Acolhimento com classificação de riscos em um Centro de Atenção Psicossocial / Reception with risk classification in a Psychosocial Care Center

Autores

  • Patrícia Bitencourt Toscani Greco Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Santiago (RS)
  • Aline Soares da Silva Escola Técnica José Gomes – SEG- São Luiz Gonzaga, (RS), Brasil.
  • Bibiana Kozorosky Palmeiro Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC - Santa Cruz do Sul (RS) - Brasil
  • Camila Milene Soares Bernardi Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Santiago (RS) – Brasil.
  • Sandra Ost Rodrigues niversidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)- Campus Santiago. Santiago (RS)
  • Fernanda Belle Barichello Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)- Campus Santiago. Santiago (RS), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i47.2108

Palavras-chave:

Acolhimento. Classificação. Enfermagem. Saúde Mental.

Resumo

O objetivo geral foi implantar o Acolhimento com Classificação de Riscos em um Centro de Atenção Psicossocial, a fim de ampliar a resolutividade do serviço. Trata-se de um relato de experiência acerca da implantação de um instrumento para a realização do Acolhimento e Classificação de Risco em um Centro de Atenção Psicossocial. Ocorreu na região centro oeste do Rio Grande do Sul, no período de agosto à novembro de 2017. Primeiramente, elaborou-se de forma coletiva um instrumento para o Acolhimento e Classificação de Risco e posteriormente aconteceu a implementação da prática, o que viabilizou acolhimento com agenda aberta, bem como, auxiliou na reorganização do fluxo de atendimento do serviço. Possibilitou melhorar o fluxo dos atendimentos aos usuários, e, refletir sobre gestão compartilhada dos cuidados a saúde e sugerir o apoio matricial como estratégia para implantação do Acolhimento com Classificação de Risco em saúde mental na Atenção Primária à Saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Patrícia Bitencourt Toscani Greco, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Santiago (RS)

1 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Santiago (RS) – Brasil. E-mail: [email protected]

Aline Soares da Silva, Escola Técnica José Gomes – SEG- São Luiz Gonzaga, (RS), Brasil.

2 Enfermeira. Docente na Escola Técnica José Gomes – SEG- São Luiz Gonzaga, (RS), Brasil.

Bibiana Kozorosky Palmeiro, Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC - Santa Cruz do Sul (RS) - Brasil

3 Psicóloga. Mestre pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC - Santa Cruz do Sul (RS) - Brasil. E-mail: [email protected]

Camila Milene Soares Bernardi, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Santiago (RS) – Brasil.

4 Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - Santiago (RS) – Brasil. E-mail: [email protected]

Sandra Ost Rodrigues, niversidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)- Campus Santiago. Santiago (RS)

5 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)- Campus Santiago. Santiago (RS), Brasil. E-mail: [email protected]

 

Fernanda Belle Barichello, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)- Campus Santiago. Santiago (RS), Brasil.


6 Psicóloga. Mestre em Psicologia. Docente Titular do Departamento de Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)- Campus Santiago. Santiago (RS), Brasil. E-mail: [email protected]

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Guia estratégico para o cuidado de pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas: Guia AD. Brasília: Ministério da Saúde. 2015b.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como lugares da atenção psicossocial nos territórios: orientações para elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de CAPS e de UA. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.a

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. – 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

DUARTE, M. L. C.; OLSCHOWSKY, A. Fazeres dos enfermeiros em uma unidade de internação psiquiátrica de um hospital universitário. Rev. bras. enferm., v. 64, n. 4, p. 698-703, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672011000400011.

FILHO ALMEIDA, A. J.; et al. Trajetória histórica da reforma psiquiátrica em Portugal e no Brasil. Rev. Enf. Ref., v. serIV, n. 4, p. 117-125, 2015.

LIMA, M.; DIMENSTEIN, M. O apoio matricial em saúde mental: uma ferramenta de apoio à atenção à crise. Interface (Botucatu), v. 20, n. 58, p. 625-635, 2016.

MAYNART, W. H. C.; et al. A escuta qualificada e o acolhimento na atenção psicossocial. Acta Paul Enferm., v. 27, n. 4, p. 300-3, 2014.

MOREIRA, M. I. B.; ONOCKO-CAMPOS, R. T. Ações de saúde mental na rede de atenção psicossocial pela perspectiva dos usuários. Saude soc., v. 26, n. 2, p. 462-474, 2017.

OLIVEIRA, A. B.; et al. Acolhimento na Rede de Atenção Psicossocial: Revisão Integrativa da Literatura. Id on Line Rev.Mult. Psic., v. 13, n. 45 - SUPLEMENTO 1, p. 318-332, 2019.

PEGORARO, R. F.; BASTOS, L. S. N. Experiências de acolhimento segundo profissionais de um centro de atenção psicossocial. Rev Enferm Atenção Saúde, v. 6, n. 1, p. 3-17, 2017.

PELISOLI, C.; et al. Acolhimento em saúde: uma revisão sistemática em periódicos brasileiros. Estud. psicol. v. 31, n. 2, p. 225-235, 2014.

SACOMAN, T. M.; et al. Implantação do Sistema de Classificação de Risco Manchester em uma rede municipal de urgência. Saúde debate, v. 43, n. 121, p. 354-367, 2019.

SILVA FILHO, J. A.; BEZERRA, A. M. Acolhimento em saúde mental na Atenção Primária à Saúde: revisão integrativa. Id on Line Rev.Mult. Psic., v. 12, n. 40, p. 613-627, 2018.

SILVA, P. M.; BARROS, K. P.; TORRES, H. C. Acolhimento com Classificação de Risco na Atenção Primária: Percepção dos Profissionais de Enfermagem. Rev Min Enferm., v. 16, n. 2, p. 225-231, 2012.

SILVA, T. F.; ROMANO, V. F. Sobre o acolhimento: discurso e prática em Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro. Saúde debate, v. 39, n. 105, p. 363-374, 2015.

SOUZA, T. H.; ZEFERINO, M. T.; FERMO, V. C. Recepção: ponto estratégico para o acesso do usuário ao Sistema Único de Saúde. Texto contexto - enferm., v. 25, n. 3, e4440015, 2016.

SUCIGAN, D. H. I.; TOLEDO, V. P.; GARCIA, A. P. R. F. Acolhimento e Saúde Mental: Desafio profissional na Estratégia Saúde da Família. Rev Rene, v. 13, n. 1, p. 2-10, 2012

Downloads

Publicado

2019-10-28

Edição

Seção

Relato de Experiência