius et al. Pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano: uma pesquisa com adolescentes em medida socioeducativa. Psicologia USP, [s.l.], v. 29, n. 3, p.363-373, dez. 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420170115.

DANIEL, E.D. Condições socioeconômicas das famílias e associação com atraso de desenvolvimento e alteração de comportamento em crianças do município de Araranguá-SC. 2017 (TESE).

FORMIGA, C.K.M.R; LINHARES, M.B.M. Avaliação do desenvolvimento inicial de crianças nascidas pré-termo. Rev Esc Enferm USP. 44(2):472-80; 2009.

FERREIRA, Andréia M.; BERGAMASCO, Niélsy H. P.. Análise comportamental de recém-nascidos pré-termos incluídos em um programa de estimulação tátil-cinestésica durante a internação hospitalar. Rev Bras Fisioter, São Carlos, p.141-148, 2010.

GALLAHUE, D.L; OZMUNT, J.C; GOODWAY, J.D. Compreendendo o Desenvolvimento Motor -Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. 7 ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

GOMES, Marília Miranda Forte; TURRA, Cássio M.; FÍGOLI, Moema Gonçalves Bueno. Associação entre mortalidade e estado marital: uma análise para idosos residentes no Município de São Paulo, Brasil, Estudo SABE, 2000 e 2006. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p.566-578, mar. 2013.

KLOSSOSWSKI, D.G. et al. Assistência integral ao recém-nascido prematuro: implicações das práticas e da política pública. Rev CEFAC 18(1): 137-150, 2016.

LOURENÇO, Márcia Aguiar; DESLANDES, Suely Ferreira. Experiência do cuidado materno e amamentação sob a ótica de mulheres vítimas de violência conjugal. Revista de Saúde Pública, [s.l.], v. 42, n. 4, p.615-621, ago. 2008. UNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-89102008005000040.

LUZ, Thaís Rocha; ROCHA, Thyara Vivianne de Sousa; BENEVIDES, Samanda Sousa Barbosa. A relação de indice de apgar com sequelas neuropsicomotoras em recém-nascidos. X Semana de Iniciação Cientifica da Faculdade R. Sá, Picos, n. 1-11, p.1-11, 2014.

MOREIRA, Rafaela Silva et al. Adaptação Transcultural do instrumento de vigilância do desenvolvimento infantil “Survey of Wellbeing of Young Children (SWYC)” no contexto brasileiro. Journal Of Human Growth And Development, [s.l.], v. 29, n. 1, p.28-38, 6 maio 2019. NEPAS. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.145001.

MOREIRA, R.s. et al. “Pesquisa sobre o bem-estar de crianças pequenas (SWYC)”: como se encaixa no rastreamento do atraso no desenvolvimento de crianças brasileiras de 4 a 58 meses ?.Research In Developmental Disabilities, [s.l.], v. 78, p.78-88, jul. 2018. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.ridd.2018.05.003.

MOREIRA, R.S. Triagem de atraso de desenvolvimento e de alterações de comportamento: estudo normativo do “survey of well being of young children (swyc)” no contexto brasileiro. Tese (Doutorado em ciências da saúde – saúde da criança e do adolescente). Faculdade de Medicina de Universidade Federal de Minas Gerais. 2016.

MOREIRA, E.G; GRAVE, M.T.Q. Avaliação do desenvolvimento motor de crianças prematuras nascidas em uma pequena cidade do vale do rio dos sinos. Revista destaques acadêmicos, vol. 6, n. 3, 2014 - CCBS/UNIVATES.

MAGGI, Eliane F. et al. Crianças prematuras apresentam desempenho motor, cognitivo e funcional desfavorável quando comparadas a pré-escolares a termo. Jornal de Pediatria, [s.l.], v. 90, n. 4, p.377-383, jul. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2013.10.005.

NASCIMENTO, Ana Luisa V.; SOUZA, Amanda Fernandes O. de; AMORIM, Ana Carolina R. de. Ingestão de bebidas alcoólicas em lactantes atendidas em Hospital Universitário. Ilha do Leite, p.198-204, 15 jan. 2013.

OLIVEIRA, L.L. et al. Fatores maternos e neonatais relacionados à prematuridade. Rev Esc Enferm USP.50(3):382-389; 2016.

OLIVEIRA, MAXWELL FERREIRA DE. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Catalão: UFG, 2011.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Sobreviver e prosperar: transformando o cuidado de todo recém-nascido pequeno e doente. Principais conclusões. Genebra: World Health Organization; 2018 (WHO/FWC/MCA/18.11).

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Nascimento prematuro. Genebra: WHO. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/preterm-birth. Acessado em: 27 de Março de 2019.

PANCERIA, C; PEREIRAB, K; VALENTINIB, N.C. A intervenção motora como fator de prevenção de atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo de bebês durante o período de internação hospitalar. Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 25, n. 3, p. 469-479, 2017.

PASCHOARELLI, L.C; MEDOLA, F.O; BONFIM, G.H.C. Características Qualitativas, Quantitativas e Qualiquantitativas de Abordagens Científicas: estudos de caso na subárea do Design Ergonômico. Revista de Design, Tecnologia e Sociedade, 2(1), 2015.

RIBEIRO, Gabriella Landim. Intervenções precoces no desenvolvimento motor do prematuro – revisão sistemática. 2018. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.

Downloads

Publicado

2019-12-29

Edição

Seção

Artigos